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quinta-feira, 9 de maio de 2013

IV FÓRUM ESTADUAL DE MUSEUS - FEC - SEM-CE - IBRAM


IV FÓRUM ESTADUAL DE MUSEUS - I ENCONTRO DA REDE CEARENSE DE MUSEUS COMUNITÀRIOS E A REUNIÃO DOS SISTEMAS ESTADUAIS DE MUSEUS.

Com recursos do Fundo Estadual da Cultura (FEC) e com o apoio do IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), o Sistema Estadual de Museus do Ceará (SEM-CE), vinculado à Secretaria da Cultura do Estado do Ceará e com sede no Museu do Ceará, promove o IV Fórum Estadual de Museus, o I Encontro da Rede Cearense de Museus Comunitários e a Reunião dos Sistemas Estaduais de Museus.

Esses eventos acontecerão APÓS a 11º  Semana dos Museus (13 a 19 de maio), no Theatro José de Alencar e na Casa Juvenal Galeno,  nos dias 22 a 25/5, conforme programação que pode ser acessada no link abaixo, juntamente com a ficha de inscrição.

  confira a:  Programação


As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas com o preenchimento da ficha até o dia 20 de maio, pelo e-mail sistemamuseusce@gmail.com.

IV Fórum Estadual de Museus, I Encontro da Rede Cearense de Museus Comunitários e a Reunião dos Sistemas Estaduais de Museus
Data: 22 a 25 de maio
Local: Theatro José de Alencar e Casa Juvenal Galeno
Mais Informações:
(85) 3101 – 2609 / 3101 – 2610 (Marcella, Joelma e Nivia)

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Convite:Lançamento do Livro: Mulheres Negras em Primeira Pessoa. Museu do Ceará



Lançamento do livro "Mulheres negras na primeira pessoa". Resultado do Projeto "Construindo a equidade: monitoramento de
políticas públicas para a superação das desigualdades de gênero e raça para as mulheres negras", desenvolvido pela Articulação de Mulheres Negras Brasileiras - AMNB, entidade a qual o Instituto Negra de Ceará (INEGRA CE) faz parte. 


O objetivo deste livro é visibilizar histórias de mulheres negras de todo o território nacional: seus cotidianos e relações com o machismo e o racismo impregnado na sociedade brasileira. A contribuição do Ceará, Estado que historicamente nega a presença de mulheres e homens negras (os), contribuiu com a história de Toinha, mulher negra, professora, quilombola e liderança da comunidade de Águas Pretas, situada no município de Tururu.


Dia 10 de abril de 2013
18:30 horas
Museu do Ceará

Endereço: R. São Paulo, 51 - Centro, Fortaleza - CE, 60030-100
Fone:(85) 3101-2610


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Festa de Terreiro - Umbanda, uma festa brasileira e afro cearense- Museu do Ceará



O fotógrafo e antropólogo Salvino Lobo, responsável pela mostra Festa de Terreiro, recorda que no Estado não existem apenas brancos e judaico-cristãos. “Existem outros Cearás. Temos indígenas e negros que muitas vezes não tem visibilidade”, argumenta. Festa de Terreiro faz um mergulho na religiosidade afro-brasileira, retratando festa em homenagem ao Pai Luiz de Aruanda, realizada em maio de 2012 no Terreiro de Mãe Bia, na Barra do Ceará.
A exposição reunirá 29 fotos com destaque para as manifestações de entidades durante a cerimônia. “Existem diversas facetas de nossa cultura que não são publicadas, que não são vistas pela população em geral”, reforça Salvino.      

 "Festa de Terreiro".  Museu do Ceará (Rua São Paulo, 51, Centro). Contato: (85) 3101.2610

Video:Edimar Bento
Música: Festa de Candomblé - Martinho da Vila

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Palestra de HUGUES DE VARINE - Museu do Ceará




Uma rede de instituições parceiras (Secretaria da Cultura do Estado, Museu do Ceará, Ecomuseu de Maranguape, Fundação Viva Maranguape de Turismo, Esporte e Cultura - FITEC, Rede Cearense de Museus Comunitários, Projeto Historiando e Ponto de Memória do Grande Bom Jardim) têm a honra de trazer pela primeira vez ao Ceará o museólogo Hugues de Varine, um dos pioneiros da Nova Museologia. 

