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quarta-feira, 1 de maio de 2013

VIII FESTIVAL DA MÚSICA INSTRUMENTAL - ministério da Cultura e Centro Cultural Banco do Nordeste



A música instrumental nordestina contemporânea terá lugar garantido no VIII Festival da Música Instrumental, que tem parceria da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, e é apresentado pelo Ministério da Cultura e o Centro Cultural Banco do Nordeste. Durante seis dias, dez grupos e artistas irão se apresentar. O Festival acontece nos Centros Culturais do Banco do Nordeste em Sousa (PB) e Juazeiro do Norte (CE) e em Fortaleza, no Theatro José de Alencar.

Serviço
VIII Festival da Música Instrumental
De 30 de abril a 04 de maio nos Centros Culturais do Banco do Nordeste em Sousa (PB) e Juazeiro do Norte (CE).

E de 02 a 05 de maio em Fortaleza, no Theatro José de Alencar

Caninga Trio (RN) 
Sousa (CCBNB): 01/05, às 19h; Juazeiro do Norte (CCBNB): 02/05, às 18h30; Fortaleza
(TJA): 04/05, às 17h;
Formado em 2006, o Caninga Trio surge com a proposta de desenvolver um repertório instrumental
voltado para uma formação pouco comum. O sax de Heleno Feitosa (Costinha), a guitarra de
Manoca Barreto e o baixo de Mário Cavalcanti “Primata”, executam temas autorais e arranjos
próprios da música popular e instrumental.
Thiago Almeida Trio (CE)
Juazeiro do Norte (CCBNB): 30/04, às 18h30; Sousa (CCBNB): 02/05, às 19h; Fortaleza
(TJA): 05/05, às 19h40;
Pianista, compositor, arranjador. Músico autodidata, Thiago Almeida integra o quarteto cearense
Marimbanda e já tocou ao lado de Raimundo Fagner (CE), Arthur Maia(RJ) e Breculê (CE).
Promete o seu primeiro disco solo para 2013, intitulado Forró Real. No show, é acompanhado pelos
músicos Miquéias dos Santos (baixo) e Wladimir Catunda (bateria). 
À La Sax Quarteto (AL)
Sousa (CCBNB): 01/05, às 20h20; Juazeiro do Norte (CCBNB): 02/05, às 19h50; Fortaleza
(TJA): 04/05, às 18h20.
No repertório, Pixinguinha e Tchaikovsky, entre outros gênios da música. Idealizado pelo professor
e maestro Almir Medeiros. Além do próprio, o grupo é composto pelos instrumentistas alagoanos
Aldo Nicolau, no sax alto e flauta, Elizaubo Wandemberguer, no sax tenor e clarinete, e Elizio
Goethe, no sax barítono. 
Chiquinho França (MA)
Fortaleza (TJA): 02/05, às 18h; Juazeiro do Norte (CCBNB): 03/05, às 18h30; Sousa
(CCBNB): 04/05, às 19h.
Chiquinho França é o que se pode chamar de “um artista completo”. Canta, compõe, produz e toca
virtuosamente. No show, é acompanhado pelos músicos Luiz Jr (violão) e Carlos Pial (percussão).
Seu último trabalho, o DVD Chiquinho França, intitulado “Solos”, foi gravado ao vivo no Teatro
Arthur Azevedo, na sua terra natal.
Quarteto Bumba Trio (PI)
Fortaleza (TJA): 02/05, às 19h20; Juazeiro do Norte (CCBNB): 03/05, às19h50;
Sousa
(CCBNB): 04/05, às 20h20.
O forte sotaque jazzistico possui intençao de retratar, por meio de sonoridades, a diversidade
cultural que há em nosso pais. O grupo existe desde 2004 e já participou dos mais importantes
festivais de musica instrumental do Nordeste. É formado pelos musicos Flaubert Viana (Sax);
Rafael Viana (Bateria) e Thiago Cabral (Piano) e Valdir Coyote (Contrabaixo).
Xisto Medeiros (PB)
Sousa (CCBNB): 30/04, às 20h20; Juazeiro do Norte (CCBNB): 01/05, 19h50; Fortaleza
(TJA): 03/05, às 21h.
Natural de Patos (PB), é da terceira geração de músico da família Medeiros. Contrabaixista

