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domingo, 11 de novembro de 2012

História do Milho - Museu Nacional de Antropologia Cidade do México.



Consumido pelos povos americanos desde o ano 5 mil a.C., o milho foi a alimentação básica de várias civilizações importantes ao longo dos séculos. Os Maias, Astecas e Incas reverenciavam o cereal na arte e religião e grande parte de suas atividades diárias eram ligadas ao seu cultivo.
Com a descoberta da América e as grandes navegações do século XVI, a cultura do milho expandiu-se para outras partes do mundo. Atualmente é plantado e colhido em todas as superfícies aptas para a agricultura neste planeta. Até 500 anos atrás, seu uso estava restrito às regiões da América começando do Chile até o Canadá.

                                
Os vestígios mais antigos do milho, encontrados na região do México e América Central, datam de cerca de sete mil anos. Desta mesma região provém a, palavra milho que significa “sustento da vida”.

Por volta de 5 mil a.C., os mexicanos primitivos começaram a cultivar os produtos que costumavam coletar, dentre eles o milho, de múltiplos usos. Quando seco, esse cereal se conservava indefinidamente, o que era de vital importância numa terra em que o solo e o clima tornavam a agricultura muito irregular.
Do milho macerado e moído obtinham uma massa que servia para fazer pequenos bolos (tortilla, que em espanhol siginifica pequeno bolo). À medida que o desenvolvimento das técnicas de cultivo e o aprimoramento das espécies ampliaram a produção do milho, ele se transformou no ceme da civilização mexicana.
                                 
O milho pode ser considerado personagem principal da culinária mexicana, pois dele se fazem as tortillas, base para diversos pratos. Desde tempos remotos, o milho do qual são feitas as tortillas tem sido tanto uma benção como um fator de inibição para o desenvolvimento do México.
Por um lado, o cultivo do milho favoreceu o assentamento dos índios
pré-hispânicos e permitiu que eles desenvolvessem uma civilização. Mas por outro lado inibiu o interesse por cultivar outras coisas. Para o mexicano, o milho é uma necessidade básica, quase uma obsessão.
Aspectos nutricionais
Muito energético, o milho traz em sua composição vitaminas A e do complexo B, proteínas, gorduras, carboidratos, cálcio, ferro, fosfóro e amido. As cascas dos grãos são ricas em fibras. Cada 100 gramas do alimento tem cerca de 360 Kcal, sendo 70% de glicídios, 10% de protídeos e 4,5% de lipídeos.
A ingestão da casca de seus grãos, rica em fibras, é fundamental para a eliminação das toxinas do organismo humano. De fácil digestão, o milho pode ser consumido até por pessoas com problemas digestivos.

Video: Globo Rural - TV GLOBO - Sempre Informando a Comunidade.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Propolis Verde - Antibiotico Natural



PROPOLIS VERDE - Um Antibiotico que só existe no Brasil.

Por sorte, existem casos em que a natureza entrega o remédio pronto, como a raríssima própolis verde, uma exclusividade nacional. Própolis verde só existe no Brasil porque só aqui existe a planta que fornece a matéria-prima usada pelas abelhas para produzir esse tipo especial de própolis. É a vassourinha-do-campo, chamada também de alecrim brasileiro, encontrada no nordeste do estado de São Paulo, na região de Franca, e também no sul do estado de Minas Gerais. Os cientistas conhecem bem o poder da própolis. A substância é produzida pelas abelhas com a resina que protege algumas plantas. Usada para vedar as frestas da colméia, ela funciona como um antibiótico natural e evita que a superlotação provoque infecções e epidemias entre os insetos.
Criadores como Abdala Dagher Neto perceberam que as abelhas que produzem própolis verde têm colméias muito mais saudáveis. Abdala revela o trabalho frenético dos insetos. O mel escorre do favo como ouro líquido, mas a verdadeira riqueza é outra.
“A própolis está no coletor, onde estão todas as substâncias interessantes para o uso do ser humano”, explica o apicultor.
Tão interessante que a própolis brasileira é disputada por importadores internacionais, especialmente na Ásia, para consumo direto e para a produção de medicamentos. E pensar que, não faz muito tempo, os produtores jogavam tudo isso fora.

