Bem Vindo

Mostrando postagens com marcador arquivo Nirez. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador arquivo Nirez. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de abril de 2013

SHOPPING BENFICA APRESENTA EXPOSIÇÃO "FORTALEZA ANTIGA"


Em 13/04, Fortaleza completa 287 anos. Durante todo este tempo, a cidade que “nasceu” a beira de um Forte cresceu e se desenvolveu. Grande parte dessas transformações pode ser acompanhada de perto no evento do Shopping Benfica em comemoração ao aniversário da cidade, a exposição “Fortaleza Antiga”.

Em cartaz, 14 fotografias pertencentes ao Acervo do Departamento de Patrimônio Histórico da Secultfor, do arquivo de Nirez, proporcionam esta volta ao tempo com ilustrações de pontos turísticos da cidade, alguns como eram há mais de 100 anos.  Como um Cartão Postal que apresenta a Major Facundo, quarteirão da Praça do Ferreira, onde hoje está situado o Edifício São Luis. O cartão data de 1911.

Destaque também para as fotografias do Teatro José de Alencar, o Centro Antigo de Fortaleza, calçada do Passeio Público. E, conhecido pelos mais velhos, a exposição também lembra o Abrigo Central, construído em 1949 na Praça do Ferreira e demolido 17 anos depois. Outro símbolo da cidade, a Catedral Metropolitana,  não poderia ficar de fora da mostra.

A exposição “Fortaleza Antiga” fica em cartaz até o próximo dia 24, na Galeria BenficArte do Shopping – térreo. A visitação é franca e pode ser feita diariamente, de 10h às 22h.

Exposição Fortaleza Antiga
Acervo do Departamento de Patrimônio Histórico da SECULTFOR (Arquivo: Nirez)
Local: Galeria BenficArte – térreo do Shopping Benfica.
Outras informações: 3243-1000.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Convite: Lançamento Site Arquivo Nirez



Lançamento do Site ARQUIVO NIREZ
Local: Auditório do MIS
Museu da Imagem e do Som do Ceará.
Av. Barão de Studart, 410 - Meireles
Horário: 18.h
Data: 19.07..2012

domingo, 6 de novembro de 2011

Fortaleza: cidade que gera saudade, mas não se preserva- Vamos Mudar Isso!







A Fortaleza que seu José Campos, 67, conheceu há 45 anos entrou num reboliço. Morador da beira da praia do Mucuripe desde 1966, quando veio de Itapipoca, o aposentado assistiu ao mar se esconder por detrás de prédios erguidos em frente à casa. Tomou um susto quando viu a foto datada de 1960, levada pelo O POVO, com palmeiras na praia e sem o prédio, deixando as dunas livres. Tão diferente de hoje. “Ali onde construíram o antigo (prédio) Esplanada, era a boate Alabama, a alegria das noites”, rememora. Mas seu Campos defende que a mudança foi para melhor. “Desenvolveu a cidade, trouxe o progresso, né?”, insiste.

A foto é uma das 68 que o memorialista e pesquisador Miguel Ângelo de Azevedo, mais conhecido Nirez, disponibilizou no perfil do Facebook, do arquivo de mais de 26 mil imagens de Fortaleza a partir de 1890. Nas imagens, pessoas com mais idade comentam como sentem falta desses tempos. Os mais jovens, o sentimento de saudade do que nunca viveu. No entanto, a falta de preservação de equipamentos públicos, aliada à deficiente conservação de imóveis privados antigos, no geral, levanta a questão: se a população acha tão bonitas as imagens, qual o motivo de não cuidar delas?

“Quando as pessoas destroem algo antigo e constroem algo novo é principalmente ligado à falsa ideia de progresso e modernidade”, considera o professor do Departamento de História da Universidade Federal do Ceará, Régis Lopes. Segundo o professor, a noção de desenvolvimento sempre esteve ligada, em Fortaleza, ao que é novo. Por isso, é muito recente o conceito de conservação do patrimônio. Uma preservação, conforme ele, custa bem mais caro que uma nova construção, por necessitar de materiais compatíveis e antigos.


Régis Lopes e o também professor de História da UFC, autor do livro Fortaleza Belle Époque afirmam que há muitas pessoas preocupadas hoje com a preservação de bens ou dos recursos naturais em Fortaleza. “A manifestação da afetividade e a preocupação com o perigo de bens serem demolidos existe. É uma meia-verdade dizer que a cidade não tem memória e história”, conclui. Mas a maioria da população não tem muito interesse em preservar equipamentos e em denunciar depredações. O motivo para a falta de cuidado está bem mais próximo da educação. “São pessoas que não aprenderam a ter uma ligação com o passado. Acreditam que o importante é justificar o novo”, aponta.