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Centro Cultural Banco do Nordeste - Oficina de Atores Cantantes



Centro Cultural Banco do Nordeste

Oficina de Formação Artísticas
Oficina de Atores Cantantes
Instrutor: Aldrey Rocha
23,24,25  e 26 de Outubro de 2012

Vila das Artes.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Caleidoscópio - Zé Tarcisio - Centro Cultural Banco do Nordeste do Brasil - Fortaleza



O artista multimídia José Tarcísio Ramos - Zé Tarcísio - Nasceu no dia oito de fevereiro de 1941, em Fortaleza. Era período de Carnaval no Brasil, enquanto na Europa acontecia a II Guerra Mundial. A cidade de Fortaleza, assim como Natal, no estado do Rio Grande do Norte, sediavam bases militares norte-americanas. Marieta Ramos de Oliveira é nome da mãe do artista. Marieta quis ter um filho e o teve. Zé Tarcisio Nasceu na Rua do Imperador, mas uma hora depois de chegar ao mundo, já era integrante da comunidade da Vila Diogo, no centro da capital cearense. Toda a infância do artista se passou na Vila Diogo, em companhia de uma família de mulheres vinda do município de Viçosa do Ceará, que o adotou.
Leia mais: http://www.zetarcisio.art.br/bio.htm

Obra : Caleidoscópio Centro Cultural Banco do Nordeste.
Video: Edimar Bento
30 de agosto de 2012
Antes de fazer este video, esqueci sobre um banco de madeira que fica na area da recepção, meu Celular, o meu patrimônio cultural e material.( entre 15:40 às 16:00 horas )

sábado, 17 de março de 2012

VI Festival das Artes Cênicas - Centro Cultural do Banco do Nordeste - Fortaleza, Cariri e Sousa.



O VI Festival das Artes Cênicas apresenta ao público um diversificado elenco de atividades orientadas para o teatro, a dança e o circo. Na presente edição, serão realizadas cinco mostras (dança, infantil, palco, rua e primeiro ato) somando mais de 40 espetáculos de companhias dos noves Estados nordestinos (AL, BA, CE, MA, PB, PE, PI, RN e SE), além de apresentações de outros Estados brasileiros. A programação também contempla ações formativas como as Oficinas de Formação Artística voltada para público adulto. Igualmente importantes são as atividades dirigidas ao público infantil e à apreciação de outras áreas que fazem diálogo com as artes cênicas. Convidamos a todos a participar dessa intensa festividade que acontecerá simultaneamente nos 3 Centros Culturais do Banco do Nordeste: Fortaleza, Cariri e Sousa. Entrada gratuita para todos os eventos.




domingo, 12 de fevereiro de 2012

Madame Noar - Centro Cultural Banco do Nordeste



Na desenvoltura deste solo uma misteriosa e excêntrica personagem, percorre um delicioso trajeto de sua existência onde o imaginário emerge de maneira brilhante e seus loucos sonhos são impulsionados a seguir pelo o mundo real, quando se transforma em uma consulente identificada com o universo da magia, do misticismo e advinhações, fazendo link com histórias de alguns contos de fadas.


Classificação: Livre duração 60 min

Datas: 23 de fevereiro (Quinta-feira) 15h e 18h

24 de fevereiro (Sexta-feira ) 15h e 18h

Direção: Leuda Bandeira

Atuação: Mazé Figueiredo

Local : Centro Cultural Banco do Nordeste - Rua Floriano Peixoto, 941 (85) 3464-3108

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Centro Cultural Banco do Nordeste abre nesta quinta exposição "Entre ficar e ir embora" -Cris Soares e Emanuel Oliveira.










O Centro Cultural do Banco do Nordeste - Fortaleza abre nesta quinta-feira, 12 de janeiro, a exposição “Entre ficar e ir embora”, dos artistas Cris Soares e Emanuel Oliveira, com curadoria de Waléria Américo.

A mostra apresenta desenhos, gravuras, instalações, fotografias e vídeos ligados pelo sentimento de construção e distanciamento. “Entre ficar e ir embora” trata da necessidade de instaurar uma nova configuração das coisas comuns, de construir um lugar ainda não visitado, pensando cuidadosamente o processo.