Fonte: http://grep.globo.com/Globoreporter/0,19125,VGC0-2703-4278-3-66996,00.html


 Video: Globo Rural - TV GLOBO - Sempre Informando a Comunidade.

domingo, 26 de agosto de 2012

Agrotóxico e o Câncer - Ambientalista José Maria Filho(Assasinado) Clama Justiça. Jaguaribe - Apodi - Ce

 PULVERIZAÇÃO AÉREA É UM CRIME.

Limoeiro do Norte Mais de dois anos após o crime e alguns meses desde que o inquérito policial foi despachado, o Ministério Público Estadual entregou denúncia à 1ªVara de Justiça acusando mandantes do crime de pistolagem contra José Maria Filho, o Zé Maria do Tomé: o empresário João Teixeira Júnior, dono da empresa agrícola Frutacor e o atual presidente da Câmara Setorial de Fruticultura do Estado do Ceará, e seu funcionário José Aldair Gomes Costa. Ambos negam qualquer envolvimento no crime e já estão acionando os meios legais para contrapor à denúncia do MP. Mais de 20 pessoas foram ouvidas no inquérito policial, que precisou de dois anos para ser entregue sem a prisão dos executores.

Por ter sido negada na Justiça prisão cautelar, o Ministério Público agora remete o pedido ao Tribunal de Justiça. José Maria Filho foi morto no dia 21 de abril de 2010, um crime com características de pistolagem e execução sumária - 25 perfurações do tórax à cabeça provocadas por ao menos 19 tiros de pistola de uso exclusivo das forças armadas e da Polícia. José Maria estava a caminho de casa quando foi surpreendido por homens em uma moto e um carro que teria dado apoio. Mesmo caído no chão, ele sofreu vários tiros à queima-roupa.

No local da morte de José Maria Filho, há uma cruz que é visitada a cada ano por integrantes do Movimento 21, em alusão à data do assassinato FOTO: MELQUÍADES JR.

O dono da arma, Westilly Hitler Raulino Maria, 20, o "Boião", de Morada Nova, foi morto em julho de 2010 numa tentativa de homicídio de um policial militar. A pistola 40 milímetros foi recolhida pela Polícia, que até então não sabia que se tratava da mesma arma que vitimou o líder comunitário de Limoeiro. Passados mais de oito meses, o exame de balística comprovou a relação arma e munição usada no crime. Mas o possível assassino de Zé Maria estava morto. "Um atraso inadmissível e que com certeza prejudicou as investigações", afirmou o advogado, professor e vereador João Alfredo Telles, após ter ouvido do primeiro delegado do caso, Jocel Dantas, que o equipamento para o exame estava quebrado. Além de João Teixeira e Aldair Gomes, foram acusados Antônio Wellington Ferreira Lima e Francisco Lima Barros, que teriam apoiado a execução do crime conta o ambientalista.


O governador Cid Gomes chegou a dizer que elucidar o caso Zé Maria é uma das prioridades da polícia do Ceará. Sindicatos, ONGs, estudantes e pesquisadores reuniram-se, após a morte de Zé Maria, no Movimento 21, na tentativa de pressionar para que fosse elucidado o crime que vitimou o ambientalista. A pedido do Ministério da Justiça, a Polícia Federal no Ceará chegou a preparar um relatório sobre o caso. E a Ouvidoria Agrária Nacional acompanha os andamentos da investigação desde o ano passado, por meio do desembargador Gercino José, que ouviu pessoalmente depoimento de populares. O caso ganhou repercussão internacional. Na Europa, ONGs de seis países divulgaram moção de repúdio à impunidade no crime de pistolagem e contra a pulverização aérea e o abuso de agrotóxicos no Ceará. Para os movimentos sociais, e pessoas ouvidas na investigação policial, a pulverização aérea é um dos principais pontos que colocavam em lados opostos José Maria e João Teixeira.