Nirez tem sua aposta: a carência de cuidado tem uma relação bem mais ligada ao fato de Fortaleza ser uma cidade de muitos moradores imigrantes. “Se você sair perguntando, a maioria das pessoas ou é de outras cidades ou tem pais e avós do Interior, que fugiram dos municípios devido à seca”. As pessoas que viviam em Juazeiro ou Crato, segundo ele, provavelmente não criarão por Fortaleza o mesmo amor que tenha pela cidade natal.

No perfil da rede social Facebook, o pesquisador e memorista Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez, presenteia seus seguidores com várias imagens de Fortaleza desde o fim do século XIX. As imagens mais recentes, de cerca de 50 anos atrás, mostram uma cidade bem diferente da que conhecemos hoje.


A professora de História da UFC e diretora do Museu do Ceará Cristina Holanda aponta a falta de mais investimento não só do poder público, mas também da iniciativa privada na preservação da cidade como principal fator para a não conservação do patrimônio.


“Enquanto há empresários que derrubam prédios antigos para fazer estacionamentos ou destroem áreas verdes para fazer shopping centers, há outros que resolvem melhorar a paisagem urbana”, aponta.

A professora cita a empresa de tintas que buscou agregar valor sociocultural à marca, promovendo a pintura da Praça dos Leões e do seu entorno. “No entanto, uma semana depois das obras iniciadas, uma parte da pintura foi pichada, mesmo sob protestos de outros cidadãos e da imprensa”.

O POVO levou as fotos impressas do arquivo do pesquisador Nirez.

O POVO abordou o fato de Nirez postar as fotos de Fortaleza antiga em seu perfil no Facebook no dia 31 de outubro, numa matéria publicada no Vida & Arte.

Cada uma das fotos tem uma média de 50 comentários e a mesma quantidade de compartilhamentos – algumas ultrapassam os 200.

O perfil do Nirez do Facebook é http://migre.me/63Z7c

Angélica Feitosa
angelica@opovo.com.br
Fonte Pesquisa:http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2011/11/05/noticiafortalezajornal,2329554/fortaleza-cidade-que-gera-saudade-mas-nao-se-preserva.shtml

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Museu da Imagem e do Som lançou Projeto Memórias Centenárias Cearenses.



O Projeto Memórias Centenárias Cearenses foi lançado nesta segunda-feira, 29, no Museu da Imagem e do Som, com depoimentos de 10 cearenses com mais de 90 anos. O objetivo do projeto é criar um acervo audiovisual sobre a memória cultural contada por pessoas longevas, através da gravação em vídeo e registro fotográfico destas personalidades do universo da cultura erudita e popular tradicional do Ceará.

De acordo com o secretário da Cultura, Professor Pinheiro, a memória das pessoas longevas deve ser considerada como fonte para estudos e pesquisas históricas e este registro é um importante suporte para que a pesquisa se torne possível. O produto final do projeto será a publicação de livro com DVD dos depoimentos.

Lista de nomes Cearenses link:http://www.secult.ce.gov.br/noticias/Lista%20nomes%20Memorias%20centenarias.pdf

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Monstra e" Purgatório Paraiso Inferno" Encerramento.



Festa de encerramento da exposição "Purgatório Paraíso Inferno"

A MONSTRA se despede do Sobrado Dr. José lourenço com a tradicional festaMONSTRA! em grande estilo!

Nirez ataca de DJ apresentando uma seleção com as 50 músicas prediletas de sua rara coleção de discos de cera!

Lançamento da 1ª coleção de camisetas com tiragem limitada produzida pelos artistas da MONSTRA e do catálogo virtual da exposição, com fotos de Gentil Barreira, Pedro Esdras e Deivyson Teixeira! Só gente boa!

+ sorteio de camisetas e obras!

+ Coquetel!!

+ Troca de olhares etc e tal!!!

Quando:
Sábado, 30 de Julho, das 15h às 19h

Local:
Sobrado Dr. José Lourenço
Rua Major Facundo, nº 154 - centro

http://www.facebook.com/photo.php?fbid=2188762874721&set=o.199444500066919&type=1

domingo, 1 de maio de 2011

FORTALEZA Memórias do Tempo - Miguel Ângelo de Azevedo - NIREZ










Por meio das imagens estáticas que retratam a Fortaleza de antigamente, existem inúmeras histórias mimetizadas na paisagem que só vem à tona quando as palavras as evocam. A exposição Fortaleza-Memórias do Tempo,no Espaço Cultural Porto Freire, resgata as lembranças da cidade, os hábitos coletivos, perdidos ou mantidos, reveladores da identidade do fortalezense.

Agrupadas nos temas: vida urbana, habitantes, trabalho, lazer, cultura e esporte, 90 fotografias remontam as vivências da Capital entre as décadas de 20 e 70. As imagens fazem parte do acervo de dois guardiões do passado da cidade: o fotógrafo Chico Albuquerque e o memorialista Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez .

Algumas fotos serão acompanhadas por objetos originais da época como o liquidificador Osterizer, o primeiro a chegar a Fortaleza em 1957, e registrado na imagem da Casa de Pasto Cabana. Há peças ainda mais inusitadas, como o pedaço de trilho que foi implantado pela primeira vez nas ruas da cidade, também um gramofone, uma vitrola e uma máquina fotográfica de fole.

A exposição busca reunir os diversos elementos que compunham a história da cidade e, a partir disso, conhecer o fortalezense que a vivenciou. Nirez aponta que muitos costumes não se perpetuaram pelas décadas seguintes, mas alguns foram adaptados e sobrevivem. “Antigamente, a gente saía à noite para olhar as vitrines das lojas no Centro, hoje as pessoas fazem a mesmas coisa no shopping”, compara.

Programação trará palestras
Fazem parte do projeto palestras que abordam temas específicos da história da cidade. A primeira delas será proferida pelo próprio Nirez do dia 28 de abril e trata das curiosidades e casos. Segundo o pesquisador havia muitos vultos populares, pessoas que peregrinavam pela cidade e eram muito conhecidas, tinham passado misterioso. “Um deles era o Chagas dos Carneiros, ele pintava os bichos com papel de seda e colocava neles nomes de presidentes, porque era monarquista e queria provocar os republicanos”, destaca.



Em maio, a professora do curso de Comunicação Social da Unifor, Erotilde Honório relembra a história das rádios da cidade. Ela destaca alguns programas emblemáticos como o Disk M para Música apresentado por Wilson Machado na Ceará Rádio Clube durante a década de 40. “O apresentador fazia uma crônica chamada Pimentinha de Cheiro tratando dos problemas urbanos de Fortaleza e repercutia bastantes entre os ouvintes”, destaca a pesquisadora. Fortaleza-Memórias do Tempo permanece em cartaz no espaço Porto Freire até dezembro.

EXPOSIÇÃO FORTALEZA- MEMÓRIAS DO TEMPO
19 de Abril a dezembro 2011

Espaço Cultural Porto Freire (rua Joãzito Arruda, s/nº - Cidade dos Funcionários – próximo à CTC)
Gratuito

Outras info.: 3459 0061

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Curso: Museu Patrimônio de Todos - MIS - Museu da Imagem e do Som







Imaginando a cidade no museu da imagem e do som

Palestrante:
Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez) - Jornalista profissional, pesquisador de música brasileira e colecionador. Diretor fundador do Arquivo Nirez. Atualmente é diretor do MIS.
Myreika Falcão - Especialista em Ciência dda informação - UECE. Licenciada em música pela Universidade Estadual do Ceará.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Misturas Culturais de Abril - Fortaleza Contando sua História - Arquivo Nirez


O público é convidado a olhar e pensar Fortaleza através do tempo, seja por fotografias do Arquivo Nirez, de filmes sobre a Cidade ou participando da mesa redonda “Fortaleza sob Vários Olhares”

Este sábado, dia 18 de abril, o MISturas Culturais tem edição especial em comemoração ao aniversário de 284 anos de Fortaleza. A programação cultural gratuita do Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS/CE), equipamento ligado à Secretaria da Cultura, dá ao público a oportunidade de refletir sobre aspectos diversos da memória, educação patrimonial, movimentos artísticos e tantas outras veredas de possibilidades de se pensar Fortaleza.

Será oferecido ao público, às 9 horas, a abertura da exposição “Fortaleza Contando sua História”, uma ação do Arquivo Nirez com o patrocínio da Secultfor que, através de o Centro de Fortaleza, aborda aspectos diversos das transformações ocorridas na paisagem física e humana, as diferenças arquitetônicas e urbanísticas da cidade no final do século XIX e XX.
Às 9:30h, o turismólogo Gerson Linhares, o memorialista Zenilo Almada e o arquiteto e urbanista Romeu Duarte participam da mesa redonda “Fortaleza sob Vários Olhares”.

A programação encerra com a exibição às 11h dos filmes Fortaleza Antiga (Produtora de Cinema Norte Ltda e Paulo Sales, 1963, 17'); Urbano Coração (Duarte Dias, 2007, 13') e O Espírito D'O Pão (Marcley de Aquino, 2007, 12').

O MISturas Culturais é uma realização do Museu da Imagem e do Som do Ceará, através da Secretaria da Cultura do Governo do Estado do Ceará, em parceria com o Arquivo Nirez e o apoio do Grupo São Geraldo. Uma programação cultural gratuita é oferecida todo dia 18 cada mês em comemoração ao Dia Internacional dos Museus. Traz sempre uma programação diversificada com oficinas, palestras, mostras de filmes, exposições e serviços à população.

Serviço
MISturas Culturais de abril
Dia 18 de abril
De 9h às 12h.
Visitação do MIS: de segunda a sexta, de 8h às 17h.
Pesquisas no Acervo devem ser agendadas pelo telefone (85) 3101.1206.
Visitas de Grupos à Exposição devem ser agendadas pelo telefone (85) 3101.1204.