Bem Vindo

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

CENTENÁRIO DO EDUCADOR ARI DE SÁ CAVALCANTE - EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE JOVENS.



Neste domingo, dia 26 de agosto, é lembrado o centenário de nascimento do educador Ari de Sá Cavalcante. Um livro com a história dele, que também foi político, jornalista e escritor, será lançado pela família, além de uma publicação com fotos de Guaramiranga, relembrando locais por onde ele passou antes de morrer. Ari de Sá foi um nome importante para o sistema educacional cearense. Ele nasceu em Jucás e morreu aos 49 anos, deixando esposa, cinco filhos e sua marca na história do Ceará.

O livro "Centenário de Nascimento - professor Ari de Sá Cavalcante" reúne um pouco da história do educador e textos de 38 pessoas, entre familiares, amigos e ex-alunos. São relatos de quem conviveu e aprendeu com o mestre. A obra tem lançamento este mês, restrito à família.

Em um dos depoimentos do livro, o presidente do Instituto do Ceará, ex-aluno do Farias Brito e ex-governador do Ceará, Lúcio Alcântara, conta que foi na adolescência que conheceu Ari, quando o visitava na companhia dos pais.

"Guardo dele, desse período, a imagem de um tipo bonachão, afável, que apreciava interagir com os jovens", escreve. Mais tarde, estudou no colégio que o mestre dirigia. "Ari de Sá teve uma carreira muito bem sucedida como professor. Ele é um exemplo de pessoa que teve a vida dedicada à educação e à formação de jovens ", relata Lúcio Alcântara ao O POVO.

"Este livro é a expressão dos que plantam suas sementes, obtêm bons frutos e deixam legado importante para aqueles que prosseguem", escreve a integrante do Grupo Crítica Radical, Maria Luíza Fontenele, em seu depoimento.

A também ex-parlamentar conheceu Ari nos tempos de militância acadêmica. "Além de nos instigar nesse novo aprendizado, era da estirpe do professor observar nesses alunos o esteio de uma nova educação e um novo padrão de conhecimento científico", relata. 

"Reverencio com muita emoção o querido professor com a afirmação: Dr. Ari, presente hoje e sempre com os que marcam nossas vidas", finaliza.

Ari de Sá Cavalcante morreu no dia 8 de setembro de 1967, quando se submetia a uma cirurgia no coração, em São Paulo, no hospital Beneficência Portuguesa.

Por Fortaleza, há algumas homenagens ao educador. O nome está perpetuado em uma rua do bairro Barra do Ceará, bem como uma praça do bairro Parque Araxá, na avenida Jovita Feitosa.

No ano do falecimento de Ari, que foi professor e diretor da Faculdade Estadual de Ciências Econômicas, foi escolhido como patrono dos formandos do curso de Economia de 1967.

Em 2008, a biblioteca do curso de pós-graduação em Economia da UFC - Caen, curso que ele ajudou a fundar, foi reinaugurada com o nome Ari de Sá Cavalcante. As bibliotecas dos colégios estaduais Noel Hugnen de Oliveira Paiva e Castelo Branco também têm o nome do professor.

HISTÓRIA:
Ari de Sá Cavalcante nasceu em 26 de agosto de 1918, em Jucás, filho de João de Sá e Raimunda Rabelo de Sá. Mudou para Fortaleza e iniciou a graduação na Faculdade de Direito do Ceará em 1935.>Trabalhou com educação durante toda a vida. Ainda na Universidade, ministrou aulas de Português e Matemática em vários colégios. Em 1941, foi professor, diretor e um dos sócios do Colégio Farias Brito, onde trabalhou até a morte. Também deu aulas na Escola Preparatória de Cadetes de Fortaleza, quando ingressou no Magistério Militar em 1944.>Assumiu por várias vezes o cargo de Secretário da Educação do Estado. Foi diretor do Instituto de Pesquisas Econômicas da UFC de 1960 a 1963 e secretário da Fazenda do Ceará no governo de Stênio Gomes.>Implantou o Centro de Aperfeiçoamento de Economistas do Nordeste, além da pós-graduação em Economia (Caen).FONTE: Livro "Centenário de Nascimento - Professor Ari de Sá Cavalcante 1918-2018"
SERVIÇO  Livros
Centenário de nascimento: Professor Ari de Sá Cavalcante(1918 - 2018)O livro conta a história do professor através de depoimentos de pessoas que conviveram com ele.O lançamento é neste mês, restrito à família.Das Estradas da Serra de Guaramiranga.
Em 1967, Oto de Sá Cavalcante, filho de Ari de Sá Cavalcante, desceu, no fim da tarde, a Serra de Baturité com seus pais. Pouco depois, Ari morreu. Oto afirma nunca mais haver esquecido a paisagem do local, atentamente observado. Composto por fotografias de Gentil Barreira, o livro é uma homenagem a Ari, recordando os percursos e as belezas da serra.

https://www.opovo.com.br/jornal/cidades/2018/08/o-centenario-de-ari-de-sa-cavalcante.html

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

PARALIZAÇÃO NOS POSTOS DE SAÚDE DE FORTALEZA - 03 DE SETEMBRO DE 2018.

 
 
Sindicato oficia Prefeitura e pede providência sobre falta de obstetras e neonatologistas no Hospital Nossa Senhora da Conceição .
 
O Sindicato dos Médicos do Ceará, por meio de sua Assessoria Jurídica, oficiou, nessa quinta-feira (23), a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza e a Direção do Hospital Nossa Senhora da Conceição, requerendo esclarecimentos e providências acerca da denúncia sobre a falta de médicos obstetras e neonatologistas para atender a demanda da população. Tal situação ocorre depois da ampliação da estrutura do Hospital, no dia 15 de junho de 2018, que aumentou consideravelmente a demanda, porém, o número de profissionais médicos se manteve o mesmo, deixando parte da população desassistida, resultando, inclusive, no fechamento da emergência em algumas ocasiões.
A preocupante situação requer uma solução urgente, tendo em vista que, atualmente, a referida unidade realiza em torno de 1.333 atendimentos obstétricos e, ainda, é responsável por 20% da demanda que vem do município de Caucaia na já citada especialidade. Considerado hospital de referência materno infantil no Estado, o Nossa Senhora da Conceição atende a demanda de 65 comunidades, de 18 bairros, com uma população de mais de 600 mil pessoas, entre elas, 200 crianças na faixa etária de 0 a 10 anos.
Conforme Elias Guedes, presidente da Comissão de Saúde e Defesa do Hospital Nossa Senhora da Conceição e Postos de Saúde e da Regional V, o anexo do hospital foi entregue todo equipado, no entanto, faltou o principal, mais médicos para atender a população. “Atualmente, temos apenas dois médicos obstetras para atender no centro cirúrgico e emergência. Quando chega gestante para cirurgia, os dois têm que entrar para realizar o procedimento, enquanto a emergência fica desassistida, fazendo a paciente voltar pra casa ou esperar até que o médico acabe a cirurgia, gerando prejuízo”, explica.
Diante da denúncia, o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, Dr. Edmar Fernandes, foi ao hospital e constatou a real situação. “A situação está insustentável e gera sofrimento tanto para o médico, que está sobrecarregado, sem condições humanas de atender tal demanda, como para a população que, muitas vezes, têm que voltar pra casa por conta do fechamento da emergência, por não ter médico suficiente para atender", lamenta o representante da categoria que sugere o redimensionamento da quantidade de obstetras e neonatologistas para a nova realidade do hospital: “o ideal é que na obstetrícia tenham pelo menos três médicos, e que, inclusive, seja realizado concurso público, pois os editais temporários que a gestão está publicando, são desestimulantes. O valor que está sendo pago é desrespeitoso com a categoria”.
É importante ressaltar que o Sindicato é a favor da ampliação de hospitais, com novas estruturas, para oferecer atendimento pleno a toda demanda de pacientes, porém deve-se ter um planejamento que contemple mais médicos e profissionais auxiliares que supram a necessidade de procura ativa por parte da comunidade, dando condições dignas de trabalho para os médicos e garantido os direitos de acesso da população à saúde.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sindicato dos Médicos do Ceará

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

CURSO DE TEATRO COM PRÁTICA DE MONTAGEM TEATRAL -SOBRETEATROS.

 
 
POR QUE UM CURSO DE TEATRO?