Hugues de Varine é consultor internacional na área do patrimônio, da museologia e do desenvolvimento, formado pela Universidade de Paris, com pós-graduação em História e Arqueologia. Ocupou cargos de vice-diretor e diretor do Conselho Internacional de Museus (Icom), fundou o Ecomuseu de Le Creusot-Montceau e atuou no Ministério da Cultura da França, na área de desenvolvimento cultural e avaliação de políticas culturais. Foi o fundador da Asdic Consultores, entidade especializada em desenvolvimento de comunidades. Participa de missões de desenvolvimento cultural, social e econômico de comunidades urbanas e rurais da França e da União Europeia, incentivando práticas culturais de consolidação do desenvolvimento local. Internacionalmente participou de projetos na Alemanha, Suécia, México, Brasil, Canadá, Portugal, Grécia, Hungria, Irlanda e Reino Unido, entre outros. Autor de A cultura dos outros (Paris: Seuil, 1976); A iniciativa comunitária (Macon: MNES & W, 1992); Cidade, cultura e desenvolvimento (Paris: Syros, 1995, com Jean Michel Montfort); e As raízes do futuro (Asdic, 2002), além de artigos em periódicos franceses e publicações internacionais sobre museus, patrimônio, ação comunitária e desenvolvimento local. 
Em sua visita ao Brasil, nesse segundo semestre de 2012, Varine participou como conferencista do Fórum Nacional de Museus (Petrópolis, 19 a 23/11) e está em turnê de lançamento de seu mais novo livro,  As raízes do futuro. O patrimônio a serviço do desenvolvimento local. Nele, o leitor encontrará a trajetória intelectual e a experiência de Varine no movimento de construção, em diversos países, dos ecomuseus e museus comunitários. Partindo de princípios, ideias e sugestões, ele se baseia no vínculo entre patrimônio, ação comunitária e desenvolvimento local, apontando as possibilidades da museologia inovadora e participativa no cotidiano e a riqueza dos rastros do passado e do presente direcionados ao futuro. Associa e valoriza a relação do patrimônio (individual ou coletivo) com os caminhos instigantes e reveladores da cultura viva, do desenvolvimento e da sustentabilidade. Inova a visão de patrimônio, indicando a necessidade de reconhecê-lo e de inventariá-lo, registrando as experiências de comunidades que já promoveram a prática da museologia comunitária. 

Programação de Varine no Ceará
Dia 02/12 (Domingo)
15h às 17h - Abertura do Encontro no Ecomuseu de Maranguape com Hugues de Varine;
18h30m as 20h30m - Encontro do Grupo de Trabalho com Hugues de Varine (para convidados);

Dia 03/12 (Segunda-feira)
8h30m  as 12h - Vivência Comunitária Museológica (Farinhada, Mini-biblioteca Itinerante, Permacultura);
13h30m - Elaboração da 'Carta de Maranguape: Patrimônio Cultural a serviço do desenvolvimento local sustentável' - Presidida por Hugues de Varine.
17h - Conclusão dos trabalhos com apresentação do Pastoril de Jornadas de Cachoeira.
19h. Vista ao Ponto de Memória do Grande Bom Jardim. Apresentação da experiência em memória e museologia comunitária na perspectiva de atuação em rede social e desenvolvimento local. 

Dia 04/12 (Terça)

08h30m - Visita ao Museu Jenipapo Kanindé (Comunidade Lagoa Encantada, Aquiraz). Apresentação das experiências dos museus indígenas no Ceará, com representantes desses museus e da Rede Cearense de Museus Comunitários)
12h. Almoço comunitário 
18 horas - Museu do Ceará. Palestra de Hugues de Varine "Repercussões da Mesa de Santiago do Chile (1972) nos museus contemporâneos". Lançamento do livro "As raízes do futuro. O patrimônio a serviço do desenvolvimento local". Noite de autógrafos e coquetel.
Título: As raízes do futuro: patrimônio a serviço do desenvolvimento local
Autor: Hugues de Varine 
Tradução: Maria de Lourdes Parreiras Horta
Número de páginas: 256
Formato: 14 x 23 cm
Preço: R$ 40,00
ISBN: 978-85-64713-03-1
Editora: Medianiz


Maiores informações:
Museu do Ceará: 3101-2609 (Cristina Holanda)
Ecomuseu de Maranguape: 3374-0032 (Nádia Helena)
Rede de Museus Comunitários/ Projeto Historiando: 8853-0702 (João Paulo Vieira)
Ponto de Memória do Grande Bom Jardim: 8884-1062 (Adriano Almeida)

terça-feira, 22 de maio de 2012

Raízes Nordestinas da Música Brasileira - Xilógrafos do Juazeiro - Geová Sobreira