A distância teve, desde o princípio, um lugar de destaque na construção do conceito da exposição, pois os artistas estavam em Fortaleza e a curadora em Lisboa (Portugal). O desafio foi criar um lugar em comum entre esses dois pontos separados pelo Atlântico. Não se tratava de construir um lugar físico, mas um lugar para as ideias, um lugar, ainda sem nome. Logo em seguida a questão era: Como habitar esse lugar indefinido? Habitar significava mobiliar de pensamentos essa 'casa sobre o mar' para buscar a representação concreta já que é através dos atos que o artista se comunica com o mundo. A esta exposição interessa mais o “como” ao “o que”. O risco é aprender a se arriscar. O caminho aponta para uma chegada infalsa que vai ser outro ponto de partida.

A dupla constrói e negocia e sua vida através da arte. É a conversa, o compartilhar, mesmo que ainda na esfera do íntimo, que é ambiente primeiro da construção. É a busca de uma compreensão entre a imaginação e o fazer. É nisso que pensam quando, por exemplo, falam sobre o amor. Criam narrativas e avivam o cotidiano, antropomorfizam alguns objetos e coisificam outros, os deslocam. A potência é no vivo. Numa roupa que potencializa ações de um gesto, em arquiteturas de sustentação que não podem sustentar a não ser seu próprio corpo, em objetos que teimam em não servir para aquilo que foram fabricados e querem ir embora desse lugar fixado, cristalizado ... e vão. Vão ser pássaro, vão ser caracol, vão crescer, vão fugir de seus destinos e vão encontrar outros.

Sobre Cris Soares e Emanuel Oliveira

Cris Soares, graduada em Artes Visuais, e Emanuel Oliveira, graduando no mesmo curso, compõem a dupla Máquinas que não Funcionam. Iniciaram pesquisa conjunta a partir do projeto “EU, metade de dois” realizado dentro do programa Residências em Fluxo (MAMAM no Pátio), em João Pessoa, 2010. Vivem e trabalham em Fortaleza, Ceará, onde desenvolvem os desdobramentos da pesquisa que tem o desenho como elemento motor. Investigam as relações de corpo e espaço correlatos. Fotografias, gravuras, performances, instalações surgem durante o processo de construção a dois, e são resultantes da maneira individual de decifrar as possibilidades.

Sobre Waléria Américo

Waléria Américo, artista visual brasileira, participa de exposições nacionais e internacionais desde 2001, e atualmente cursa Mestrado Arte e Multimédia - Performance e Instalação na Universidade de Lisboa, além de desenvolver trabalhos de colaboração com outros artistas. Suas experimentações artísticas trafegam entre o vídeo, a fotografia e a performance, num empenho em investigar as relações entre o corpo e o entorno, a habitação e a trajetividade. Possui experiência profissional em arte-educação, produção artistica, cinema, vídeo e fotografia.

Fonte:http://www.bnb.gov.br/Content/aplicacao/Grupo_Principal/Nordeste_Noticias/conteudo/nordeste_noticias_detalhes.asp?lstrCodNoticia=3097

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Reisado Cearense - Cícera Nunes - Centro Cultural Banco do Nordeste - Convida


Centro Cultural Banco do Nordeste - Fortaleza
Convida para o programa Troca de Idéias,
no dia 25 de janeiro de 2012,quarta-feira ás 18h30.
Rua Floriano Peixoto,941 Centro Fortaleza -Ce
Tel:(85) 3464-3108

domingo, 13 de novembro de 2011

Banco do Nordeste realiza oficina para divulgar o Programa Banco do Nordeste de Cultura 2012 - Elaboração de Projetos Culturais.


