Bem Vindo

domingo, 9 de agosto de 2009

PRAÇA DO FERREIRA


O local já abrigou antigos bancos de duas faces, os “frades de pedra” para amarrar cavalos, a primeira Coluna da Hora, o Hotel Excelsior, e foi palco de um dos melhores momentos do espírito moleque do cearense: quando o sol foi vaiado. E quem não lembra dos bancos dos aposentados, da bolsa de apostas e da Banca do Bodinho?. Embora hoje, a violência assuste, ainda assim não é suficiente para tirar sua beleza e importância histórica. Pelo menos é isso o que acredita o aposentado, Mário Né Crispim, 81 anos. Ele concorda com o historiador Marciano Lopes que exalta o charme que a praça tinha nas décadas passadas. A Praça do Ferreira, situada entre as ruas Floriano Peixoto e Major Facundo e as travessas Pará e Pedro Borges, tem esse nome em homenagem ao Boticário Ferreira. Ela já foi chamada Praça das Trincheiras, e em 1839 era apenas um campo de areia com um grande poço no centro, que funcionou até 1920, quando o então prefeito Godofredo Maciel fez a reforma. Em 1933, foi erguida a Coluna da Hora, derrubada em 1967. Depois de várias reformas, a cacimba acabou soterrada e só foi descoberta em 1991, quando da última reforma pela qual a Praça passou. Descoberto o poço, ele foi mantido e novamente erguida a Coluna da Hora. Bastante diferente da primeira - que possuía estilo “Art Dèco” de cimento e pó de pedra” - mas também significativa.

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