O teatro é uma arte tão mágica que sobrevive a toda tecnologia que o homem atravessa neste século. É porque ali o contato mais sensível entre as pessoas de fato acontece. Sempre digo que fazer teatro é voltar-se para dentro de si: perceber-se, conhecer-se, relacionar-se consigo mesmo para em seguida voltar ao mundo as diversas nuances emocionais que trazemos em nosso coração. Além disso é o aprendizado de relacionar-se com os outros e com tudo o que nos cerca, pois em cena, precisamos trocar com os companheiros que estão sobre o tablado, com o público, com os objetos da cena, com a luz, com a sonoridade, com o cenário, enfim, com tudo o que existe ao nosso redor.  E sobretudo, aprendemos que não fazemos nada sozinhos, que é no trabalho em equipe, na diminuição do ego, no respeito ao outro e na valorização de nosso próprio talento que pode emergir uma cena que emocione.

Tenho me dedicado a levar aos meus alunos nos cursos que ministro a amplitude sobre a linguagem teatral, tarefa que exige tempo e dedicação já que o aprendizado envolve o próprio ser humano. Sempre escolho uma peça e um estilo para serem o suporte do aprendizado.
 RESUMO

- autoconhecimento

- desenvolvimento corporal

- melhora na expressão vocal

- desenvolvimento da arte de relacionar-se

- objetivação das técnicas da arte teatral

- trabalho em equipe

- expressividade e comunicabilidade

POR QUE CAFÉ ÓPERA?

O teatro brasileiro tem a tradição de ter bons atores! Desde seu início o público ia ao teatro para ver os atores! Aos poucos os dramaturgos foram ganhando um espaço importante, ao trazer para a cena a brasilidade, mas com técnicas mais sofisticadas por entrarem em contato com o teatro europeu.

Tivemos um tempo áureo do teatro quando o público ansiava por novas montagens e lotavam as casas de espetáculo!

Café Ópera se concentra em mostrar uma parte desta história, trazendo para a cena, autores, dramaturgos e atores importantes na história de nosso teatro. Neste processo vamos dar corpo a esta memória. Vamos encontrar nossos ancestrais e nos relacionar com eles, conhecer as lutas que travaram para que o teatro saísse do lugar marginal, que assumisse o status de profissão. Vamos ainda mergulhar num estilo de vida próprio dos artistas, para lá dos comportamentos convencionais, conhecer atitudes corajosas de gente que dedicou a sua vida ao palco.

Acredito neste trabalho unir dois ideias: o do teatro reflexivo que faz o público levar para casa algo em que pensar e o teatro de entretenimento que o faz gozar do prazer da cena.

Café Ópera é um metateatro em que falo da paixão que tenho pela arte de escrever e encenar, sendo um texto de minha autoria estaremos livres com relação a direitos autorais para levarmos o trabalho em espaços culturais público durante a temporada.

Esta nova turma terá início às terças-feiras das 19 às 22 horas pelo período de 12 meses e mais 2 meses de temporada. Durante o processo vamos estudar o texto, compreender os conflitos e objetivos das personagens, estabelecer maneiras de criar os relacionamentos entre elas, mergulhar em sua ideias e sentimentos. Vamos nos dedicar a receber e reagir, criar e expressar. E em seguida, ficarmos em cartaz por 2 meses com o trabalho realizado.

Se você quer dar vazão à sua expressividade, se você tem algo a comunicar, se você pode se dedicar ao treinamento por este período, venha! É você que queremos.

Veja no site os trabalhos já realizados e aqueles que estão em andamento: www.sobreteatros.com.br 

Mande um e-mail para receber a ficha de inscrição e o cronograma completo: analupalma@sobreteatros.com.br

Ligue para mim se quiser saber um pouco mais (21) 986368725

Mensalidade R$ 350,00 por 14 meses
 Condições de participação

- Disponibilidade às terças-feiras das 19 às 22 horas de 8 de setembro de 2018 a 3 de setembro de 2019.

- Disponibilidade de apresentações por 2 meses, horários a serem definidos junto ao grupo.

- A partir do mês 6 colaboração de mais 30,00 para a produção do espetáculo.
 
AnaLu Palma
Mestra em Teatro pela UNIRIO
Aulas de Teatro e Leitura Dramatizada
(21) 98636 8725
 
 
 

VAREJÃO SUPERMERCADO - OPORTUNIDADE DE EMPREGO.





VAREJÃO SUPERMERCADO - VILA MANOEL SÁTIRO
OPORTUNIDADE DE EMPREGO:

VAGAS:


BALCONISTA DE FRIGORÍFICO

COZINHEIRO.(A)

Rua: Dr. João Amora, 360.
85 3484-9608

VILA MANOEL SÁTIRO

E-mail:rh@varejaosuper.com.br


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

OPRTUNIDADE DE EMPREGO JOVEM APRENDIZ 2018.



Jovem Aprendiz Itaú. O Itaú Unibanco possui metas focadas na geração de renda, na contribuição com o primeiro emprego e no desenvolvimento global dos jovens. Com salário até R$ 1046, o programa é um dos mais disputados.
No Itaú você encontrará um ambiente rico e propício para a composição de suas competências e terá uma vivência profissional transformadora. Confira o Salários e Benefícios do Jovem Aprendiz Itaú antes de fazer sua inscrição.

Os aprendizes do Banco do Brasil são contratados na modalidade indireta por meio de Entidades Sem Fins Lucrativos (ESFL) validadas pelo Ministério do Trabalho, pelo prazo de dois anos (24 meses), sem possibilidade de renovação. A seleção dos aprendizes é feita pelas entidades assistenciais sem a interferência do Banco.
O vínculo empregatício também se estabelece com as entidades e não com o Banco do Brasil.

Processo Seletivo Caixa 2018:  Faça sua Pré-Inscrição. A partir de 16 anos!  Bolsa Auxílio Até R$ 1000,00! Inscrições até dia 10 de Outubro de 2018

Benefícios da Seleção Caixa 2018:

  • Jornada: 5h/dia e 25h semanais
  • Bolsa auxílio: Nível médio R$ 500,00(quinhentos reais) / mensal;
  • Nível superior: R$ 1000,00(mil reais) / mensal;
  • Auxílio transporte: R$ 130,00(cento e trinta reais) / mensal.

Procedimentos para pré-inscrição na Seleção Caixa 2018

  1. A inscrição estará disponível até às 23h59min (horário de Brasília) do dia 05/10/2018
  2. Podem se inscrever estudantes de nível médio que tenham idade mínima de 16 anos no momento da contratação e que estudem nos turnos matutino ou noturno;
  3. A lista de espera será ordenada por data de inscrição e horário;
  4. Só poderão participar da lista de espera os candidatos que não constem na lista de classificação (aprovados ou reprovados) do processo seletivo vigente;
  5. A lista de espera gera ao candidato apenas a expectativa de convocação para a realização de prova on-line e entrevista, ficando a concretização desse ato condicionada ao surgimento de vaga de estágio na região escolhida;
  6. O candidato que prestar declaração falsa, inexata ou ainda que não satisfaça a todas as condições estabelecidas neste descritivo, terá sua inscrição cancelada e, em consequência, anulados todos os atos dela decorrentes, mesmo que o fato seja constatado posteriormente;
  7. Será feita tentativa de contato com os candidatos, via e-mail e telefone, caso não haja retorno haverá a eliminação do candidato não respondente e o chamamento do próximo candidato da lista;
  8. O/a candidato/a no momento da contratação deverá ter condição de realizar estágio de, no mínimo, um semestre letivo;
  9. O candidato convocado fará uma prova on-line;
  10. O candidato não poderá alterar a opção de local de estágio durante todo o processo;
  11. A CAIXA reserva-se o direito de desclassificar do Processo Seletivo Público os candidatos, cujas Instituições de Ensino gerem obrigação, ajuste ou ônus a esta Concedente.
fonte:http://jovemaprendiz.digital/processo-seletivo-caixa-2018/

Prefeitura de Fortaleza abre novas inscrições para o Academia Enem 2018. INSCRIÇÕES ATÉ 21/08/2018 - INTERNET.




A prefeitura de Fortaleza lança mais uma novidade no Academia Enem deste ano: AE na Rede Cuca e aberto para o público em geral. Você que mora próximo ao Cuca Barra, Mondubim ou Jangurussu e pretende fazer o Enem ou o vestibular da UECE pode fazer sua inscrição até dia 21 de agosto pelo link juventude.fortaleza.ce.gov.br e comparecer no dia 22/08, das 08h30 às 20h, no Cuca escolhido no ato da inscr...ição, portando RG, CPF e comprovante de residência para fazer a validação.
Estas aulas, ofertadas na Rede Cuca, serão de 09h às 12h, aos sábados.
Não perde esta oportunidade de mudar sua vida e fazer uma cidade ainda melhor por meio da qualidade comprovada do Academia Enem, agora também na Rede Cuca.

