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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

ZÉ TARCISIO - ZÉ : ACERVO DE EXPERIÊNCIAS VITAIS - MUSEU DE ARTE CONTEMPORÃNEA DO CEARÁ

 
 
O Instituto Dragão do Mar abre nesta quinta-feira, 26, a exposição "Zé: Acervo de Experiências Vitais", em homenagem ao cearense Zé Tarcísio. A exposição, com caráter panorâmico, ocupará todo o Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC|CE), reunindo mais de 100 trabalhos entre pinturas, esculturas, instalações, fotos e vídeos. Iniciando às 18h desta quinta, segue em cartaz até novembro, com visitações gratuitas, de terça a sexta, das 9h às 19h (com último acesso até 18h30min), e sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (com último acesso até 20h30min).
 
Obra Golpe - 1973 - foto Luiz Alves
 
Com curadoria do gerente do MAC|CE, Bitu Cassundé, e assistência de Cecília Andrade, a exposição decorre de um longo projeto de pesquisa, iniciado há quatro anos. Cassundé afirma que a ideia surgiu por ocasião da exposição “Carneiro”, que ocupou o Museu de Arte Contemporânea do Ceará em 2014, com uma sala em homenagem ao artista: “A partir daí, comecei a me aproximar mais do trabalho do Zé e fazer visitas constantes ao seu ateliê, o que despertou a minha curiosidade sobre alguns de seus trabalhos que estavam guardados há muito tempo, em mapotecas, alguns deles inéditos no Ceará e outros nunca apresentados”.
 
Segundo Cassundé, a inspiração para o recorte vem da afirmação do próprio homenageado, durante entrevista, em 1969: “Tudo que vivi se incorporou, automaticamente, ao meu acervo de experiências vitais, estando de uma ou outra forma, expresso em meus trabalhos”. Zé: Acervo de Experiências Vitais traz obras do acervo do artista, de coleções particulares e de importantes acervos institucionais como o do Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, da Coleção do Museu de Arte Contemporânea do Ceará e do Centro Cultural do Banco do Nordeste do Brasil.
 
Conforme os curadores, a exposição não se propõe a fazer uma retrospectiva, e sim apresentar uma mostra panorâmica que aponta para alguns eixos importantes no trabalho de Zé Tarcísio. As obras não estão organizadas de forma cronológica, a fim de não fragmentá-las pelo tempo. Ao contrário, a disposição das obras foi concebida para potencializar a vitalidade dos trabalhos e a sua capacidade de resgatar a tradição para refletir sobre o contemporâneo. Os trabalhos são agrupados por questões que se vinculam a signos muito recorrentes, a exemplo das pedras, apresentadas como metáfora do corpo e da paisagem. 
 
 
 
Trata-se de um conjunto de trabalhos que atravessam as questões do corpo e se projetam nas questões políticas que discutem o entorno, a ecologia, a preservação das dunas e uma natureza envolta pelo desejo. Algumas delas, criadas entre o final da década de 60 e o início da década de 70, apresentam grande carga política, como “Golpe” (1973), quando o artista esteve ligado a movimentos políticos e chegou a ter trabalhos apreendidos pela ditadura.
 
Estão representadas várias séries do premiado artista, que iniciou sua atuação nas artes nos anos 1960 e segue produtivo até a atualidade. Constam trabalhos de técnicas e linguagens variadas, como desenho, pintura, gravura e escultura, apontando a versatilidade de Zé Tarcísio em seus 57 anos de produção em artes. “O talento de Zé Tarcísio não pode ser limitado. Embora a exposição privilegie o eixo das artes visuais, o recorte evidencia o perfil multifacetado do artista, que transita com muita fluidez entre diferentes linguagens artísticas, como cinema, teatro, cenografia e artes plásticas”, afirma a curadora assistente Cecília Andrade.
 
Na passagem entre os dois pisos do Museu, uma grande instalação formada por ex-votos, que Zé Tarcísio reúne desde os anos 50, toma a forma de instalação, fazendo referência à relação com o sagrado e à questão da graça alcançada. Em outra sala, ganha destaque sua passagem pela figuração pop, entre as décadas de 60 e 70. A mostra exibe ainda um percurso audiovisual da construção do projeto e da composição curatorial, permitindo ao público adentrar na instância mais processual de elaboração da exposição.
 
Ao longo da mostra, o público também pode conferir a reprodução de trechos de entrevistas dadas por Zé Tarcísio à imprensa. As falas do artista são utilizadas como guia para o percurso. Até novembro, os visitantes poderão ainda participar de oficinas e palestras que abordarão, através da relação de Zé Tarcísio com outras linguagens, o seu fazer artístico.
Serviço
Abertura da exposição “Zé: acervo de experiências vitais”
Data: 26 de julho 
Hora: 18h
Local: Museu de Arte Contemporânea do Ceará
Acesso gratuito
Visitações até novembro de 2018, de terça a sexta, das 9h às 19h (com último acesso até 18h30min), e sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (com último acesso até 20h30min).
 