Uma oficina gratuita de elaboração de projetos culturais será realizada pelo Banco do Nordeste na próxima quarta-feira, 16, às 13h30. A oficina acontecerá no cineteatro do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – 2º andar – Centro – fone: (85) 3464.3108).
Segundo Viviane Queiroz, gerente de Produtos e Serviços do Ambiente de Gestão da Cultura do Banco do Nordeste, esta é a segunda oficina realizada em Fortaleza, “atendendo a pedidos da classe artística e de pessoas interessadas que não puderam participar da primeira oficina, que aconteceu no último dia 21”.
Viviane Queiroz afirma que, em toda a área de atuação do Banco (Nordeste, Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo), “já foram realizadas 46 das 79 oficinas previstas até o dia 02 de dezembro, atingindo até o momento um público de 1.400 pessoas”. Quem ministrará a segunda oficina em Fortaleza é Ricardo Pinto, técnico do Ambiente de Gestão da Cultura do Banco do Nordeste.
O objetivo da oficina é oferecer maiores oportunidades de acesso aos recursos financeiros do Programa Banco do Nordeste de Cultura – Edição 2012 – Parceria BNDES, inclusive com o fornecimento detalhado de informações sobre preenchimento de formulários de inscrição. O ingresso na oficina é gratuito e não há necessidade de inscrição prévia.
O Programa Banco do Nordeste de Cultura – Parceria BNDES é uma linha de patrocínio direto do Banco do Nordeste, com a parceria do BNDES, para apoio à produção e difusão da cultura nordestina, mediante seleção pública de projetos.
lucianoms@bnb.gov.br

terça-feira, 11 de outubro de 2011

III Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural‏ - Fortaleza - Cariri - Sousa



III SEMINÁRIO BANCO DO NORDESTE DE POLÍTICA CULTURAL
Fomento cultural e seus agentes

Centro Cultural Banco do Nordeste - FORTALEZA – 26 e 27 de outubro de 2011
Centro Cultural Banco do Nordeste - CARIRI – 28 de outubro de 2011
Centro Cultural Banco do Nordeste - SOUSA – 29 de outubro de 2011


O Seminário Banco do Nordeste de Política Cultural é uma iniciativa do Ambiente de Gestão da Cultura e da Universidade Corporativa do Banco do Nordeste que tem como objetivo discutir a política cultural na contemporaneidade em suas mais diversas expressões, a partir de amplas perspectivas analíticas.

A terceira edição do evento, que será realizada no período de 26 a 29 de outubro de 2011, cujo tema específico é FOMENTO CULTURAL E SEUS AGENTES, tem a finalidade de aprofundar a discussão em torno das diferentes modalidades de apoio estatal e não-estatal para a formação, a difusão, a fruição e a profissionalização no meio cultural.


PÚBLICO: Gestores públicos municipais, estaduais e federais; militantes dos movimentos sociais; pesquisadores, professores e alunos de cursos de Ciências Humanas; profissionais do campo cultural, público interno do Banco do Nordeste e interessados na temática.


PROGRAMAÇÃO

FORTALEZA

Dia 26/10 – Quarta-Feira:
15h – Credenciamento

15:30h – Abertura – Banco do Nordeste

16h a 18h – MESA I - O Estado e suas políticas de fomento
Expositores:
Melina de Carvalho (Banco do Nordeste – Coord. Espaços Nordeste)
Henilton Menezes (Minc – Secretaria de Fomento e Incentivo Cultural)
Luciane Gorgulho (BNDES – Dep. Cultura, Entretenimento e Turismo)
Mediador: Alexandre Barbalho (UECE)


18:30 a 20:30 - MESA II - O financiamento privado à cultura
Expositores:
Ary Scapin (Consultor Economia Criativa)
Ana Regina Rêgo (UFPI)
Manoel Marcondes (UERJ)
Mediador: Glauber Uchoa (Sebrae-CE)


Dia 27/10 – Quinta-Feira:
16h a 18h – MESA III - Redes e arranjos cooperativos da cultura
Expositores:
Ivan Ferraro (Prodisc e Coletivo Fora do Eixo)
Stefano Florissi (UFRS)
Márcio Barros (PUC-Minas)
Mediação: Kadma Marques (UECE)

18:30 a 20:30 - MESA IV - Movimentos sociais e criação cultural
Expositores:
Adelaide Gonçalves (UFC)
Ana Chã (MST)
Pedro Mendes (UFRJ)
Mediação: Alexandre Barbalho (UECE)