Link para inscrição https://juventude.fortaleza.ce.gov.br/academia-enem
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domingo, 19 de agosto de 2018

USP abre inscrições para curso gratuito sobre Harry Potter. J.K.Rowling. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas.



USP abre inscrições para curso gratuito sobre Harry Potter.
Candidato deve ser maior de 18 anos e ter lido os sete livros da série


SÃO PAULO - A Universidade de São Paulo (USP) vai abrir nesta segunda-feira, 20, inscrições para o curso gratuito sobre a obra literária do bruxo mais famoso do mundo: Harry Potter. Entre os dias 14 de setembro e 19 de outubro, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP realiza o curso de difusão Harry Potter: caminhos interpretativos.

O objetivo dos encontros é propiciar o contato entre leitores de Harry Potter, série de livros escrita por J.K. Rowling, tanto na academia quanto fora dela, para a discussão da obra. Para se inscrever no curso, que tem 30 vagas, o candidato deve ser maior de 18 anos e ter lido os sete livros da série Harry Potter. O curso tem 15 horas e as aulas serão ministradas às sextas-feiras, das 14h às 17h. As inscrições podem ser efetuadas neste link. Veja a programação completa aqui.
Programação
Aula 1 - Os personagens-chave de Harry Potter
Aula 2 - Harry Potter: herói romanesco
Aula 3 - Harry Potter: indivíduo em formação
Aula 4 - As construções dos masculinos e dos femininos em Harry Potter
Aula 5 - Harry Potter, a crítica literária e a voz do leitor

https://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,usp-abre-inscricoes-para-curso-gratuito-sobre-harry-potter,70002463687

OPERADOR TELEMARKTING E O SALÁRIO MINIMO DO MINIMO 2018/2017. EDITAL DE CONVOCAÇÃO SINTTEL -CE.

INTERNET



Demorou, mas finalmente saiu! A proposta final a ser submetida à avaliação dos trabalhadores, em assembleia, no próximo dia 23 de agosto, finalmente será apresentada após vários meses exaustívos de negociação entre o SINSTAL (sindicato patronal com os representantes das empresas Atento e LIQ) e os dirigentes dos SINTTEL-CE. Veja o resultado abaixo:
 Retorno da data base para JANEIRO;
 Garantia do novo salário mínimo em janeiro de 2019 (para quem ganha o piso);
 Abono no valor de R$ 204 para quem ganha o piso de R$937,00 (que correspondente a diferença salarial de janeiro a dezembro de 2018, caso haja demissão será realizado o desconto proporcional);
 Reajuste de 1,81% em janeiro de 2019, para quem ganha acima do piso;
 Abono de 10,86% do salário nominal para quem ganha acima do piso, inclusive para cargo de Coordenador/Consultor, assegurado mínimo de R$ 204,00;
 Reajuste de 2% no VA e VR (recarga até 31/8, retroativa a julho e agosto);
 Reajuste de 2% no reembolso Auxílio Creche e PNE, a partir de julho 2018;
 Declaração de acompanhante ao médico para quem tem filho até 12 anos (1 filho até 8 declarações por ano e mais de um filho, 9 declarações por ano);
 Declaração escolar para quem tem filhos até 12 anos (Até 3 ausências por semestre, mediante declaração da entidade de ensino);
 Zero PLR;
 Manutenção das demais cláusulas.
 
O PORQUÊ DA DEMORA
Infelizmente a demora se fez necessária. Afinal de contas, as negociações acontecem desde outubro de 2017. Porém, para o SINTTEL-CE os acordos fechados nos outros estados, não contemplavam a realidade do trabalhador cearense. O SINTTEL-CE entende que a proposta final ainda deixa a desejar, mas apesar das dificuldades impostas pelos Sinstal, avanços importantes como a volta da data base para janeiro e melhorias em outros pontos foram conquistados. Veja a proposta do SINTTEL:
 Pagamento do salário mínimo R$ 954 pago na data base (julho 2018) e pagamento da diferença salarial de janeiro a junho;
 Quem ganha acima do piso: reajuste de 3% a partir de julho/18;
 Reajuste dos benefícios (VA,VT,PNE e AUX. CRECHE) pelo INPC;
 Pagamento de PL de no mínimo o mesmo valor do ano anterior.
 Retorno da data base para janeiro com garantia de reajuste automático do salário de acordo com o governo (para quem ganha o piso) e negociações para reajustes dos outros benefícios e demais cláusulas em janeiro de 2019.
 
É importante deixar claro, que a mudança da data base dos trabalhadores de Telecentros, ano passado, para 1º de julho, resultou em uma perda de mais de seis meses. Enquanto o salário mínimo tem seu reajuste em janeiro, os teleoperadores só em julho. Outro fator importante é que A DECISÃO FINAL É DOS TRABALHADORES. Mesmo tendo o SINTTEL a responsabilidade de fazer toda a negociação com as empresas, para conseguir as melhores condições, cabe ao trabalhador dar a decisão final. Portanto, é de fundamental importância que todos trabalhadores entendam a proposta, tirem suas dúvidas e compareçam na assembleia para aprová-la ou não.
 
CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL
Na assembleia que será apresentada a proposta do ACT 2018/2019, os trabalhadores terão que decidir também o desconto de uma contribuição assistencial no valor de 2% do salário a ser parcelado em duas vezes (1% em setembro e 1% em outubro). Essa contribuição se torna essencial, após o ataque do governo golpista a organização sindical. Com a intenção clara de fragilizar a luta, acabou com o imposto sindical decretando assim, a morte dos sindicatos, que ficaram sem recursos para manter a luta. Em uma campanha Salarial como esta, os gastos são muitos e não são baratos e o trabalhador consciente sabe que é nossa responsabilidade fortalecer o Sindicato e nossa organização. Porém, será garantido ao trabalhador o direito de oposição. Para isso, serão dados 5 dias úteis, a contar da data da assembleia, para ser entregue uma carta na sede do Sindicato, solicitando o cancelamento do desconto Esta carta deverá ser escrita de próprio punho e protocolada pessoalmente, pelo trabalhador.
 
E D I T A L D E C O N V O C A Ç ÃO
O Diretor Presidente do SINDICATO DOS TRABALHADORES EM TELECOMUNICAÇÕES E OPERADORAS DE MESAS TELEFÔNICAS DO ESTADO DO CEARÁ - SINTTEL-CE, entidade constituída para coordenação, defesa e representação legal dos trabalhadores das empresas de Telecomunicações no Estado do Ceará, convoca, de acordo com o artigo 57-e, do Estatuto, todos os (as) trabalhadores (as) das empresas de Telecentro, a comparecerem à ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, a realizar-se no dia 23 de agosto de 2018, as 10h00 em primeira convocação, e na falta de quórum mínimo estabelecido pelo estatuto social, a partir as 10h30m, em segunda convocação, com qualquer número, encerrando-se às 16h30m, a realizar-se na Av. Borges de Melo, 1677 – bairro Parreão - Fortaleza - CE, a fim de deliberarem a seguinte ordem do dia: 1-Apreciação e deliberação da proposta da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019; 2 –Discussão e deliberação de taxa de fortalecimento para despesas decorrentes do processo negocial; 3 – Outros assuntos correlatos.
Fortaleza-CE, 17 de agosto de 2018
João Cezar Barbosa de Assis
Diretor Presidente 

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

SUZANNA FREITAS - UMA GRANDE MULHER UMA GRANDE FILHA E ADOLESCENTE PERSONALIDADE FORTE.


Suzanna Freitas rebate críticas após ter colocado o nome do padrasto na certidão.
 
Suzanna Freitas, filha de Latino e Kelly Key, usou sua rede social nesta quinta-feira, 16, para falar sobre a inclusão do nome de seu padrasto, Mico Freitas, em sua certidão de nascimento.

Nesta semana, Suzanna incluiu o sobrenome de Mico como sendo de seu pai na certidão. Segundo ela, depois do anúncio, os internautas a encheram de perguntas questionando se ela havia tirado o nome de seu pai biológico do documento.