Nesse janeiro de 2012, o Museu do Ceará, primeira instituição museológica criada pelo governo do Estado, acabou de completar 80 anos, perfazendo uma história de reveses, conquistas e desafios ao longo de sua trajetória. Esse é um momento de comemorar sua vitalidade, apesar dos percalços, e de planejar o futuro, com o intuito de garantir uma existência longeva e criativa, promotora da reflexão crítica acerca dos caminhos da sociedade cearense, que contribua para o respeito à diversidade cultural que nos caracteriza, mas nem sempre nos aproxima dos outros e de nós mesmos.


Como parte desse momento comemorativo, mas também de auto-análise, recebemos a mostra Xilógrafos do Juazeiro - Coleção Geová Sobreira, como um grande presente de aniversário. As “pérolas” recolhidas por esse colecionador cearense, antes restritas aos que chegavam a sua casa em Brasília ou aos que percorriam as páginas do livro homônimo que lançou, com duas edições, podem ser vistas nas vitrines de um museu pela primeira vez, como também no catálogo que ora temos em mãos, acompanhadas de textos muito elucidativos sobre a produção xilográfica no Ceará, elaborados pelo curador Gilmar de Carvalho, o próprio Sobreira e pelos professores Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes e Paulo Elpídio de Menezes Neto.

Os tacos e impressões dessa coleção nos permitem adentrar e refletir sobre o imaginário sertanejo, do qual os cearenses são parte, pelas mãos habilidosas dos velhos mestres como Inocêncio Medeiros da Costa (Noza), João Pereira da Silva, Antônio Batista da Silva, Walderêdo Gonçalves, Damásio Paulo de Oliveira e Manuel Santeiro. A nós, da equipe do Museu do Ceará, cabe-nos receber esse belo presente e agradecê-lo ao compartilhá-lo com o público.

Cristina Rodrigues Holanda
Diretora do Museu do Ceará

Abertura da exposição "Xilógrafos do Juazeiro- Coleção Geová Sobreira"

Local: Museu do Ceará

Data: 21 de maio

Hora: 18h30

http://www.secult.ce.gov.br/noticias/xilografos-do-juazeiro-colecao-geova-sobreira-no

quinta-feira, 15 de março de 2012

Lançamento "Catirina, Minha Nêga, Tão Querendo Te Vendê..." Prof. Francisco Pinheiro.




Livro de José Hilário Ferreira Sobrinho, série “Panorama Nacional”, da coleção Nossa Cultura, da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.

Data: 21 de março de 2012
Horário: 18h
Local: Museu do Ceará (rua São Paulo, 51, Centro - ao lado da Praça dos Leões)


Apresentação do Autor e da Obra: Prof. Francisco Pinheiro (historiador, pesquisador e secretário da Cultura do Estado do Ceará)
Atrações: grupo Alagbá (percussão) e Mestre Armando (capoeira da Angola)

Foto: carranca da barca negreira Laura II (acervo do Museu do Ceará), por Raymundo Netto

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Curso Conservação de Acervos Museológicos‏ - Museu Sacro São José do Ribamar - Aquiraz - Ce



Gostaríamos de comunicar que de 08 à 12 de novembro do corrente ano o Prof. Frederico Barros irá ministrar no Museu Sacro São José do Ribamar (Aquiraz) o curso Conservação de Acervos Museológicos. Interessados devem se inscrever o mais rápido possível através do telefone (85)31012609, pois as vagas são limitadas. O horário de realização do curso será de 8h ao 12h, exceto no sábado dia 12/11, que acontecerá nos turnos da manhã e tarde.
Cordialmente,
João Paulo Vieira
Museu do Ceará

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Museu do Ceará - lançamento do livro Yoiô o bode celebridade.


O Museu do Ceará é cenário para o lançamento do livro O livro Yoiô, o bode celebridade, que é destinado a crianças de todas as idades, neste sábado(29) às 10h. A relação dos homens com os animais, sobretudo os domesticados, remonta a tempos muito antigos. Certos bichos, por sua especial interação com os humanos, acabam ganhando destaque em um determinado grupo social, como é o caso do bode Yoiô.