JUAZEIRO DO NORTE

Dia 28/10 – Sexta-Feira:
15:30h a 16h – Credenciamento

16h a 16:30h – Abertura – Banco do Nordeste

17h às 18:30h – Palestra inaugural: “Financiamento público e privado à cultura”
Expositor:
Stefano Florissi (UFRS)
Mediador: Alexandre Barbalho (UECE)
19h a 20:30h - MESA - Movimentos sociais e cooperativos na cultura
Expositores:
Márcio Barros (PUC-Minas)
Pedro Mendes (UFRJ)
Mediador: Alexandre Barbalho (UECE)


SOUSA

Dia 29/10 – Sábado:
15:30h a 16h – Credenciamento

16h a 16:30h – Abertura – Banco do Nordeste

17h às 18:30h – Palestra inaugural: “Financiamento público e privado à cultura”
Expositor:
Stefano Florissi (UFRS)
Mediador: Alexandre Barbalho (UECE)
19h a 20:30h - MESA - Movimentos sociais e cooperativos na cultura
Expositores:
Márcio Barros (PUC-Minas)
Pedro Mendes (UFRJ)
Mediador: Alexandre Barbalho (UECE)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

ESPETÁCULO SARGENTO GETÚLIO CHEGA A FORTALEZA.CENTRO CULTURAL BANCO DO NORDESTE - Fortaleza


BASEADO NA OBRA JOÃO UBALDO RIBEIRO, ESPETÁCULO SARGENTO GETÚLIO CHEGA A FORTALEZA
Promovido pelo Festival Bahia Em Cena, monólogo aclamado pela crítica estreia em curta temporada no Centro Cultural Banco do Nordeste

Destaque do teatro baiano em 2011, o monólogo Sargento Getúlio, adaptado da obra de João Ubaldo Ribeiro, chega aos palcos de Fortaleza em curta temporada. O espetáculo será exibido nos dias 1º e 2 de setembro, no Centro Cultural Banco do Nordeste, sempre às 18h30 com entrada gratuita.

Escrito em 1971, Sargento Getúlio é considerado pela crítica literária a obra prima de João Ubaldo Ribeiro, e rendeu ao escritor baiano o Prêmio Jabuti como Autor Revelação, em 1972. A montagem do monólogo comemora os 40 anos de lançamento do livro e também os 70 anos do autor. O monólogo, dirigido e adaptado por Gil Vicente Tavares, é estrelado pelo ator baiano Carlos Betão.

Fortaleza será a primeira cidade a receber o espetáculo, após uma temporada de estreia com sucesso em Salvador. A circulação do espetáculo é promovida através da parceria entre o Banco do Nordestes e o Festival Bahia em Cena cuja proposta é valorizar e divulgar a produção teatral baiana. Durante todo o mês de agosto, oito espetáculos foram exibidos em Salvador na programação da mostra de teatro. Além da capital cearense, São Paulo e Rio de Janeiro também recebem montagens baianas em setembro e outubro.


O espetáculo

A trama de Sargento Getúlio conta a trajetória de um sargento sergipano que tem a missão de transportar um inimigo político de seu chefe. A história é narrada pelo próprio sargento, que no caminho pelo sertão nordestino vive aventuras, dilemas e momentos de reflexão. Segundo o diretor e autor da versão teatral, Gil Vicente Tavares, a montagem preserva o texto original.

“O lirismo com que João Ubaldo conduz a história acaba por transformar a novela num poema épico em versos livres. Tentei desenhar os diversos sargentos que há no Getúlio, mostrando sua violência, fraqueza, paixão e crueza”, descreve. Para viver este personagem rico em contradições e dono de uma ética particular, a escolha do diretor foi o ator baiano Carlos Betão, que tem mais de 30 anos de carreira, e importantes montagens baianas de textos como Hamlet, Calígula, MacBeth, além de participações em novelas e filmes.

Um dos destaques da montagem é a cenografia, cuja representação do sertão nordestino evita a estética tradicional, ligada à seca, ao couro e à sanfona. “São elementos que pasteurizaram o que de mais forte podemos trazer do sertanejo, de sua alma. Para isso, apostamos muito mais nas imagens do texto, já que a fala, a prosódia e as referências já são tão sertanejas e agrestes. A secura está dentro dele”, afirma Gil Vicente Tavares.