"Latino é meu pai de sangue, e o Mico é (era) padrasto, está com a minha mãe desde que eu tinha 2 anos (e daí ele me criou como filha dele até hoje). Nós conseguimos INCLUIR o sobrenome do Mico na minha certidão de nascimento como meu pai TAMBÉM. Ou seja, agora sou 'Freitas'. Agora meu nome é Suzanna Afonso Rocha Freitas", explicou.

A jovem de 17 anos fez questão de salvar as mensagens que dividiu explicando mais sobre o assunto, colocando nos 'destaques do Instagram', ferramenta que arquiva os registros para que possam ser vistos quando quiserem, e não só por 24h como no story.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

TRE-CE meu local de votação .

 
 
http://www.tre-ce.jus.br/eleitor/titulo-e-local-de-votacao/titulo-e-local-de-votacao
 

Título e local de votação

7 de outubro – domingo

DIA DAS ELEIÇÕES (1º turno)
(Lei nº 9.504/1997, art. 1º, caput)
  1. Data em que se realizará a votação do primeiro turno das eleições, por sufrágio universal e voto direto e secreto, observando-se na seção eleitoral, de acordo com o horário local:
    1. 1.1. A partir das 7 horas
      1. 1.1.1. Instalação da seção eleitoral (Código Eleitoral, art. 142).
      2. 1.1.2. Emissão do relatório zerésima da urna eletrônica instalada na seção eleitoral.
    2. 1.2. Às 8 horas
      1. 1.2.1. Início da votação (Código Eleitoral, art. 144).
    3. 1.3. Às 17 horas
      1. 1.3.1. Encerramento da votação (Código Eleitoral, arts. 144 e 153).
    4. 1.4. A partir das 17 horas
      1. 1.4.1. Emissão dos boletins de urna.
  2. Data em que serão observados os seguintes procedimentos, vedações e permissões:
    1. 2.1. Quanto aos eleitores, fiscais, mesários e servidores nas seções eleitorais, nos locais de votação e nas juntas apuradoras:
      1. 2.1.1. Facultado ao eleitor que estiver ausente de seu domicílio eleitoral – inclusive o transferido temporariamente para votar em trânsito – justificar sua ausência na votação nas mesas receptoras de votos ou nas de justificativas, instaladas para esse fim, no mesmo horário reservado para a votação.
      2. 2.1.2. Vedado ao eleitor portar aparelho de telefonia celular, máquina fotográfica, filmadora, equipamento de radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto, devendo a mesa receptora, em caso de porte, reter esses objetos enquanto o eleitor estiver votando (Lei nº 9.504/1997, art. 91-A, parágrafo único).
      3. 2.1.3. Permitida a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, caput).
      4. 2.1.4. Vedada, até o término da votação, a aglomeração de pessoas portando vestuário padronizado, bem como bandeiras, broches, dísticos e adesivos que caracterizem manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 1º).
      5. 2.1.5. Vedado aos servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores, no recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras, o uso de vestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, de coligação ou de candidato (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 2º).
      6. 2.1.6. Vedado aos fiscais partidários, nos trabalhos de votação, o uso de vestuário padronizado, sendo-lhes permitido tão só o uso de crachás com o nome e a sigla do partido político ou coligação (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 3º).
    2. 2.2. Quanto aos candidatos, partidos políticos e coligações:
      1. 2.2.1. Último dia para o partido político requerer o cancelamento do registro do candidato que dele for expulso, em processo no qual seja assegurada a ampla defesa, com observância das normas estatutárias (Lei nº 9.504/1997, art. 14).
      2. 2.2.2. Último dia para candidatos e partidos arrecadarem recursos e contraírem obrigações, ressalvada a hipótese de arrecadação com o fim exclusivo de quitação de despesas já contraídas e não pagas até esta data (Lei nº 9.504/1997, art. 29, § 3º).
    3. 2.3. Quanto aos locais de votação:
      1. 2.3.1. Afixação obrigatória, nas partes interna e externa das seções eleitorais e em local visível, da cópia do inteiro teor do disposto no art. 39-A da Lei nº 9.504/1997 (Lei nº 9.504/1997, art. 39-A, § 4º).
    4. 2.4. Quanto à propaganda eleitoral:
      1. 2.4.1. Vedados, constituindo crime, a desobediência à norma, o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou a promoção de comício ou carreata, a arregimentação de eleitor ou a propaganda de boca de urna, a divulgação de qualquer espécie de propaganda de partidos políticos ou de seus candidatos e a publicação de novos conteúdos ou o impulsionamento de conteúdos nas aplicações de Internet de que trata o art. 57-B da Lei n° 9.504/1997, podendo ser mantidos em funcionamento as aplicações e os conteúdos publicados anteriormente (Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 5º, incisos I, II e III).
    5. 2.5. Quanto às pesquisas eleitorais:
      1. 2.5.1. Permitida a divulgação, a qualquer momento, das pesquisas realizadas em data anterior à da eleição, para todos os cargos.
      2. 2.5.2. Permitida a divulgação, tão logo encerrado o pleito em todo o território nacional, das pesquisas realizadas no dia da eleição relativas às eleições presidenciais.
      3. 2.5.3. Permitida a divulgação, a partir das 17 horas do horário local, das pesquisas realizadas no dia da eleição referentes aos cargos de governador, senador, deputado federal, estadual e distrital.
    6. 2.6. Quanto à urna eletrônica:
      1. 2.6.1. Permitida a substituição da urna que apresentar problema antes do início da votação por urna de contingência, substituição do cartão de memória de votação ou realização de nova carga, mediante autorização do juiz eleitoral, convocando-se os representantes dos partidos políticos, das coligações, da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministério Público para, querendo, acompanharem os procedimentos.
      2. 2.6.2. Permitida a carga, a qualquer momento, em urnas de contingência ou de justificativa.
    7. 2.7. Quanto à fiscalização, auditoria e à divulgação dos dados:
      1. 2.7.1. Realização dos procedimentos, por amostragem, de auditoria da votação eletrônica sob condições normais de uso, das 8 às 17 horas, em cada unidade da Federação, em um só local, público e com expressiva circulação de pessoas, designado pelo respectivo Tribunal Regional Eleitoral.
      2. 2.7.2. Atualização, até as 16 horas do horário de Brasília, das correspondências esperadas entre urna e seção, na Internet, pelo Tribunal Superior Eleitoral.
      3. 2.7.3. Oficialização automática do sistema de transmissão de arquivos de urna, a partir das 12 horas, observado o horário local.
      4. 2.7.4. Último dia, até as 17 horas, para a realização da verificação da assinatura digital e dos resumos digitais (hashes) do Sistema de Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral, caso requeridos à Justiça Eleitoral até 5 (cinco) dias antes das eleições.
      5. 2.7.5. Data a partir da qual, até 20 de outubro de 2018, os dados dos resultados relativos ao primeiro turno estarão disponíveis em centro de dados provido pelo Tribunal Superior Eleitoral.
    8. 2.8. Quanto ao comércio:
      1. 2.8.1. Possibilidade de funcionamento, desde que os estabelecimentos que funcionarem neste dia proporcionem efetivas condições para que seus funcionários possam exercer o direito e o dever do voto (Resolução-TSE nº 22.963/2008).http://www.tre-ce.jus.br/eleitor/titulo-e-local-de-votacao/titulo-e-local-de-votacao

terça-feira, 14 de agosto de 2018

CIRCUITO CEARENSE DE CORRIDAS - SEGUNDO SEMESTRE 2018 - CORRIDA CENTENÁRIO DO FORTALEZA. FEDERAÇÃO CEARENSE DE ATLETISMO





  • 28/09/2018 - CBAt - CAMPEONATOS BRASILEIROS CAIXA DE ATLETISMO SUB-16
  • 30/09/2018 - Corrida outubro Rosa a confirmar (Debora do ICC)
  • 30/09/2018 - 2ª Corrida Cometa
  • 30/09/2018 - CIRCUITO DE CORRIDAS SESC 2018 ETAPA CRATO
  • 06/10/2018 - Cross Urbano Caixa
  • 07/10/2018 - IV Corrida Lar Santa Mônica
  • 14/10/2018 - Corrida Centenário do Fortaleza
  • 18/10/2018 - COI – Jogos Olímpicos da Juventude
  • 21/10/2018 - Meia Maratona Unimed de Fortaleza
  • 19/08/2018 - VII Caminhada e Corrida Cidadã Pe. Elvis Marcelino.
  • 19/08/2018 - TFRS Shopping Del Paseo
  • 19/08/2018 - CIRCUITO DE CORRIDAS SESC 2018 ETAPA JUAZEIRO DO NORTE
  • 24/08/2018 - AIA – Campeonatos Ibero Americanos de Atletismo
  • 26/08/2018 - Circuito das Estações 2018- Etapa Primavera.

