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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Maria de Castro Firmeza - Nice Firmeza e as Crianças - Arte Educação.


Estrigas e Nice - Artistas Plástico


Maria de Castro Firmeza ( NICE)
Aracati, 1921
Fortaleza, 2013
Uma mulher sempre com um sorriso no rosto, e acolhedora um exemplo a ser seguido por todos.

" Se você acha que a cidade não vale mais nada, mas se você lidar com criança, você fica crente que existe uma pessoa justa."
                             Nice Firmeza

A Missa de 7º Dia do falecimento de Nice será realizada amanhã (19/04/2013), às 19 horas, na Igreja de Nossa Senhora dos Remédios (Av. da Universidade, 2974 - Benfica).

Video: Edimar Bento - agosto de 2012- minha homenagem a Nice Firmeza arte educadora.

domingo, 14 de abril de 2013

Nice Firmeza morre aos 91 anos: Seu Amor, sua Alegria e a paixão pelas Artes continua viva.



Morreu no fim da tarde deste sábado, 13, em Fortaleza, aos 91 anos, a artista plástica cearense Nice Firmeza. Hospitalizada há uma semana no Hospital de Messejana por causa de uma pneumonia, ela foi vítima de falência múltipla de órgãos. O corpo de Nice Firmeza foi velado no Alvorada da Parangaba, da meia noite deste sábado até às 10 horas da manhã do domingo, 14. Já o sepultamento ocorreu no Cemitério São João Batista, às 11h da manhã do domingo.
Natural de Aracati, Maria de Castro Firmeza nasceu em 18 de julho de 1921 e era casada com o também artista plástico Nilo de Brito Firmeza, o Estrigas. O casal participou ativamente do movimento artístico local e nacional.
             
Nice Firmeza e sua paixão pelos jovens, e o seu Báoba.

Nice se dedicava a ensinar pintura e bordados para crianças e mulheres. Ela foi a primeira mulher a ingressar na Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP), na década de 1950, como aluna do Curso Livre do Desenho e Pintura e de Iniciação à História da Arte.
A partir daí, Nice expôs em dezenas de mostras coletivas e individuais, como Salões de Abril (1951/1958, 1968/1971 e 1978) e 1ª Mostra de Inauguração do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará - MAUC (1961). Recebeu da Secretaria da Cultura do Estado (Secult) o título de Tesouro Vivo em 2007.


Amigo da família há 44 anos, o professor Gilmar de Carvalho presta homenagem à artista plástica Nice Firmeza.
"Nice Firmeza é um nome representativo das artes cearenses. Fez parte da SCAP (Sociedade Cearense de Artes Plásticas) e lá conheceu Estrigas (Nilo de Brito Firmeza) o companheiro da vida inteira.
Fez uma pintura que tinha algo de 'naïve' e um pouco de 'fauve', mas com leituras muito pessoais e uma visão de mundo que privilegiava a luz, as crianças, as cores e os movimentos.
Também deixou outras marcas, como a do bordado à mão, arte que ensinou para muita gente.
Cozinhava como poucos. Começou fazendo doces, no sítio do Mondubim, para evitar que desperdício das frutas. Depois, passou a fazer bolos. Seu pé-de-moleque é um "patrimônio" do povo cearense.
Doces, bolos e bordados deram a ela o título de 'Mestre da Cultura' da
Secretaria da Cultura do Estado.

Nice Firmeza foi a mulher delicada e determinada, que escolheu o caminho das artes. Foi companheira do Estrigas, por mais de cinquenta anos. Foi uma mulher que espalhou luz, alegria e arte, e nos deixou mais ricos e mais felizes, enquanto esteve aqui. Vai fazer muita falta."
 Fonte:http://www.opovo.com.br/app/fortaleza/2013/04/13/noticiafortaleza,3038634/morre-a-artista-plastica-nice-firmeza.shtml

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mini-Museu Firmeza - Mondubim - Fortaleza
















Estrigas - Nilo de Brito Firmeza nasceu em 1919, em Fortaleza. Mais conhecido como Estrigas, apelido que ganhou quando ainda estudante no Liceu do Ceará, pode ser considerado hoje um dos principais protagonistas e referência obrigatória na história das artes plásticas no Ceará no século XX.

Apesar de formado em Odontologia (1947), fez carreira como artista-plástico a partir de 1950, como um dos principais articuladores da SCAP – Sociedade Cearense de Artes Plásticas, que congregou, entre outros, Mário Baratta e Raimundo Cela. Participando, desde então, ativamente do movimento artístico local e nacional, sagrou-se vencedor de diversos salões de arte, possuindo dezenas de exposições individuais e coletivas, além de ter obras no acervo de inúmeros museus de arte e coleções particulares espalhados por todo Brasil.

Fundou em 1969, juntamente com sua esposa, a também artista-plástica Nice Firmeza, o Mini-Museu Firmeza, no sítio em que reside, no bairro do Mondubim. O acervo conta a história das artes no Ceará através de vários documentos, como pinturas, reproduções, esculturas, catálogos, livros, recortes de jornais, entre outros, numa história que se confunde com sua própria vida.

Ao longo desta trajetória, também se dedicou à Literatura, publicando, entre outros livros: Aspectos Pré-Históricos no Ceará (1969), A fase renovadora da Arte Cearense (1983), Contribuições ao Reconhecimento de Raimundo Cela (1988), Barrica: o Alquimista da Arte (1993), entre outros.
Fotos: Edimar Bento