Local: Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (Rua Floriano Peixoto, 941, tel: 3464-3108)

Horário: Dias 1 e 2 de setembro, quinta e sexta, às 18h30

(Apresentação extra para escolas no dia 2 de setembro, às 15h)

Entrada franca


Ficha Técnica:

Texto: João Ubaldo Ribeiro


Direção e versão teatral: Gil Vicente Tavares

Com: Carlos Betão

Cenário e Figurino: Rodrigo Frota

Luz: Eduardo Tudella

Trilha original: Ivan Bastos

Assistente de direção: Clarissa Rebouças

Preparadora Corporal: Mell Borba

Cenotécnico: Adriano Passos

Programação Visual: Guto Chaves

Registro audiovisual e fotos: Paulo Hermida (Iglu Filmes)

Realização: Multi Planejamento Cultural e Teatro NU

Assessoria de imprensa: Frente & Verso Comunicação Integrada

Pintura “Luzinete”: Sante Scaldaferri
Voz: Manoela Rodrigues
Violinos: Mário Soares
Técnico de som: André Santana


Rildete de Góis Ribeiro

Consultora Cultural

Centro Cultural Banco do Nordeste

Fortaleza-CE

Tel.: (85) 3464-3178

Email: rildetegr@bnb.gov.br

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ricardo Guilherme - 40 Anos de Teatro - 2010

RICARDO GUILHERME (FORTALEZA, 1955)

Professor, vice-coordenador e um dos criadores do Curso Superior de Artes Cênicas da Universidade Federal do Ceará, com experiência em diversas universidades da Europa, da África, da América Central e da América do Norte. Representante do Brasil em inúmeros festivais mundiais de teatro e congressos internacionais de encenação e dramaturgia. Especialista em Comunicação Social, reconhecido como Notório Saber em curso de pós-graduação da Universidade de Brasília.

Historiador, com livros sobre a história do teatro, premiado pelo Ministério da Cultura, nos anos setenta, por seu trabalho de pesquisador. Jornalista Colaborador, contista, cronista e poeta . Fundador do Grupo Pesquisa (1978) e um dos fundadores da Televisão Educativa do Ceará (hoje TVC) e da Rádio Universitária. Roteirista de cinema e TV. Ex-vice-presidente da Federação Estadual de Teatro. Criador do Museu Cearense de Teatro (1975, atual Centro de Pesquisa em Teatro) e organizador do Museu dos Teatros de Estudantes do Brasil, criado por Paschoal Carlos Magno (1977).

Formulador da teoria e do método do Teatro Radical Brasileiro (1988), objeto de pesquisa de alguns trabalhos acadêmicos.. Ator, dramaturgo e diretor teatral, com uma teatrografia de mais de cem espetáculos realizados, em quase quatro décadas de atividade, numa trajetória nacional e internacional.



CRÍTICAS

Guilherme revela as suas potencialidades vocais com uma gama de recursos cada vez mais rara nos atores brasileiros. (Macksen Luiz, crítico teatral, Jornal do Brasil - Rio de Janeiro/RJ, l982)

Ator dotado de grande flexibilidade interpretativa. (Clóvis Garcia, crítico teatral, O Estado de São Paulo - São Paulo/SP, l982)

Como ator, Ricardo Guilherme mostra que tem recursos de ator muito diversificados. Ele tem uma garra interpretativa digna de todo o respeito. (Yan Michalski, crítico teatral – Rio de Janeiro/RJ, 1982)

Guilherme é, sem dúvida, um artista por excelência, um verdadeiro homem de teatro, pelo seu mérito intelectual e sobretudo pelo significado que tem conseguido imprimir à sua criatividade.( Millôr Fernandes, escritor – Rio de Janeiro/RJ, l985)

Poderoso intérprete que põe em ação todos os seus notáveis recursos de ator (Moema Silva, jornalista, O Sete - Lisboa/Portugal, l985)

Dificilmente se poderá deixar de aplaudir esse imenso saber que permite a Ricardo Guilherme transformar o seu corpo numa tão bela oficina teatral. Sua criação ficará como referência indispensável ao estudo do trabalho do ator em Portugal.(Carlos Porto, crítico teatral, Diário de Lisboa – Lisboa/Portugal, l984)