  •  
     
    Federação Cearense de Atletismo - FCAt
    Presidente: Jerry Welton Barbosa Gadelha
    Endereço: Rua Francisca Segundo da Costa, 137 - Edson Queiroz Complemento: Sala D, Fortaleza - CE - 60810-650
    Telefone: (85) 3021-9999, E-mail: ce@cbat.org.br
    Atendimento: 2ª a 6ª feira das 13:00 às 17:00 horas.

    segunda-feira, 13 de agosto de 2018

    Tecnologia nos Coletivos de Fortaleza - Empresa São José - 362 Vila Manoel Sátiro.



    A tecnologia, no dia a dia, um monitor junto ao motorista para o mesmo observar se o passageiro desceu do coletivo, 362 onibus Vila Manoel Sátiro, Empresa São José, já é um bom começo, agora implantar nos outros coletivos.

    Agora os passageiros dos transportes coletivos, entra pela dianteira e descem pela traseira, ocorre que o motorista as vezes fecha a porta com o passageiro ainda descendo, o que pode gerar acidentes.

    com iniciativa da empresa São José um monitor junto ao motorista, dar melhor visão, para observar se o passageiro ainda está saindo veiculo.

    domingo, 12 de agosto de 2018

    XVI Caminhada com Maria - 15 de Agosto de 2018




    Estamos publicando a Carta Circular de dom José Antonio Aparecido Tosi Marques – Arcebispo Metropolitano de Fortaleza publicada em  3 de julho de 2018, sobre a XVI Caminhada com Maria.
    Carta Circular 007/2018: Solenidade da Assunção de Nossa Senhora – Caminhada com Maria 2018.

    Caríssimos Irmãos no Sacerdócio, Religiosos, Religiosas, Leigos e Leigas,

    Graça e Paz no Senhor!

    Pela décima sexta vez estaremos realizando a CAMINHADA COM MARIA por ocasião da Solenidade de Nossa Senhora da Assunção, Padroeira da Cidade de Fortaleza no dia 15 de agosto.

    A própria história da evangelização no Ceará está marcada por esta presença de Nossa Senhora: desde o primeiro povoado na Barra do Rio Ceará, passando pela Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção e finalmente marcando sua presença como Padroeira da Cidade de Fortaleza, na Catedral Metropolitana. Esta celebração marca o reconhecimento das origens cristãs – católica e mariana – de nossa cidade.

    Estaremos (tema) “Caminhando com Maria, Mãe da Igreja” na escuta de Jesus: (lema) “Mulher, eis o teu filho. … Filho, eis a tua mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.” ( Jo 19,26-27).

    No dia 15 de agosto – quarta-feira,
    Solenidade da Assunção de Nossa Senhora,
    a partir do Santuário de Nossa Senhora da Assunção – Nova Assunção,
    com início às 14h,
    até a Catedral Metropolitana de Fortaleza,
    pela Avenida Leste-Oeste.


    Convocamos todos os fiéis de nossa Arquidiocese, especialmente das comunidades das Paróquias e Áreas Pastorais das Regiões Metropolitanas, das Comunidades Religiosas, das Associações e Movimentos Eclesiais, para esta manifestação pública de nossa fé em Cristo e seguimento de seus passos com Maria.

    PEDIMOS SUA ATENÇÃO:

    1. Para maior proveito de evangelização propomos uma semana de preparação para a Solenidade de Nossa Senhora da Assunção e “Caminhada com Maria”. O subsídio estará disponível e será encaminhado para que sejam realizadas as celebrações preparatórias em todas as paróquias da nossa Arquidiocese.
    2. Para que o maior número de fiéis possa participar, nas paróquias e áreas pastorais metropolitanas, todas as celebrações Eucarísticas sejam realizadas nas igrejas na tarde do dia 14 (Primeiras vésperas da Solenidade) e na manhã do dia 15 (Solenidade da Assunção de Nossa Senhora), conforme as rubricas litúrgicas abaixo, ficando reservada a tarde e noite do dia 15 para esta grande manifestação comum de nossa Igreja Arquidiocesana.
    3. O livro da Caminhada poderá ser encontrado no Secretariado de Pastoral (Av. Dom Manoel, 339) ou Paróquia e Santuário de Nossa Senhora de Fátima (Av. Treze de Maio, 200)

    Lembramos a todos as diretrizes litúrgicas para esta celebração, conforme as encontramos no Diretório da Liturgia para o Brasil – da CNBB:

    15/agosto – Quarta-feira – em Fortaleza:
    Nossa Senhora da Assunção, Padroeira municipal, portanto Solenidade Litúrgica em todas as paróquias dentro do município.

    + Branco – ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA, solenidade (ver Missal – MISSA DO DIA).
    Oficio solene próprio.
    Missa pr: Gl, Cr, Pf próprio.
    Leituras prs: Ap 11,19a; 12, 1.3-6a.10ab
    Sl 44 (45), 10bc. 11 e 12ab e 16 (R/. 10b)
    1Cor 15, 20-27a
    Lc 1,39-56 (Cântico de Maria)

    Onde a Solenidade da Assunção de Nossa Senhora foi celebrada no dia 15 de agosto: 19/agosto – Verde. 20º  DOMINGO DO TEMPO COMUM – com sua liturgia própria no Oficio das  Horas e nas Missas.

    Pedimos a todos os sacerdotes participem vestidos de túnicas e estolas brancas para marcarem assim sua presença de pastores na caminhada com o Povo de Deus.

    Pedimos também divulguem o melhor possível este evento entre os fiéis, mobilizando as comunidades à participação.

    Nosso braço fraterno, orações e bênção.

    Em Jesus e Maria,

    José Antonio Aparecido Tosi Marques
    Arcebispo Metropolitano de Fortaleza

    OBSERVAÇÕES: Para outras informações vejam www.arquidiocesedefortaleza.org.br

    • Pedir aos fiéis que levem rádio para a Caminhada e sintonizem: FM Dom Bosco ou Shalom AM para acompanhar as orações.
    • O mesmo façam os fiéis nas casas por onde a Caminhada vai passar. Assim todos acompanharão unidos as orações e os cânticos.
    • Poderão ser encontrados livrinhos com os textos das orações: “Caminhando com Maria, Mãe da Igreja” e o lema: “Mulher, eis o teu filho. …Filho, eis a tua Mãe. E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa.” ( Jo 19, 26-27).
    http://www.arquidiocesedefortaleza.org.br/carta-circular-007-2018-solenidade-da-assuncao-de-nossa-senhora-caminhada-com-maria-2018/atualidades/destaques/

    sábado, 11 de agosto de 2018

    Por que se enredar? Vivências em Redes de Educadores em Museus - Manuelina Duarte.


