Bem Vindo

Mostrando postagens com marcador DJ DOIDO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador DJ DOIDO. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Encontro e pocket show com o rapper francês Dadoo - Porto Iracema das Artes. 09 de Novembro 2017



A escola Porto Iracema das Artes promove, por meio do Laboratório de Música, um bate-papo e pocket show do rapper, músico e compositor francês Dadoo. Este mês, Dadoo visita o Brasil no projeto de imersão artística “BlackPunhK”, apresentando-se em espaços culturais com músicos cearenses.
No primeiro momento, que inicia às 16h, Dadoo participará de um bate-papo sobre sua trajetória e os caminhos do rap na França. Ele é um dos artistas com a trajetória mais longa na cena do rap francês, com seis discos lançados e uma série de colaborações que incluem incursões pelo rock e participação em trilhas de cinema.
Às 19h, logo após a conversa, o artista se apresenta no pátio da escola, com os músicos Dré Marques (Bateria) e Dj Doido (Dj). Ambos os eventos são abertos ao público e gratuitos.

O rapper

Daniel Mamadou Diouma Camara, mais conhecido como Dadoo, é um rapper, músico e compositor francês. Despontou muito cedo na cena do rap durante a década de 1990 com o grupo KDD. Em 1996, lança o CD “Opte pour le K, com o grupo KDD. Após a sua saída da banda, lançou em 2003 o disco “France History X”, que lhe garantiu um lugar na lista dos 30 discos mais vendidos da França. O último álbum é “Foule Color”, lançado em 2016.

A partir de 2015, Dadoo se juntou à banda OAI Star com membros do Massilia Sound System a partir da ideia de organizar uma grande série de concertos por toda a França e, assim, mostrar que a vida cultural do país não passa só pela capital, Paris. Participa de diversos festivais que misturam reggae e rap ao redor do mundo.

Serviço:
O quê: Encontro e pocket show com o rapper francês Dadoo
Quando: 9 de novembro, de 16h às 18h (bate-papo); a partir das 19h, pocket show com Dré Marques (Bateria) e Dj Doido (Dj)
Onde: Auditório e Pátio do Porto Iracema das Artes
(Rua Dragão do Mar, 160, Praia de Iracema)
GRATUITO

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

TRILHA SONORA







O processo de preparação de análise de Trilhas Sonoras em uma edição que culmina com a sua execução é um campo de pesquisa relevante para compreender o motivo pela qual a música expressa diversos sentimentos.
Em análise, percebemos que a Trilha Sonora trabalha os registros temporais da edição.

Nesta perspectiva, é possível perceber três eixos temporais associados à trilha.
Toda a Trilha é trabalhada de modo a possibilitar que o expectador libere suas mais criativas idéias, na busca de soluções para as próximas cenas, e não como respostas para os próximos acontecimentos.

É estranho pensar que quando o som foi implantado aos filmes, em 1927 com o clássico O Cantor de Jazz, dividiu opiniões por todos os bastidores do mundo do cinema. O que parecia ser um retrocesso na linguagem, já que pensava-se que ele poderia tirar a poética da construção da imagem, hoje tornou-se indispensável em uma boa produção. Cineastas importantes demoraram a se render ao novo recurso. Charles Chaplin, por exemplo, demorou anos para fazer seu personagem falar. Somente em 1936, em Tempos Modernos, Chaplin deu o tom de sua voz, e mesmo assim cantando. Quando abriu a boca para falar de verdade, em 1940 com O Grande Ditador, fez um emocionante discurso e provou que ele próprio estava errado ao negar a evolução.

De lá para cá, o som não só passou a ser uma forma de se contar a história – através de diálogos e narração – como também passou a ser utilizado de modo cada vez mais inteligente nos filmes. Um exemplo? A música passou a fazer parte do clima direto na história, influenciando ou realçando os sentimentos que desejam ser passados. Um romance, por exemplo, como Casablanca ou …E o vento levou, fica impossível imaginar o filme com a mesma cara sem as famosas trilhas sonoras ao fundo. Em Psicose, Hitchcock montou uma das cenas mais famosas da história com um tom de poesia macabra na cena do chuveiro. A cada facada que é desferida contra a personagem de Janet Leigh, há um sinc direto com a música criada por Bernard Herrmann e um corte no plano do filme. Simplesmente genial.

Na França, Jacques Tati criou clássicos a partir de uma inteligentíssima implantação do som em seus filmes. Além de criar um personagem extremamente cativante e interessante – com certeza inspiração para um atual que todos conhecem, o Mr. Bean -, inventou vários e vários recursos que são usados até hoje com relação ao som de filmes. Seu personagem nunca fala no filme, ou seja, tudo é passado através de gestos e pequenos sons que acontecem ao seu redor. Ele coloca alguns sons propositalmente mais alto que o normal, e outros mais baixos, para controlar da maneira que quer tudo o que está acontecendo na tela. Imagine carros barulhentos, uma cena genial de ping pong, reclamações e tudo mais que faz parte do dia a dia colocado de forma inteligente, mas sem palavras!