Um mês após a morte do comerciante e líder comunitário, a Câmara Municipal de Limoeiro revogou uma lei proposta pela própria casa legislativa, que proibia a pulverização aérea. De acordo com depoimentos relatados nas investigações, existiria um movimento de pressão de produtores agrícolas para encerrar os discursos contrários à pulverização aérea na Chapada do Apodi.

João Teixeira Júnior é empresário do ramo agrícola. Dono da Frutacor, tendo a banana como um dos principais produtos de exportação. Sua empresa atua nos dois perímetros irrigados mais importantes do Ceará, o Jaguaribe-Apodi e o Tabuleiros de Russas, ambos na região jaguaribana. Além disso, tem boa relação com o meio político no Estado, tanto em Fortaleza como lideranças em Limoeiro. A denúncia de seu nome intrigou populares, de um lado, e foi comemorada por pessoas que aguardavam algum apontamento concreto resultante da investigação policial.
Fonte: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1154156#diariovirtal

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O Agrotóxico e o Câncer.
26/08/2012.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

EMBRAPA - Intercâmbio BRASIL e ESTADOS UNIDOS - Estágio de Campo - Universidades Columbia e Emory - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - Unifap




Acadêmicos de mestrado em Administração Pública para Desenvolvimento Sustentável, das Universidades Columbia e Emory, nos Estados Unidos, estão no Amapá para estágio de campo por meio do intercâmbio entre as duas instituições norte-americanas e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Embrapa Amapá e Universidade Federal do Amapá (Unifap). Este mestrado é executado por meio de uma rede de 23 universidades em vários países. Na América do Sul participam instituições da Colômbia e do Brasil.
Os mestrandos iniciaram as atividades no Brasil pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, onde conheceram a instituição e também um centro de pesquisa da Embrapa. Chegaram ao Amapá neste último final de semana e participaram de uma apresentação sobre o Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical (PPGBIO), coordenado pela Unifap, e de uma reunião com a equipe técnica da Embrapa Amapá. “Este estágio de campo é uma disciplina obrigatória e foi possível praticarmos no Amapá devido à articulação da UFRRJ com a Embrapa e a Unifap. No geral, minha expectativa e interesse estão focados no desenvolvimento das cadeias produtivas, sempre na perspectiva de agregação de valor para gerar emprego e renda nas comunidades locais”, afirmou Nicolas Zaharya, atuará na avaliação da cadeia produtiva das madeiras da várzea e do uso e manejo do pau mulato, sob orientação do pesquisador Marcelino Guedes. 

Os quatro acadêmicos que encontram-se no Amapá são Nicolas Zaharya (argentino), que atuará em atividades de avaliação da cadeia produtiva das madeiras da várzea e do uso e manejo do pau mulato; Huang Hongxiang (chinês), com estudos voltados à qualidade da água, do açaí e aspectos sanitários na vida dos ribeirinhos; Jaivadhan Singh (indiano), mestrando que realizará estudos de comparação da rentabilidade do uso madeireiro e não madeireiro da andiroba; e Myriam D. Van Dorp (nasceu em Camarões, naturalizada norte-americana), pós-graduanda com interesse na pesquisa sobre avaliação qualitativa de redes da assistência mútua entre pequenos agricultores no Amapá.
Dulcivânia Freitas – Jornalista DRT-PB 1.063/96
dulcivania@cpafap.embrapa.br
0xx96-4009-9578 / 8137-7559
Fonte: http://www.cpafap.embrapa.br/embrapa/?p=6039

Foto Site: ( Andiroba em extinção): http://peregrinacultural.wordpress.com/tag/rio-de-janeiro/

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