    internet

    Por que se enredar? Vivências em Redes de Educadores em Museus

    Enredar é sinônimo de emaranhar, intrincar, enrolar, enrascar, complicar, intrigar, conspirar. Mas também pode ser compreendido como tramar no sentido de juntar, atar, ligar, tecer, urdir, compor, colher. De acordo com Barnes, o termo “rede” se refere a um conjunto de relações interpessoais sólidas, capazes não só de vincular indivíduos entre si, como também concentrar a maior parte possível de informações sobre aspectos gerais da vida social da comunidade à qual corresponde, neste caso podendo ser chamada de “rede social total”. Entretanto, existem “redes sociais”, ou redes de reciprocidade sem a mesma dimensão das “redes sociais totais”, neste caso consideradas “redes sociais parciais” por corresponderem à formação de grupos menores e independentes, mas relacionados com a “rede maior” (Barnes, 2010).
    As redes são formadas por alguns elementos básicos: os pontos ou nós, que são normalmente elementos da mesma natureza (instituições ou pessoas, por exemplo); as relações entre esses pontos, que podem ser representadas por linhas unindo os nós, a própria arquitetura que a rede configura, e os fluxos dentro dela. Independentemente do tipo de pontos ou unidades (nós), os padrões de organização das redes costumam resultar em arquiteturas que se caracterizam por áreas mais densas e por pontos mais “marginais” nas redes, que possuem menos aderência ou menos conexões (Martinho, 2016).
    Nas Redes de Educadores em Museus os pontos são indivíduos que trabalham em museus ou com educação, ou ainda outras pessoas que possuem afinidades com o tema da educação em museus.
    Monaco e Marandino abordam a prática da educação em museus sob a luz do conceito de comunidades de práticas, de Etienne Wenger, associadas a “relações entre indivíduos que partilham um interesse comum e se esforçam para apontar soluções criativas a problemas que enfrentam juntos” (Monaco; Marandino, 2014, p.71). As autoras afirmam ainda que essas práticas se ancoram na ideia de aprendizagem como um fenômeno social e portanto coletivo, envolvendo negociação e renegociação, nem sempre chegando a consensos, e a partir de uma noção de participação não como engajamento em determinadas atividades, mas como processo continuo: “Ao participar de uma prática, o indivíduo se engaja nela e passa a vivenciar os significados relacionados a ela, ao mesmo tempo que os renegocia a cada vez sob a influência mútua do mundo e do contexto” (Monaco; Marandino, 2014, p.72). As comunidades de práticas envolvem aprender de forma coletiva e praticar o que foi aprendido.
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    A estruturação das Redes de Educadores em Museus (REM), como informais que são, demonstra haver características próprias de um contexto a outro, seja em relação ao perfil da maioria dos participantes, do tipo de articulação (presencial, semipresencial), mais local ou mais abrangente, incluindo também a regularidade da atuação ou a capacidade de permanência da rede ao longo do tempo. Quase todas possuem sites ou blogs, além de perfis no Facebook.
    Em sua origem, essas redes foram estimuladas pela Política Nacional de Museus, que se fundamentou nestes eixos programáticos:
    1. Gestão e configuração do campo museológico;
    2. Democratização e acesso aos bens culturais;
    3. Formação e capacitação de recursos humanos;
    4. Informatização de museus;
    5. Modernização de infraestruturas museológicas;
    6. Financiamento e fomento para museus;
    7. Aquisição e gerenciamento de acervos museológicos. (Brasil, 2009)
    Consideramos que as REMs atuam na intersecção dos eixos 2 e 3, ao possibilitarem aos profissionais do campo alternativas de formação permanente, capacitação, atualização e consciência funcional, além de exercerem forte papel na democratização e acesso aos bens culturais.
    Constituindo espaços para compartilhamento de experiências e boas práticas, as redes podem contribuir para a superação de algumas das principais barreiras que impedem grande parte da população de se tornar público de museus: 70% da população brasileira nunca visitou museus e centros culturais (Cristina, 2010). Esse é um desafio primordial, especialmente porque, segundo Bourdieu e Darbel (2003, p.69), a falta da prática cultural “é acompanhada pela ausência do sentimento dessa privação”, ou seja, é imprescindível desenvolver ações de maior impacto na formação de público, e, para tal, dar atenção àqueles que atuam no papel de multiplicadores, é fundamental.
    Para a constituição de uma rede, em geral os primeiros passos são o mapeamento dos atores com interesses comuns e o desenvolvimento de alguma estratégia de conexão, que pode ser presencial mas, cada vez mais, com o auxílio das novas tecnologias e redes sociais, tem sido à distância.
    No caso das Redes de Educadores em Museus no Brasil, a articulação se iniciou por uma rede sediada no Rio de Janeiro, que atuou de certa forma como uma REM-Nacional e passou a estimular a criação de outras redes, por volta de 2007 (Duarte Cândido, 2015, 2016). Entretanto, após a criação de redes estaduais, a articulação nacional não foi efetivada, e as redes seguiram seus percursos paralelos com poucos momentos e canais de articulação entre elas, ainda mais consideradas as distâncias físicas e as dificuldades dos componentes, como voluntários que são, de se autofinanciarem para comparecer a momentos-chave como os Fóruns Nacionais de Museus.
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    Em 2013 o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) iniciou uma discussão sobre o Programa Nacional de Educação Museal (PNEM), que seguiu de maneiras diferentes em cada Rede, com maior ou menor engajamento, e arrefeceu um pouco até ser retomada na preparação de um encontro de redes realizado no 7º Fórum Nacional de Museus em Porto Alegre, em junho de 2017.
    De minha experiência como integrante de várias das Redes de Educadores em Museus, notadamente como fundadora da REM-CE (desde 2008) e da REM-Goiás (2010), quero destacar aqui como esses espaços de encontro e oportunidades de ligar, juntar, urdir, tecer, foram contribuindo para meu crescimento pessoal e profissional, e para repensar aspectos dos museus de Goiás, onde me encontro, e cuja rede acompanho há mais tempo.