Chegado a Fortaleza, no início do século XX, em meio a levas de retirantes fugidos da seca, o bode escapou da panela e logo virou “celebridade” no centro da capital cearense, convertendo-se em um tipo popular. O livro Yoiô, o bode celebridade é destinado a crianças de todas as idades, que fazem questão de manter acesa a chama do lúdico, da fantasia. Narrada em cordel, a saga do bodinho vindo do sertão é enriquecida por ilustrações de Julião Jr.

Na ocasião do lançamento, o Museu terá a seguinte programação: Exposição "Brinquedos do Mundo", apresentação de teatro de bonecos "O sonho de Dorinha no Museu do Ceará"; visita guiada, oficinas de confecção de brinquedos, em parceria com o LABRINJO - Laboratório de Brinquedos e Jogos da UFC; Na oficina haverá confecção de cornetas, brinquedos com corda, dominó de palitos de picolé e pintura da máscara do Bode Yoiô.

A autora, Arlene Holanda, é graduada em História e especialista em Artes Visuais, Cultura e Criação. Atua como escritora, pesquisadora, ilustradora, designer e produtora cultural. Tem 34 livros publicados, entre literatura (adulto, infantil e juvenil), didáticos e obras complementares. Cinco títulos de sua autoria foram selecionados para compra em editais do MEC. A obra O fantástico mundo do cordel ganhou o selo altamente recomendável da Fundação nacional do livro infantil e juvenil – FNLIJ.

Serviço: Lançamento do livro
Data: 29 de outubro de 2011, às 10 horas.
Local: Museu do Ceará
Rua: São Paulo, 51 – Centro
Fone: (85) 3101.2610
Editora: Armazém da Cultura

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Museu do Ceará participa do projeto "Tudo de Cor para Fortaleza"



Entre os dias 13 e 17 de agosto o Museu do Ceará terá suas portas fechadas em virtude da execução do projeto “Tudo de cor para Fortaleza" da AKZONOBEL/Coral Tintas. Este projeto prevê a pintura das fachadas das lojas da Praça dos Leões e as correspondentes na rua Floriano Peixoto, além da Igreja do Rosário e Palácio da Luz.

Segundo a diretora do Museu, Cristina Holanda, dentro do projeto o Museu do Ceará ganhará pintura externa completa e participará da gravação da parte promocional do evento, incluindo o chamado time lapse.



Confira o cronograma de fechamento:



Sábado 13/08 – será feita a lavagem da porta principal; limpeza e pintura das janelas do andar superior (exposição de longa duração) e administração do Museu;

Segunda-feira 15/08 – Feriado Municipal (Nossa Senhora da Assunção);

Terça-feira 16/08 – Pintura da fachada principal do Museu e gravação (time lapse);e

Quarta-feira – Mutirão de pintura

http://www.secult.ce.gov.br/noticias/museu-do-ceara-participa-do-projeto-tudo-de-cor

terça-feira, 24 de maio de 2011

Museus e Memória Indígena no Ceará: Uma Proposta em Construção. MUSEU DO CEARÁ


Prezados colegas,
Encaminho em anexo o livro “Museus e memória indígena no Ceará: uma proposta em construção”, versão em PDF, de minha autoria com o historiador João Paulo Vieira Neto (Mestre em Patrimônio - PEP – IPHAN).
Nesta publicação, feita pelo Museu do Ceará no final de 2009, compartilhamos um pouco do processo de musealização das memórias indígenas no Ceará. Além de apresentarmos e refletirmos sobre as experiências acumuladas em anos de trabalho como técnicos do Museu do Ceará e pesquisadores da questão indígena, cabe à publicação partilhar a metodologia para a estruturação dos museus indígenas e as análises sobre o seu processo de constituição.
Sistematizado a partir da realização da oficina Diagnóstico Rápido Participativo, realizado entre grupos indígenas do Ceará (Tremembé, Tapeba, Pitaguary, Kanindé, Potiguara, Tabajara, Kalabaça), o livro traz o processo de organização dos museus indígenas como então se encontrava naquele momento.
Em 2010, foi criado o Museu Indígena Jenipapo-Kanindé, e agora totalizam 4 os espaços de memória indígena no Ceará, juntando-se ao Memorial Tapeba Cacique Perna-de-Pau, a Oca da Memória de Poranga, o Museu dos Kanindé de Aratuba. Estes museus vêm funcionando, cada qual com suas especificidades, geridos no interior de suas comunidades e articulados com o trabalho das escolas diferenciadas.
Apresentamos um recorte do trabalho feito com patrimônio cultural no Ceará desde 2002, a partir do Projeto Historiando, especificamente a linha de atuação voltada para a estruturação de espaços de memória entre grupos étnicos, o livro agora está disponível para sua livre distribuição via internet, com objetivos de socializar as informações e metodologias, suscitar diálogos e interconexões e, principalmente, propiciar e fortalecer os processos de protagonismo na gestão do patrimônio e memória entre os grupos indígenas.
Transitando entre a História, Museologia e Antropologia, apresentamos 6 propostas de estruturação museológica que ocorreram no interior de um processo de discussão sobre a formulação de políticas públicas para memória-patrimônio, que ensejamos quando ainda trabalhávamos no Museu do Ceará. Traz, ainda, em anexo, propostas feitas no diálogo entre grupos indígenas, quilombolas, comunidades de terreiro e do movimento negro urbano e o Estado; o Estatuto de Museus (2009) e um modelo de ficha de inventário, adotado pelo Museu do Ceará. Maiores informações, segue a apresentação, da historiadora e profa. de Museologia da UFG Manuelina Duarte.
Abraço a tod@s e encaminhem a quem possa interessar,