Ricardo é um magnífico ator, um dos melhores do país, e também um encenador com uma proposta inovadora no discurso.(B. de Paiva, diretor de teatro, O Povo – Fortaleza/CE, 1985)

Guilherme, ator brasileiro de extraordinárias qualidades, dotado de grande vitalidade. Sua direção é uma licão de coerência interna. (Arnoldo Mora, crítico teatral, Reflexion - San José/ Costa Rica, 1987)

Não há espectador – por mais embrutecido, cínico ou insensível que seja – que não se toque com a carga emocional de Ricardo Guilherme. Seu trabalho é cerebral e instigante. (Jaguar, escritor, O Pasquim – Rio de Janeiro/RJ, 1982)

O desempenho de R. Guilherme rompe a barreira dos idiomas. (Jorge Luis Carrigan, crítico teatral, Jornal do Festival de La Habana - Havana/Cuba, 1987)

Ricardo dá uma lição admirável de interpretação na qual a sua voz é utilizada com uma gama riquíssima de matizes e a expressão corporal é desenvolvida plenamente e com uma aparência admirável de ausência de esforço. (Carlos Miguel Suarez Radillo, crítico teatral - Madri/Espanha, 1984)

Ricardo é um acontecimento teatral de alto nível. (Lia Salvarani, jornalista, La Reppublica – Roma/Itália, 1984)

Ricardo interpreta com extraordinária e impressionante originalidade. (Helmut Feldman, brasilianista – Koln/ Alemanha , 1984)

Vê-se uma brilhante interpretação de R. Guilherme. (Cherif Khaznadar, diretor da Maison des Cultures du Monde Paris/França, 1985)

Ricardo Guilherme consegue o prodígio de manter os espectadores pendentes de cada um dos seus gestos e palavras. (José Mena Abrantes, crítico teatral, Jornal de Angola – Luanda/ Angola, 1989)

O trabalho de voz e de corpo de Ricardo Guilherme explora os contrastes com muito vigor. (Eugênio Barba, diretor do Grupo Odin Theatet - Fortaleza/CE, 1991)

Ricardo tem um forte domínio de palco e aquela qualidade natural que poucos dominam: o emprego adequado da palavra. (Eliézer Rodrigues, crítico teatral, Diário do Nordeste – Fortaleza/CE, 1991)

Em busca de identificação de um tipo nacional, R. Guilherme empenhou-se em elaborar um projeto capaz de resgatar, através do teatro, toda a riqueza do povo brasileiro. (Cláudio Gonçalves, jornalista, Jornal BsB Brasil – Brasília/DF, 1991)

Ricardo é pura emoção no palco. É vitalidade, transgressão. (Carmen Moretzson, jornalista, Jornal de Brasília – Brasília/DF, 1991)

Sua criação é originalíssima. Ricardo Guilherme é hoje um dos mais respeitados nomes do teatro brasileiro. (Aramis Millarch, crítico teatral, O Estado do Paraná – Curitiba/PR, 1991)

Ricardo, em seus trabalhos, dá uma poderosa demonstração de criatividade e se revela como um homem de teatro que alia ética e estética. (Aderbal Freire-Filho, diretor de teatro e dramaturgo – Rio de Janeiro/RJ, 1992)"

Video :Edimar Bento

leia:http://www.centrodefortaleza.com.br/Paginas/Destaques.php?titulo_resumo=Solos%20de%20Ricardo%20Guilherme

Patativa do Assaré - Ricardo Guilherme - Leituras Dramatizadas


OUVIR DIZER (Apresentação de leituras dramatizadas)

Programa que tem o objetivo de apresentar leituras dramatizadas de textos de autores da literatura brasileira e universal, de forma a proporcionar ao público, momentos de reflexão e fruição estética, incentivando ao aprofundamento de possíveis e posteriores leituras. O programa visa ainda ampliar a audioteca do BNB, com a gravação das leituras dramatizadas, disponibilizando tal acervo sonoro a deficientes visuais e a consultas de outros interessados.

CCBNB- Fortaleza

Video : Edimar Bento