    Tecendo as redes

    Mais do que o fato de serem constituídas por pontos e nós, nas redes são importantes as relações entre eles. O proveito de cada membro da rede depende de como ele busca aprofundar e avivar essas relações.
    As Redes de Educadores em Museus brasileiras não exigem exclusividade do integrante, que pode estar ligado a várias delas, independentemente do seu local de moradia e de atuação profissional. Falando de duas redes diferentes, espero poder abordar estratégias diversas de configuração e de atuação, bem como de desafios.
    A REM-CE foi das primeiras a surgir, em 2008. Na ocasião, o Instituto Cultural Itaú, dentro do projeto Rumos, estava mapeando ações educativas Brasil afora, e em meio à divulgação dessa ação havia o estímulo à criação de redes de educadores em museus, à qual logo aderiu um pequeno grupo reunido em Fortaleza. Essa rede se define como
    presencial e virtual, de trocas de experiências e de informações, objetivando o fomento da reflexão sobre educação em museus e outros espaços culturais e da formação e atuação política dos seus profissionais. Pretende reunir professores de ensino regular e outros educadores que queiram descobrir os museus, centros culturais, teatros, salas de ciência e outros equipamentos culturais como espaço de realização da educação em que acreditam. (Blog REM-CE)
    A REM-CE procurou inicialmente definir sua estrutura e o funcionamento das reuniões (em que se alternam reuniões de trabalho e reuniões de estudo), suas linhas de atuação, as coordenações e o processo eletivo da primeira Comissão de Coordenação. As reuniões eram quinzenais, em local e horário fixo, no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC). Além disso, organizou-se um blog e um grupo de discussão on-line. Uma peculiaridade dessa rede naquele momento foi que os candidatos a cada uma das três coordenações (Coordenação de Secretaria, Coordenação de Estudos e de Formação e Coordenação de Ação Política) elaboraram propostas individuais de trabalho, submetidas aos demais membros no processo eleitoral.
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    O primeiro seminário ocorreu em maio de 2009 e resultou na publicação do caderno de resumos em parceria com o Museu do Ceará, dentro da série “Cadernos Paulo Freire”. O II Seminário ocorreu em maio de 2010, com o tema “Museus e Pesquisa: Memória e Contextos Contemporâneos”. No mesmo ano passou-se a realizar um projeto de Visitas Técnicas em Ações Educativas dos Museus da cidade, com o objetivo de reunir informações a respeito das ações educativas dos museus e mapear as instituições que desenvolvem a atividade, além de conhecer suas metodologias e especificidades. Nesse sentido criou-se uma ficha de dados, a ser preenchida nas visitas realizadas. Atas das reuniões foram divulgadas no blog, de maneira que é simples compreender a dinâmica dessa rede, especialmente nos primeiros anos.
    Em 2011 ocorreu o lançamento dos Anais do II Seminário e organizou-se em maio, na Semana dos Museus, um Encontro de Educadores. De 30 de novembro a 2 de dezembro de 2011 ocorreu o III Seminário, com o tema Museus e Comunidades, constando na programação mesas-redondas, minicurso, oficina, comunicações e visita ao Museu do Mangue. Em maio de 2012 a REM-CE ofereceu um minicurso sobre museus e acessibilidade, e desde então não conseguiu mais realizar seminários, quebrando a sequência.
    O blog continuou ativo, assim como a lista de discussão, divulgando eventos, exposições, cursos e atividades realizados por museus e instituições culturais no Ceará ou em outros estados. Uma das principais razões da descontinuidade da rede, naquele momento, foi a migração de diversos integrantes que iniciaram sua atuação na REM-CE como estudantes de graduação e deram continuidade a seus estudos fora do estado do Ceará. Nesse caso, um fomento à renovação dos quadros seria essencial.
    Embora as tentativas de articulação no formato antigo não tenham funcionado, já registramos que no II Seminário Brasileiro de Museologia (Sebramus), realizado em Recife em 2015, o GT dedicado à Educação em Museus foi proposto e coordenado por fundadoras do REM-CE, mostrando que a Rede teve profícuos desdobramentos.
    Mais recentemente, a Rede buscou se rearticular para pensar sua representação no Fórum Nacional de Museus e, segundo Ata de maio de 2017, essa reunião também abordou temas como profissionalização dos educadores em museus e a possibilidade de institucionalização da rede, bem como a realização de ações de formação com vistas a qualificar e a certificar os serviços educativos de museus do Ceará.
    Assim, a REM-CE conseguiu se apresentar com pelo menos três integrantes na reunião de Redes de Educadores que ocorreu no Fórum Nacional de Museus de Porto Alegre, e a força desse grupo, bem como a participação de outros atores do Ceará naquele evento, garantiu a escolha de Fortaleza como sede do próximo Fórum, em 2019.
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    A REM-Goiás foi criada por professores e alunos logo no início do primeiro ano letivo do curso de Museologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), em 2010, e articulada inicialmente em meio digital, apresentando-se como “um coletivo de profissionais das áreas de educação (formal ou não formal), criada no ano de 2010 com objetivos de se aproximar de diferentes instituições culturais e museus, mapear ações educativas em andamento e estimular a criação de espaços pedagógicos nas instituições onde estes setores ainda não foram implantados, promover a articulação com os cursos de formação (graduações e pós-graduações), entre outros” (REM-Goiás, 2011).
    O I Seminário ocorreu em junho de 2010, com palestras, oficina, visita a exposição e discussão e votação do estatuto da Rede. Nesse documento ficaram definidas as coordenações, suas atribuições, e que a Rede teria além do seminário mais cinco encontros presenciais por gestão. A partir do II Seminário eles passaram a ser temáticose realizados normalmente no mês de março. A REM-Goiás tem grande regularidade na realização dos seminários, que ocorreram todos os anos até o presente. Essa regularidade é fator importante para a avaliação do evento junto a órgãos de fomento, e constitui uma fortaleza para o curso de Museologia da UFG, que tem no Seminário da REM-Goiás seu evento de maior sequência, oito edições.
    O diferencial dessa rede em relação às demais é a relação com o curso de Museologia da Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio do qual está cadastrada como projeto de extensão desde 2010. Por essa razão, há sempre um professor do curso acompanhando as atividades, mesmo que não esteja formalmente na coordenação da Rede, e o curso se compromete tanto com a presença de alunos na maior parte dos eventos como com outros apoios: eventualmente a elaboração de trabalhos de identidade visual, ou mesmo passagens para palestrantes, que já foram obtidas junto à Faculdade de Ciências Sociais e, mais comumente, com o Museu Antropológico da UFG.Ademais, os cadastros dos encontros e seminários como eventos de extensão puderam, em algumas situações, garantir a impressão de material como cartazes, folders, fichas de inscrição e cartilhas.
    Em mais de uma ocasião o projeto de extensão foi beneficiado com bolsas de extensão denominadas Provec (voluntárias) e Probec (remuneradas), constituindo importante apoio com o trabalho dos alunos do curso de Museologia na manutenção das atividades de rotina da rede, como atualização dos cadastros e organização dos eventos (Duarte Cândido, 2016).
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    Mesmo com essa intensa relação com o curso de Museologia da UFG, há grande rotatividade nas coordenações e raras vezes se repetiram nomes entre uma gestão e outra. A diversidade de perfis das coordenações enriquece a Rede, ainda que a troca anual seja um enorme desafio tanto de passagem das informações e da gestão, como de organização da memória e mesmo de garantia de candidatos para cada nova eleição.
    Essa rede conseguiu publicar um livro e alguns Anais de seminários, dos quais participaram convidados nacionais e estrangeiros, e participantes de todo o país. Em relação aos ganhos provenientes de sua existência no campo da educação em museus no estado de Goiás, é preciso dizer que inicialmente – e até mesmo registrado no estatuto da Rede –, seus integrantes pretendiam, com ela, estimular a criação de serviços educativos em museus que não os possuíssem, além de realizar algumas atividades para conhecer a atuação dos existentes, em visitas técnicas.
    A experiência mostrou que esses serviços educativos praticamente não existiam, o que exigiu até mesmo a alteração da dinâmica prevista de alternância entre as atividades de encontros de estudos e as visitas técnicas a museus para conhecer os educativos, pois não eram suficientes. É possível dizer que praticamente o que existia quando a REM-Goiás foi criada era, em poucos museus, um trabalho de “visita guiada”, bem distante das pretendidas boas práticas que a REM-Goiás ajudaria a compartilhar por meio das visitas técnicas. Basicamente, os encontros passaram a ser palestras aproveitando a vinda a Goiânia de profissionais de outros estados, e só eventualmente as atividades constituíram leitura e discussão de textos, ou atividade educativa em museus, como discussão sobre as práticas. Os encontros também foram realizados quase sempre em Goiânia, salvo raras exceções de idas a Goiás e Jataí, quando houve deslocamento de poucos integrantes da coordenação e diálogo com pessoas da cidade anfitriã, sem conseguir envolver uma participação mais efetiva de integrantes da capital nesses eventos itinerantes. Após alguns anos o estatuto foi alterado para diminuir o número de encontros anuais de 5 para 3, mantendo-se ainda o Seminário.
    É difícil mensurar o impacto da existência da REM-Goiás na estruturação ou qualificação de serviços educativos nos museus, mas o Museu de Arte Contemporânea de Goiás, um dos museus que hoje já procuram fazer uma ação educativa mais diferenciada, baseada na mediação e em práticas mais contemporâneas, possui em suas equipes fixa e flutuante diversos integrantes dos mais ativos na REM-Goiás. Além disso, no curso de Museologia da UFG alguns dos trabalhos de conclusão de curso envolvem reflexões sobre ação educativa em museus, com alguns deles desenvolvendo uma faceta de aplicação, além da reflexão acadêmica.
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    Considerações finais

    Wenger (1998, apud Monaco; Marandino, 2014, p.73-74) destaca três dimensões que diferenciam as comunidades de práticas da realização episódica de atividades. São elas:
    • Engajamento mútuo: a partir de interesses em comum e construção de espaços de interação, físicos ou virtuais, realizando tarefas conjuntas.
    • Empreendimento conjunto: compartilhamento de experiências que contribui para a emergência da coerência do grupo. Essas práticas, por não serem obrigatórias, dão um sentido de apropriação e de responsabilidade aos membros do grupo, mas também suscitam questões (disputas) de poder.
    • Repertório partilhado: conjunto de recursos físicos e simbólicos elaborados pela comunidade de forma partilhada e que contribuem para a coerência do grupo.
    As Redes de Educadores em Museus, por incluírem esses fatores, podem ser consideradas comunidades de práticas, envolvendo todas as facetas, tanto de colaboração como de possíveis conflitos. Como tudo que envolve museus e patrimônio, enredar-se não é algo linear, está imerso em um campo relacional, campo de conflito, em que se percebe a presença da “gota de sangue” (Chagas, 1999).
    Segundo Wenger, existem diferentes níveis de participação em uma Comunidade de Práticas, e um erro comum é tentar encorajar todos os membros a participarem de forma semelhante. Na prática, essa expectativa pode ser um dos fatores que suscitam conflitos. O autor reconhece que é comum ter até 75% dos integrantes de uma comunidade de práticas como periféricos, com participação ativa muito rarefeita, ao contrário dos demais, enquadrados como grupo principal e grupo ativo.
     Os conflitos aparecem na REM-Goiás em diversos momentos, desde a hora de montar a chapa para renovar a coordenação – que sempre é chapa única, não por consenso, mas pela dificuldade em reunir interessados em número suficiente – e ao longo de toda a gestão de um ano, quando não raro coordenadores pedem afastamento, sobrecarregando os que ficam, às vezes restando uma ou duas pessoas para garantir a realização dos encontros e o seminário. Um conflito latente e ainda não discutido é que, por vezes, as pessoas dispostas a comporem a coordenação não são diretamente ligadas à educação em museus ou prioritariamente interessadas, mas muitas vezes relacionadas a outros aspectos do fazer museal ou do conhecimento museológico. Já se percebe como isso se reflete nos temas dos seminários, que giram em torno de outros aspectos da relação da sociedade com museus e patrimônio, mas não tão diretamente da educação em museus.
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    As REMs têm representado no Brasil uma destacada iniciativa dos profissionais do campo da educação em museus de se associarem para a reflexão conjunta, a troca de experiência e a construção de saberes específicos. Na ausência de formação específica para educadores de museus, essas redes têm constituído importante espaço de autoformação, ampliação de repertórios e atualização profissional. Igualmente têm se constituído espaços de fortalecimento dos profissionais, de educação em museus, geralmente secundarizados nas equipes das instituições, de reconhecimento e difusão das boas práticas, de busca da qualidade em seu fazer profissional. Para as redes mais novas, trago o questionamento de como a existência de uma Rede de Educadores em Museus intervém positivamente no campo da educação em museus, levando realmente a ganhos qualitativos, e como superar, em longo prazo, que sua existência seja reduzida a somente uma lista de e-mails e um evento anual.