Alexandre Gomes,
Coordenador do Projeto Historiando
Mestrando em Antropologia (PPGA-UFPE)
85 8781-9178
81 9797-2581

PREFÁCIO
Este trabalho que tenho a honra de apresentar é a primeira iniciativa de fôlego, no Ceará, sobre a questão da musealização das memórias indígenas. Além de apresentar e refletir sobre as experiências, cabe a ele partilhar a metodologia e as análises sobre o seu processo de elaboração. Segundo Varine (2009), “o desenvolvimento local ‘sustentável’, enquanto processo dinâmico de transformação da sociedade e do meio, assenta em grande parte na participação activa e criativa das comunidades locais. Sem essa participação, teremos apenas uma mera execução de programas tecnocráticos, cuja eficácia depende da combinação conjuntural e efêmera de uma vontade política e da disponibilidade de meios financeiros e humanos”. O diagnóstico museológico, passo fundamental para qualifi cação dos processos de musealização, deve ser realizado tanto para a verificação de potencialidades e desafios de um museu já existente como para a criação de um novo, sendo que neste caso avaliamos as potencialidades e desafios de um patrimônio ainda não musealizado. Cabe esclarecer que nossa compreensão de musealização e de museu abrange processos relacionados à administração da memória e à aplicação de procedimentos técnicos e metodológicos visando à apropriação desse patrimônio pela sociedade (BRUNO, 1996), seja isto realizado ou não fora do âmbito das instituições.

O Projeto Historiando, coordenado por Alexandre Oliveira Gomes e João Paulo Vieira Neto, vem realizando estas experiências de musealização com nome de “projetos de memória” desde 2002. Despretensiosamente, realizou importantes intervenções na relação entre comunidades cearenses e seu patrimônio, que devem ser analisadas como processos de musealização, ou seja, de projeção no tempo, em perspectiva processual e com visibilidade social, de fenômenos que têm origem no “fato museal”: a relação entre o homem e o objeto em um cenário (RUSSIO, 1981). Este trabalho foi feito a partir de um olhar de historiadores que, se por um lado buscavam atender aos “desejos de memória” (GONDAR, 2000) de diferentes comunidades, partilhando umconhecimento acumulado nos anos de atuação como técnicos do Museu do Ceará, possibilitando às iniciativas comunitárias adaptação às novas exigências do Estatuto de Museus, por outro lado assumia partir de um campo do conhecimento específico: a História.
Evidentemente que a memória, campo interdisciplinar por excelência, levou os autores a dialogar com outras áreas do conhecimento e o texto demonstra esta familiaridade com o aparato teórico-conceitual de áreas como a Antropologia e a Museologia. Mas fica evidente a conexão com o pensamento da História sobre os silenciamentos e os processos de construção da memória e das identidades étnicas. Volto a Varine para explicitar a amplitude da noção de museu aqui adotada: “Tudo o que existe, com duas ou três dimensões, sobre o território e no seio da comunidade, pode ser utilizado para a educação popular, para a observação, o conhecimento do meio, a análise, a aprendizagem, o consumo, o controle da técnica, a identidade, o conhecimento do passado. A sua principal qualidade é ser uma realidade tangível que multiplica a sua virtude pedagógica” (VARINE, 2009). No mesmo texto, o autor aponta inventários e exposições participativas como meios para recriar as identidades locais e identifi car pessoas-recurso, agentes do desenvolvimento. É buscando, nas palavras dos próprios autores deste livro, potencializar estas experiências de memória identifi cadas, que eles recorrem ao aporte da Museologia e o compartilham com os grupos indígenas por meio de ofi cinas de ação educativa museológica. Comprovam na prática o efeito da educação popular como qualifi cadora dos projetos ligados à memória e à preservação e construção das identidades. Também experienciam uma premissa de que a Museologia tem uma faceta a ser compartilhada com as comunidades, para que elas mesmas possam assumir a liderança dos processos de musealização. Neste sentido, outros trabalhos de musealização junto às comunidades indígenas têm sido desenvolvidos (vide VIDAL, 2008) e devem ser fortalecidos como estratégia. Para isto, são fundamentais publicações como esta, que ampliam o âmbito de divulgação das experiências e permitem iniciar um rico diálogo entre propostas afins.

