As aves migratórias são vistas entre os ornitólogos, cientistas especialistas no estudo desses animais, como excelentes indicadores da qualidade de vida. "Elas só param onde a oferta de alimentos é abundante. Por isso, esses locais de parada representam um sinal de que o ambiente continua saudável", explica a pesquisadora Inês Nascimento, do Centro de Pesquisa para a Conservação das Aves Silvestres, Cemave. Neste momento, a maioria dos mais de 80.000 maçaricos que migram anualmente já está na Terra do Fogo, na Argentina, ou a caminho de lá. Entre vôos com fantásticas formações sincronizadas, preparam-se para guardar energias suficientes para a volta, entre março e abril. Serão outros 16.000 quilômetros em direção ao norte, na longa viagem ao Ártico. Os maçaricos de peito vermelho vivem, em média, dez anos, período em que viajarão mais de 300.000 quilômetros – o equivalente a sete voltas consecutivas em torno da linha do Equador.
Fonte:http://veja.abril.com.br/271099/p_104.html
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Imagens:Bom Dia Ceará/TV Verdes Mares. 20/03/2012
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