    Agradecimentos

    Agradeço aos integrantes da Coordenação atual da REM-Goiás, pois seu aceite em compor o grupo que leva adiante nossa rede, assim como o de todas as pessoas que antecederam a atual gestão, é que permite a sua continuidade.
    Composição da Coordenação da REM-Goiás, gestão 2017-2018:
    • Barbara Yanara da Silva – Coordenadora Geral
    • Emilly Rocha Miguel – Secretária Geral
    • Juliana Barbosa Pereira – Articulação
    • Luís Felipe Pinheiro – Coordenador de divulgação
    • Rejane de Lima Cordeiro – Substituta
    .................................................................................................................................................
    Manuelina Duarte.
    Professora Adjunta do Bacharelado em Museologia e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás (UFG), licenciada em História (UECE, 1997), especialista em Museologia e mestre em Arqueologia (USP, 2000 e 2004), doutora em Museologia (ULHT, 2012), com estágio pós-doutoral em Museologia na Universidade Paris III – Sorbonne Nouvelle (2014/2015), ex-diretora do Departamento de Processos Museais do Ibram, professora convidada da Université de Liège (Bélgica), Université d’Artois (Arras, França)
     e Würzburg Universität (Alemanha). manuelin@uol.com.br.

    https://www.sisemsp.org.br/redederedes/artigos/nucleo1/a2.html

     

    Fórum Acervos Arqueológicos: por uma política de preservação do patrimônio arqueológico brasileiro

     
     
     
    Rede de Museus e Acervos de Arqueologia e Etnologia (REMAAE), a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), através do GT Acervos e o Museu Histórico Nacional (MHN) convidam para o Fórum Acervos Arqueológicos: por uma política de preservação d o patrimônio arqueológico brasileiro, que será realizado de 28 a 30 de agosto de 2018, no Auditório do Museu Histórico Nacional, na cidade do Rio de Janeiro – RJ.
     
    O Fórum será uma oportunidade de congregar profissionais das áreas da Arqueologia, Conservação e Museologia, retomando os trabalhos iniciados no Fórum do GT Acervos da SAB e na reunião da REMAAE durante o VI Fórum Nacional de Museus, ambos os eventos realizados em 2017.
     
    O objetivo principal do Fórum Acervos Arqueológicos é construir de forma participativa e colaborativa as bases de um plano de ação com vistas à preservação e à gestão dos bens arqueológicos, reunindo agentes e instituições estratégicas para a implantação e desenvolvimento de uma política de preservação do patrimônio arqueológico brasileiro.
     
    Informações e inscrições através do site: www.acervosarqueologicos.wordpress.com

    quinta-feira, 9 de agosto de 2018

    MORRE ZOMBIE BOY - RICK GENEST - NÃO JULGUE-MOS AS PESSOAS.

    INTERNET


    Morre Zombie Boy, o modelo todo tatuado Rick Genest, aos 32 anos.
    “Sinto que a cada passo que dou estou sendo julgado. Mesmo assim, entendo a oportunidade que isso me dá de conscientizar as pessoas a respeito de aceitação, tolerância e abraçar as diferenças.” – Rick Genest, Zombie Boy.
    O canadense ganhou o mundo da moda ao posar ao lado de Lady Gaga no clipe de 'Born This Way'.

     LADY GAGA.
    “O suicídio do meu amigo Rick Genest, o Zombie Boy, é devastador. Temos que trabalhar para mudar essa cultura. Trazer a saúde mental para a frente do debate e encerrar o estigma de que não podemos falar sobre isso. Se você está sofrendo, ligue para um amigo ou para sua família hoje. Precisamos salvar uns aos outros”, escreveu.

    quarta-feira, 8 de agosto de 2018

    LANÇAMENTO DO LIVRO : O POPULAR E A POLÍTICA CULTURAL NO BRASIL CONTEMPORÂNEO - JOCASTRA HOLANDA.



                       Lançamento do livro: “O popular e a política cultural
                        no Brasil contemporâneo”
     
    Será lançado no 10 de agosto, às 18h30min, no Centro Cultural Belchior, o livro “O popular e a política cultural no Brasil contemporâneo”. De autoria da pesquisadora e produtora cultural Jocastra Holanda, a obra é resultado de dois anos de pesquisa acadêmica dedicada à compreensão das políticas culturais brasileiras no campo das culturas tradicionais e populares. O lançamento contará com a participação especial em voz e violão do músico, cantor, compositor, produtor e agitador da cultura cearense Calé Alencar.
     
    “O popular e a política cultural no Brasil contemporâneo” dedica-se à compreensão da institucionalização das políticas culturais voltadas para as culturas tradicionais e populares, bem como a construção conceitual e discursiva dos sentidos e significados simbólicos para a noção de “cultura popular”, “cultura tradicional e popular”, “folclore” e “patrimônio cultural”. Além disso, analisa a política cultural a partir da compreensão da sua dimensão política e simbólica, observando em que medida o discurso institucional afeta (ou não) o discurso dos sujeitos de direito dessas políticas.
     
    Outra vertente importante da pesquisa é a análise de uma das políticas  implementadas pelo Ministério da Cultura (MinC), a partir da gestão Gil, objeto com o qual a autora articula o diálogo conceitual com experiências pragmáticas no cenário do estado do Ceará: o Programa Cultura Viva (PCV) e sua ação mais conhecida e exitosa, os Pontos de Cultura (PC), apresentando as experiências distintas de três grupos de manifestações tradicionais e populares da cidade de Fortaleza. São eles:  “Fortaleza dos Maracatus”, “Cortejos Culturais do Ancuri” e “Bumba meu boi, Resgatando a Cultura Viva”.
     
    A pesquisadora Jocastra Holanda destaca a atualidade da obra, que  insere-se num contexto de recém institucionalização da Política Estadual Cultura Viva do Estado do Ceará, resultado da mobilização política da Rede Estadual de Pontos de Cultura do Ceará em articulação com a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SecultCe), e celebração dos dez anos do Programa Cultura Viva no Estado do Ceará. Além disso, a autora avalia a ação dos Pontos de Cultura (PC) como “uma das mais inovadoras na política cultural brasileira no trato com as culturas populares por compreender sua pluralidade e capacidade de exprimir as diferenças”. 
     
    O professor e pesquisador referência nos estudos de política cultural no Brasil e orientador da pesquisa, Alexandre Barbalho (UECE), é quem assina o prefácio da obra, no qual destaca que “a leitura deste livro é um presente que Jocastra nos dá, não apenas para os que pesquisam e militam no campo das políticas culturais, mas também para todas as pessoas interessadas em ampliar seu entendimento sobre o país, esse Brasil imenso, diferente, desigual e, muitas vezes, tão desconectado de si, parafraseando Néstor García Canclini”.
     
    A publicação “O popular e a política cultural no Brasil contemporâneo” é apoiada pelo Edital das Artes de Fortaleza 2016, da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza (Lei Nº 10.432/2015).
     
    Sobre a autora:
    Jocastra Holanda é Mestre em Políticas Públicas e Sociedade, pela Universidade Estadual do Ceará (UECE), produtora cultural no Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará (UFC) e pesquisadora integrante do Observatório da Diversidade Cultural (UEMG).

    SERVIÇO
     
    Livro “O popular e a política cultural no Brasil contemporâneo”, de Jocastra Holanda
    Data: 10/08/2018
    Horário: 18h30
    Local: Centro Cultural Belchior (R. dos Pacajús, 123 - Praia de Iracema, Fortaleza/CE)
    Valor de lançamento: R$ 10,00
    *** Toda a renda obtida com a venda do livro no lançamento será doada para ajudar na recuperação da produtora cultural e ciclista Luana Holanda, vítima de atropelamento por um ônibus, em maio deste ano.
     
    Apoio:
    Centro Cultural Belchior
    Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza - SECULTFOR
    Produção:
    Mercúrio - Gestão, Produção e Ações Colaborativas