Goiânia, setembro de 2009
Manuelina Maria Duarte Cândido
Profa. de Museologia da FCS/UFG

abaixo link Capa e Livro:
http://www.4shared.com/document/7F3KaNfN/CAPA_-_MUSEUS_E_MEMRIA_INDGENA.html

http://www.4shared.com/document/EH16HgBF/MUSEUS_E_MEMRIA_INDGENA_NO_CEA.html

sábado, 5 de fevereiro de 2011

9ª Semana Nacional de Museus: MUSEU E MEMÓRIA


Começa nessa sexta-feira, dia 4 de fevereiro, a inscrição de eventos para a 9ª Semana Nacional de Museus, que acontece entre os dias 16 e 22 de maio. Os Museus interessados em participar devem entrar no site do Ibram (http://www.museus.gov.br/) até o dia 21 de fevereiro e preencher o formulário.

A Semana faz parte das comemorações do dia Internacional de Museus, celebrado em 18 de maio. O tema, sugerido pelo ICOM - Conselho Internacional de Museus, é Museu e Memória.

A Semana Nacional de Museus é uma oportunidade para museus de todo o Brasil promoverem eventos sobre um mesmo tema e se integrarem, intensificando suas relações com a sociedade. ?Museu e Memória? permite uma reflexão da importância dos museus para a história dos povos e das sociedades e leva os participantes a descobrirem e redescobrirem a memória individual e coletiva.

O museu que tiver alguma dúvida ou quiser mais informações pode mandar email para cpgii@museus.gov.br ou ligar para (61) 2024-4105 ou 2024-4137.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Museu do Ceará - Memorial Frei Tito











Palacete Senador Alencar




O prédio que hoje abriga o Museu do Ceará teve sua construção iniciada em 1855 e concluída em 1871. Foi idealizado para ser a Assembléia Provincial do Ceará, em pleno Brasil-Império. Diversos engenheiros sucederam-se na direção das suas obras, que terminaram com Adolpho Herbster, também contratado pelo Governo da Província do Ceará para dirigir as reformas urbanas na capital, Fortaleza, no decurso da segunda metade do século XIX.
Posteriormente, o edifício sediou o Liceu do Ceará, o Fórum, a Faculdade de Direito, o Tribunal Regional Eleitoral, o Instituto do Ceará, a Biblioteca Pública e a Academia Cearense de Letras. Em 1973, foi tombado como Monumento Nacional pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), sendo restaurado e preservado.
O imóvel ainda mantém suas características arquitetônicas originais. Seu estilo neoclássico é expresso principalmente através das colunas, janelas e frontão triangular. Sua magnificência está também em seu tamanho, bem maior que a maioria das construções que lhe foram contemporâneas.
Em 1990, foi restaurado novamente pelo Governo do Estado do Ceará, sob orientação do IPHAN e com o apoio da Fundação Nacional Pró-Memória. Nas proximidades do Palacete Senador Alencar está o Palácio da Luz (atual Academia Cearense de Letras), a Igreja do Rosário e a Praça General Tibúrcio (mais conhecida como Praça dos Leões). Juntos, essas construções formam um dos mais importantes conjuntos arquitetônicos antigos de nossa capital.
Não deixem de visitar o Memorial Frei Tito.
Você que está de visita a Fortaleza, venha ao Museu do Ceará.
Museu do Ceará
Rua São Paulo, 51 - Centro
CEP: 60030-100 - Fortaleza - CE
Fone: (0xx85) 3101.2610 / Fax: (0xx85) 3101.2611