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sábado, 10 de setembro de 2011

III Festival de Repentistas e Trovadores Patativa do Assaré




O poeta e apresentador Geraldo Amâncio conduz pelas cidades do interior do Ceará a caravana do Festival de Repentistas e Trovadores Patativa do Assaré, composta por cantadores, violeiros e repentistas.

Nessa terça-feira próxima, (06) , véspera de feriado, a partir das 20h, no Distrito de Carnaúba, localizado a 9km da cidade de Jati, ao sul cearense, os poetas da música popular nordestina se apresentam no Festival Patativa do Assaré. Será uma noite de desafios entre violeiros, repentistas e atração musical convidada. Já no dia 07, quarta-feira, Dia da Independência do Brasil, os shows continuam no mesmo local, sempre às 20h, com livre acesso para a plateia.

No dia 06, consta na programação os cantadores Gilmar de Oliveira, Izael Custódio, Cícero Mariano, João Evaristo, Horácio Pereira, Geivan Pereira, Sílvio Grangeiro, Francinaldo Oliveira, Expedito Pinheiro, Lourival Pereira, Arí Teixeira e Gilvan Grangeiro, fechando à noite com o show da acordeonista Maria Luiza, de Juazeiro do Norte. E no dia 07, o público poderá conferir apresentação do cantor Betinho Aguiar.

O festival segue, até sexta-feira (09), para Saboeiro, cidade encravada no sertão cearense, onde o palco é a praça matriz do município. Nesta noite, as atrações são os cantadores Jonas Bezerra, Acrísio de França, Cícero Vieira, Zé Soares, Gilmar de Oliveira, Jonas Andrade, Expedito Pinheiro, Aldí Lemos, Joás Rodrigues, Cícero Cosme e Arí Teixeira e a acordeonista Maria Luiza. No dia seguinte, sábado, dia 10, é a vez de Betinho Aguiar alegrar o público.

Com sucesso de público no Ceará, o Festival de Repentistas e Trovadores Patativa do Assaré tem formato itinerante e busca fortalecer o intercâmbio entre os artistas do estado e incentivar a produção e a divulgação da cultura local. Pensando nisso, as apresentações serão sempre em locais públicos e terão acesso gratuito.

O Festival é uma realização do Instituto Internacional de Artes e Cantorias – INTERCANTO e tem patrocínio do Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura.

SERVIÇO

Local: Jati e Saboeiro

Horário: Às 20h

Período: 06 a 10 de setembro

Contato: (85) 9635. 3880 / 9181. 4551 / (88) 9951. 7070 / 8106. 7270
http://www.secult.ce.gov.br/noticias/iii-festival-de-repentistas-e-trovadores-patativa

terça-feira, 26 de julho de 2011

ESPECIAL VIVA PATATIVA – 100 Anos de Patativa do Assaré

OUVIR DIZER (Apresentação de leituras dramatizadas) Programa que tem o objetivo de apresentar leituras dramatizadas de textos de autores da literatura brasileira e universal, de forma a proporcionar ao público, momentos de reflexão e fruição estética, incentivando ao aprofundamento de possíveis e posteriores leituras. O programa visa ainda ampliar a audioteca do BNB, com a gravação das leituras dramatizadas, disponibilizando tal acervo sonoro a deficientes visuais e a consultas de outros interessados. O Centro Cultural Banco do Nordeste, de Fortaleza, organizou uma série de eventos para lembrar o centenário do maior poeta popular do país.(2009) leitura dramatizada por Ricardo Guilherme, do poeta Patativa do Assaré..

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ricardo Guilherme - 40 Anos de Teatro - 2010

RICARDO GUILHERME (FORTALEZA, 1955)

Professor, vice-coordenador e um dos criadores do Curso Superior de Artes Cênicas da Universidade Federal do Ceará, com experiência em diversas universidades da Europa, da África, da América Central e da América do Norte. Representante do Brasil em inúmeros festivais mundiais de teatro e congressos internacionais de encenação e dramaturgia. Especialista em Comunicação Social, reconhecido como Notório Saber em curso de pós-graduação da Universidade de Brasília.

Historiador, com livros sobre a história do teatro, premiado pelo Ministério da Cultura, nos anos setenta, por seu trabalho de pesquisador. Jornalista Colaborador, contista, cronista e poeta . Fundador do Grupo Pesquisa (1978) e um dos fundadores da Televisão Educativa do Ceará (hoje TVC) e da Rádio Universitária. Roteirista de cinema e TV. Ex-vice-presidente da Federação Estadual de Teatro. Criador do Museu Cearense de Teatro (1975, atual Centro de Pesquisa em Teatro) e organizador do Museu dos Teatros de Estudantes do Brasil, criado por Paschoal Carlos Magno (1977).