 
Redação O POVO Online 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Caleidoscópio - Zé Tarcisio - Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil - Fortaleza



O artista multimídia José Tarcísio Ramos - Zé Tarcísio - Nasceu no dia oito de fevereiro de 1941, em Fortaleza. Era período de Carnaval no Brasil, enquanto na Europa acontecia a II Guerra Mundial. A cidade de Fortaleza, assim como Natal, no estado do Rio Grande do Norte, sediavam bases militares norte-americanas. Marieta Ramos de Oliveira é nome da mãe do artista. Marieta quis ter um filho e o teve. Zé Tarcisio Nasceu na Rua do Imperador, mas uma hora depois de chegar ao mundo, já era integrante da comunidade da Vila Diogo, no centro da capital cearense. Toda a infância do artista se passou na Vila Diogo, em companhia de uma família de mulheres vinda do município de Viçosa do Ceará, que o adotou.
Leia mais: http://www.zetarcisio.art.br/bio.htm

Obra : Caleidoscópio Centro Cultural Banco do Nordeste.
Video: Edimar Bento
30 de agosto de 2012
Antes de fazer este video, esqueci sobre um banco de madeira que fica na area da recepção, meu Celular, o meu patrimônio cultural e material.( entre 15:40 às 16:00 horas )

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Convite Lançamento Almanaque do Zé - José Tarcísio Ramos

A Secretaria de Cultura de Fortaleza(SECULTFOR), por meio de sua Coordenação de Artes Visuais, Lança no dia 04 ás 19,h no Passeio Público " O Almanaque do Zé" de autoria das Pesquisadoras: Núbia Agustinha e Aline Albuquerque, como parte das comemorações dos 70 anos do Artista Plástico Jose Tarcisio Ramos - Zé Tarcisio.

Galeria Antônio Bandeira
Centro de Referência do Professor - Rua Conde D’Eu, 560 – Centro
Tel: +55 85 3105.1403
http://www.galeriaantoniobandeira.ce.gov.br/

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Zé Tarcisio - Homenageado 62º Edição Salão de Abril 2011






O artista plástico cearense Zé Tarcísio, nome dos mais respeitados no País, ganhará biografia. Um grupo de jornalistas iniciou a pesquisa e o lançamento ocorrerá em 2012.


O artista multimídia José Tarcísio Ramos - Zé Tarcísio - Nasceu no dia oito de fevereiro de 1941, em Fortaleza. Era período de Carnaval no Brasil, enquanto na Europa acontecia a II Guerra Mundial. A cidade de Fortaleza, assim como Natal, no estado do Rio Grande do Norte, sediavam bases militares norte-americanas. Marieta Ramos de Oliveira é nome da mãe do artista. Marieta quis ter um filho e o teve. Zé Tarcisio Nasceu na Rua do Imperador, mas uma hora depois de chegar ao mundo, já era integrante da comunidade da Vila Diogo, no centro da capital cearense. Toda a infância do artista se passou na Vila Diogo, em companhia de uma família de mulheres vinda do município de Viçosa do Ceará, que o adotou.

http://www.zetarcisio.art.br/bio.htm

domingo, 17 de abril de 2011

62º Salão de Abril - Galeria Antonio Bandeira - Fortaleza - Ce







A subjetividade – elemento praticamente onipresente e indispensável em qualquer trabalho de arte –fundamenta o tema do 62° Salão de Abril. A mostra intitulada Subjetividades das Formas do Eu começa hoje, com abertura marcada para as 19 horas, na Galeria Antônio Bandeira (dentro do Centro de Referência do Professor). Com 30 artistas selecionados em todo território nacional, o salão traz um número minguado de cearenses em sua lista (apenas dois: Diego dos Santos e o Grupo Acidum) com trabalhos provenientes de apenas cinco estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Sul e Pernambuco). Ao todo, a curadoria recebeu 613 inscrições. Esta 62° edição presta homenagem ao artista Zé Tarcísio, que dispensa classificações (foi gravurista, cenógrafo, pintor...) e em fevereiro último completou 70 anos. Na ocasião, Zé vai ter sua série Pedras exibida (leia quadro ao lado). Acompanhando um movimento delineado já há três anos, o salão ramifica seu campo de ação para outros espaços, que não os expositivos, e desta vez, à exemplo do que fez nos terminais de ônibus e no Centro, leva obras de arte para o Instituto Penal Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II). É a mostra Qual é o lugar da arte?. Maíra Ortins, coordenadora de artes visuais da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), que promove o evento, explica que a escolha do tema e o inusitado espaço de exposição são mais imbricados que se imagina. “Fizemos um diálogo com o processo de mortificação do eu de (Irving) Goffman, que é um dos autores que nos baseamos pra escrever a teoria do salão desse ano”, explica. Por essa teoria, detalha Maíra, o sujeito “que entra num ambiente fechado, com determinadas regras fixadas, passa a perder a identidade”. O presídio, portanto, seria o lugar ideal para experimentar as novas ideias incorporadas ao evento. Diego dos Santos, por exemplo, descreve o trabalho que vai levar até o IPPO: uma casa metade submersa, metade acima da superfície. “Uma casa que não tem mais origem, que se desprendeu, viajando por fora e por dentro da terra. Ela precisava percorrer esses dois espaços, desprendida dos seus alicerces”. Diego não sabe onde a casa vai ficar, nem se os presos vão ter oportunidade de vê-la. O artista foi um dos 30 escolhidos pelas mãos de Ana Valeska Maia, do Ceará, Andréz Hernandez, cubano radicado em São Paulo, e Agnaldo Farias, paulista, o grande nome do salão – ele foi o último curador da Bienal de São Paulo (a 29° edição) e é professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Os três ainda escolherão dois artistas nesse universo dos selecionados (já agraciados com R$ 2,5 mil) que receberão R$ 12 mil cada. “E ainda vamos fazer três livros a partir de três residências, que acontecerão em julho, setembro e novembro”, detalha Maíra, apesar de não saber ainda quem serão os convidados a ministrar as residências. As ações, segundo Maíra, apontam para a proposta de formação. Os projetos de formação, ela concorda, são precários na cidade. http://www.opovo.com.br/app/opovo/vidaearte/2011/04/15/noticiavidaeartejornal,2126968/abril-de-muitas-formas.shtml