As plantas suculentas são aquelas nas quais a raiz, o talo
ou as folhas foram engrossados para permitir o armazenamento de água em
quantidades muito maiores que nas plantas normais. Esta adaptação lhes permite
manter reservas do líquido durante períodos prolongados, e sobreviver em
ambientes áridos e secos que para as outras plantas seriam inabitáveis.
O exemplo mais típico de suculência é a dos cactos, cujos
talos apresentam uma grossa capa de tecido parenquimatoso. Além dos cactos outras
diversas famílias vegetais apresentam o mesmo fenômenos.
A adaptação das suculentas lhes permite colonizar ambientes
pouco habitados, que recebem pouca competição por parte de outras espécies e,
nos quais os herbívoros são escassos. Para possibilitar a captação da escassa
umidade presente no ambiente, muitas suculentas são pubescentes, ou seja,
apresentam uma superfície coberta de pêlos que retem o orvalho matutino. Outras
técnicas empregadas para maximizar a retenção da umidade é a redução da superfície
em comparação com o volume da planta, limitando o número de ramificações e o
comprimento das mesmas e, o desenvolvimento de camadas de cera na superfície
das folhas e talos. Desta maneira reduzem o processo de perda de água por
evaporação.
Os cactos apresentam uma adaptação deconhecida nas demais
plantas suculentas. Estes transformam as folhas em espinhos que cumprem a dupla
função de reter a água e defender a planta de possíveis agressões. A
fotossíntese ocorre na própria superfície do talo que armazena o líquido
retido.
Existem milhares de espécies de plantas suculentas,
classificadas em várias famílias. A maioria pertence as aizoáceas, as cactáceas
e as crasuláceas, com mais de mil espécies cada uma.
ROSA DO DESERTO
ROSA DO DESERTO
Para uma planta sobreviver no deserto é preciso ter um caule
bem desenvolvido na sua base para suportar ventos e principalmente armazenar
muita água e nutrientes.
Pois não poderia ser diferente com a Rosa do Deserto, que
vem chamando muita atenção e conquistado amantes de plantas exóticas pelo seu
formato único.
A Rosa do Deserto é originaria da Africa do Sul, pertence a
família Apocunaceae e pode alcançar até 4 metros de altura se deixada crescer
livremente.
O florescimento acontece praticamente o ano inteiro, mas
principalmente na primavera.
Possui uma variedade de cores muito grande de flores, as
cores vão do branco puro ao vermelho mais intenso.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, clima
quente e úmido podendo ser cultivada em sol pleno. Ainda que tolere
meia-sombra, florações abundantes só serão obtidas sob sol pleno.
- O Solo deve ser perfeitamente drenável, neutro, arenoso,
enriquecido com matéria orgânica.
- Não tolera o frio abaixo de 10º C ou encharcamento.
- Quanto a rega, deixe o substrato secar entre uma rega e
outra. Em resumo: secou, molhou!
Fonte:Internet.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.