Formulador da teoria e do método do Teatro Radical Brasileiro (1988), objeto de pesquisa de alguns trabalhos acadêmicos.. Ator, dramaturgo e diretor teatral, com uma teatrografia de mais de cem espetáculos realizados, em quase quatro décadas de atividade, numa trajetória nacional e internacional.



CRÍTICAS

Guilherme revela as suas potencialidades vocais com uma gama de recursos cada vez mais rara nos atores brasileiros. (Macksen Luiz, crítico teatral, Jornal do Brasil - Rio de Janeiro/RJ, l982)

Ator dotado de grande flexibilidade interpretativa. (Clóvis Garcia, crítico teatral, O Estado de São Paulo - São Paulo/SP, l982)

Como ator, Ricardo Guilherme mostra que tem recursos de ator muito diversificados. Ele tem uma garra interpretativa digna de todo o respeito. (Yan Michalski, crítico teatral – Rio de Janeiro/RJ, 1982)

Guilherme é, sem dúvida, um artista por excelência, um verdadeiro homem de teatro, pelo seu mérito intelectual e sobretudo pelo significado que tem conseguido imprimir à sua criatividade.( Millôr Fernandes, escritor – Rio de Janeiro/RJ, l985)

Poderoso intérprete que põe em ação todos os seus notáveis recursos de ator (Moema Silva, jornalista, O Sete - Lisboa/Portugal, l985)

Dificilmente se poderá deixar de aplaudir esse imenso saber que permite a Ricardo Guilherme transformar o seu corpo numa tão bela oficina teatral. Sua criação ficará como referência indispensável ao estudo do trabalho do ator em Portugal.(Carlos Porto, crítico teatral, Diário de Lisboa – Lisboa/Portugal, l984)

Ricardo é um magnífico ator, um dos melhores do país, e também um encenador com uma proposta inovadora no discurso.(B. de Paiva, diretor de teatro, O Povo – Fortaleza/CE, 1985)

Guilherme, ator brasileiro de extraordinárias qualidades, dotado de grande vitalidade. Sua direção é uma licão de coerência interna. (Arnoldo Mora, crítico teatral, Reflexion - San José/ Costa Rica, 1987)

Não há espectador – por mais embrutecido, cínico ou insensível que seja – que não se toque com a carga emocional de Ricardo Guilherme. Seu trabalho é cerebral e instigante. (Jaguar, escritor, O Pasquim – Rio de Janeiro/RJ, 1982)

O desempenho de R. Guilherme rompe a barreira dos idiomas. (Jorge Luis Carrigan, crítico teatral, Jornal do Festival de La Habana - Havana/Cuba, 1987)

Ricardo dá uma lição admirável de interpretação na qual a sua voz é utilizada com uma gama riquíssima de matizes e a expressão corporal é desenvolvida plenamente e com uma aparência admirável de ausência de esforço. (Carlos Miguel Suarez Radillo, crítico teatral - Madri/Espanha, 1984)

Ricardo é um acontecimento teatral de alto nível. (Lia Salvarani, jornalista, La Reppublica – Roma/Itália, 1984)

Ricardo interpreta com extraordinária e impressionante originalidade. (Helmut Feldman, brasilianista – Koln/ Alemanha , 1984)

Vê-se uma brilhante interpretação de R. Guilherme. (Cherif Khaznadar, diretor da Maison des Cultures du Monde Paris/França, 1985)

Ricardo Guilherme consegue o prodígio de manter os espectadores pendentes de cada um dos seus gestos e palavras. (José Mena Abrantes, crítico teatral, Jornal de Angola – Luanda/ Angola, 1989)

O trabalho de voz e de corpo de Ricardo Guilherme explora os contrastes com muito vigor. (Eugênio Barba, diretor do Grupo Odin Theatet - Fortaleza/CE, 1991)

Ricardo tem um forte domínio de palco e aquela qualidade natural que poucos dominam: o emprego adequado da palavra. (Eliézer Rodrigues, crítico teatral, Diário do Nordeste – Fortaleza/CE, 1991)

Em busca de identificação de um tipo nacional, R. Guilherme empenhou-se em elaborar um projeto capaz de resgatar, através do teatro, toda a riqueza do povo brasileiro. (Cláudio Gonçalves, jornalista, Jornal BsB Brasil – Brasília/DF, 1991)