Mel Brooks é outro que sempre brincou de maneira fantástica com os sons. Não me recordo do filme no momento (a memória sempre nos trai quando mais precisamos dela), mas em um movimento de câmera em um determinado filme seu, Brooks vai aproximando a câmera de uma janela, até que bate com a câmera no vidro da janela e a quebra! Ao fundo ouvimos Brooks brigando com seu câmera, pedindo para ele tomar mais cuidado com o movimento, simplesmente inacreditável! Outra brincadeira legal é que não sabemos quando o som está no filme ou não. Isso porque uma trilha sonora, como a de qualquer filme de romance, por exemplo, ouvimos uma música para reforçar os nossos sentimentos, mas isso não quer dizer que a música esteja tocando lá, no filme, para os personagens ouvirem. A brincadeira que Brooks faz é que, em determinado momento de seu filme, começa uma música bem estranha. Só que os personagens reagem a ela! Com isso ficamos na dúvida se o que está sendo ouvido está inserido no filme ou é apenas algo para reforçar uma idéia. Depois de nos deixar com essa dúvida e em suas mãos, Brooks faz com que passe um ônibus com uma banda dentro tocando a música. Simplesmente genial.

Um dos grandes nomes de todos os tempos em termos de trilha sonora é John Williams. Simplesmente criou trilhas como as de Star Wars, Indiana Jones, Jurassic Park, E.T., Tubarão e mais dezenas de filmes importantes que surgiram nos últimos anos, aquelas que ouvimos uma vez, vemos o filme e saímos cantando por vários dias os temas criados por ele para eles. Quem vem se destacando recentemente é Hanz Zimmer, que fez as trilhas de Gladiador, O Rei Leão, Thelma & Louise, Rain Main, O Príncipe do Egito, Missão: Impossível 2 e outros, mesmo que suas trilhas não marquem como as de Williams ou Herrmann.

Ainda hoje novos modos de se usar o som ainda são utilizados. Em História Real, por exemplo, David Lynch (em seu melhor filme) brinca com a recordação do pobre velho ao pensar na Segunda Guerra Mundial. Ele vai narrando sua história, correndo nas lembranças, mas a imagem fica fixa nele, não temos um flashback visual para a cena que ele está descrevendo. Ao invés disso, sons de aviões, tiros e tudo começam a ser escutados, enquanto a imagem continua fixa nele. Um modo inteligente e que pode passar despercebido por muita gente que está vendo o filme com menos atenção. Outro bom exemplo de utilização do som hoje em dia é na obra-prima de Lars von Trier Dogville. Como não temos cenários, o som torna-se importante para preencher certas ações dos personagens, como abrir portas, por exemplo.

Um cuidado deve ser tomado ao implantar-se o som em um filme. Não deve-se deixar que a obra musical seja tão grandiosa a ponto de obscurecer a obra visual, a história e os outros setores de um filme. E nesse sentido, Kubrick fazia isso como ninguém, utilizando óperas famosas em filmes como 2001: Uma Odisséia no Espaço e Laranja Mecânica. Mas ao invés das músicas darem uma face ao filme, eles são tão bons que deram um novo gás e renovaram as energias dessas músicas. O fato é que, ao contrário do que os grandes gênios pensavam ao início, o som não só se tornou um complemento estético para os filmes como uma nova forma de se narrar e enriquecer a grande arte que é o cinema.
Fonte de Pesquisa:http://oeditor.com/2010/03/18/trilhas-sonora-na-edicao-de-video/

Foto: Edimar Bento


Seda Semana do Audiovisual - Trilha Sonora com Pick up's DJ DOIDO





Programação de Oficinas

Horário: 14h às 17h

Roteiro e Captação
Dias 20, 21 e 22 de setembro
Facilitador: Gerardo Damasceno (CE)
Diretor do Ponto de Cultura Academia de Ciências e Artes - Acartes, diretor do longa “Poço da Pedra” (2011).
Edição Audiovisual Básica em Final Cut
Dias 21 e 23 de setembro
Facilitadora: Marina Mapurunga (CE)
Diretora, montadora, continuísta, técnica e desenhista de som, com especialização em Audiovisual em Meios Eletrônicos, pela Universidade Federal do Ceará (UFC)


Trilha Sonora com Pick up’s
Dias 20 e 21 de setembro
Facilitador: DJ Doido (CE)
Integrante da Comunidade da Rima, atua ativamente no movimento hip hop.
Still - registro fotográfico da realização audiovisual
Dias 22 e 23 de setembro
Facilitador: Marcello Holanda (CE)
Fotógrafo com vasta experiência no registro de eventos culturais e filmes.
Produção de Áudio para Cinema
Dias 22, 23 e 24 de setembro
Facilitador: Giancarlo Galdino (PB)
Produtor cultural, cineasta, músico e integrante do Coletivo Natora em Campina Grande/PB.
Finalização de Vídeo em Final Cut
Dia 24 de setembro
Facilitador: Marcos Berenger (RJ)
Cineasta independente e Diretor de programa na TV Diário em Fortaleza - Ce