Ricardo é pura emoção no palco. É vitalidade, transgressão. (Carmen Moretzson, jornalista, Jornal de Brasília – Brasília/DF, 1991)

Sua criação é originalíssima. Ricardo Guilherme é hoje um dos mais respeitados nomes do teatro brasileiro. (Aramis Millarch, crítico teatral, O Estado do Paraná – Curitiba/PR, 1991)

Ricardo, em seus trabalhos, dá uma poderosa demonstração de criatividade e se revela como um homem de teatro que alia ética e estética. (Aderbal Freire-Filho, diretor de teatro e dramaturgo – Rio de Janeiro/RJ, 1992)"

Video :Edimar Bento

leia:http://www.centrodefortaleza.com.br/Paginas/Destaques.php?titulo_resumo=Solos%20de%20Ricardo%20Guilherme

Patativa do Assaré - Ricardo Guilherme - Leituras Dramatizadas


OUVIR DIZER (Apresentação de leituras dramatizadas)

Programa que tem o objetivo de apresentar leituras dramatizadas de textos de autores da literatura brasileira e universal, de forma a proporcionar ao público, momentos de reflexão e fruição estética, incentivando ao aprofundamento de possíveis e posteriores leituras. O programa visa ainda ampliar a audioteca do BNB, com a gravação das leituras dramatizadas, disponibilizando tal acervo sonoro a deficientes visuais e a consultas de outros interessados.

CCBNB- Fortaleza

Video : Edimar Bento

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Mercedes Sosa



Mercedes Sosa (San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935 , Buenos Aires, 4 de outubro de 2009) foi uma cantora argentina de grande apelo popular na América Latina. Com raízes na música folclórica argentina, ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs devido à ascendência ameríndia (no exterior acreditava-se erroneamente que era devido a seus longos cabelos negros), ficou conhecida como a voz dos "sem voz". Biografia Mercedes Sosa nasceu em San Miguel de Tucumán, na província de Tucumán, no noroeste da Argentina.


Mote de Patativa

GOSTEI DE MERCÊ DE SOUSA
GRANDE CANTORA ARGENTINA

GLOSAS

Geraldo Gonçalves de Alencar :

Tem a voz harmoniosa
Esta cantora singela
Sua voz é muito bela
É muito melodiosa,
A sua música é gostosa
Vale mais que prata fina
Começou desde menina
E com ela vai a lousa,
Gostei de Mercê de Sousa
Grande cantora argentina.

Patativa do Assaré :

De uma maneira qualquer
Lá nos julgamentos meus
Eu ví as graças de Deus
Na voz daquela mulher,
O que é bom a gente quer
Pois nos prende e nos domina
Nesta Terra Nordestina
Eu recebi dela cousa
Gostei de Mercê de Sousa
Grande cantora argentina.


Patativa do Assaré
Geraldo Gonçalves de Alencar

Ao Pé da Mesa

Motes e Glosas

Editora: Terceira Margem

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Leituras Dramatizadas - Ricardo Guilherme

A expressão "Ouvi dizer" aciona no intimo de nossa memória mais ancestral a figura de um narrador,que nas aldeias,nos terreiros ou nas calçadas reune em sua volta ouvintes atentos à experiência de imaginar personas,situações e cenários,compartilhando assim, da fabulação de alguém que dramatiza e comenta ações,seja por meios do improviso ou da leitura em voz alta.

A Platéia apreciará a leitura dramatizada por Ricardo Guilherme,do Poeta PATATIVA DO ASSARÉ.

Centro Cultural Banco do Nordeste
05 de Março de 2009- Fortaleza

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

PATATIVA DO ASSARÉ no DRAGÃO DO MAR


Antônio Gonçalves da Silva, dito Patativa do Assaré, nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana, pequena propriedade rural, no município de Assaré, no Sul do Ceará. É o segundo filho de Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Foi casado com D. Belinha, de cujo consórcio nasceram nove filhos. Publicou Inspiração Nordestina, em 1956, Cantos de Patativa, em 1966. Em 1970, Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados Patativa do Assaré. Tem inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais. Está sendo estudado na Sorbonne, na cadeira da Literatura Popular Universal, sob a regência do Professor Raymond Cantel. Patativa do Assaré era unanimidade no papel de poeta mais popular do Brasil. Para chegar onde chegou, tinha uma receita prosaica: dizia que para ser poeta não era preciso ser professor. 'Basta, no mês de maio, recolher um poema em cada flor brotada nas árvores do seu sertão', declamava.