Bem Vindo

Mostrando postagens com marcador Patrimônio Cultural. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Patrimônio Cultural. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

AS BONECAS KARAJÁ - Patrimônio Cultural Brasileiro - aldeias Buridina e Bdè-Burè - Aruanã , Goiás - Go



As Bonecas Karajá acabam de entrar para a lista dos bens registrados como Patrimônio Cultural Brasileiro.Na última quarta-feira, 25, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, reunido em Brasília, aprovou o Ofício e os Modos de Fazer essas obras de arte, que, além de serem uma referência cultural nas aldeias indígenas, representam, muitas vezes, a única fonte de renda das famílias.

O conselho, formado por 22 especialistas de diversas áreas, é presidido por Luiz Fernando de Almeida, presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), entidade vinculada ao Ministério da Cultura. Todos os processos de tombamento e registro são avaliados pelo conselho.

A proposta referente às bonecas Karajá foi apresentada ao Iphan pelas lideranças indígenas das aldeias Buridina e Bdè-Burè, localizadas em Aruanã, Goiás – GO, e das aldeias Santa Isabel do Morro, Watau e Werebia, localizadas na Ilha do Bananal, Tocantins – TO, com anuência de membros das aldeias Buridina, Bdè-Burè e Santa Isabel do Morro.

Bens protegidos

O registro foi comemorado. Luiz Fernando de Almeida, por exemplo, que preside o Iphan, ressaltou o trabalho do órgão de ampliar o número de bens protegidos em todo o país e de alterar a interpretação do que é patrimônio cultural. Para ele, o registro do Ofício e dos Modos de Fazer as Bonecas Karajá “representa uma dimensão de reconhecimento como patrimônio a cultura de comunidades indígenas, como o povo Karajá, ainda pouco conhecida, mas que é fundamental dentro do processo de formação do nós somos do povo brasileiro”.

O projeto Bonecas Karajá: Arte, Memória e Identidade Indígena no Araguaia foi iniciado em 2009 e vem sendo supervisionado pelo Departamento de Patrimônio Imaterial – DPI/Iphan e coordenado pela Superintendência do Iphan em Goiás, que privilegiou o estudo dos aspectos imateriais das bonecas Karajá. As pesquisas para identificar e documentar o ofício, os modos de fazer e as formas de expressão que envolvem a produção das bonecas Karajá foram realizadas com a comunidade nas aldeias Buridina Mahãdu e Bdé-Buré, em Aruanã – GO, e da aldeia de Santa Isabel do Morro, ou Hawalò Mahãdu, na Ilha do Bananal – TO.

Com o Registro, o Iphan quer estimular a produção das bonecas entre as mulheres Karajá, possibilitando o crescimento das condições de autonomia das ceramistas frente às demandas externas e, ainda, fortalecer os mecanismos de reafirmação da identidade Karajá.

Propostas de Tombamento

O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural estará reunido até hoje, 26, na sede do Iphan, em Brasília. Ele vai analisar as propostas de tombamento do Centro Histórico de Manaus, no Amazonas; de Oeiras e Piracuruca, no Piauí; e de Antonina, no Paraná. Especialistas das áreas de cultura, turismo, arquitetura e arqueologia compõem o conselho consultivo.
fonte:http://www.cultura.gov.br/site/2012/01/26/bonecas-karaja/
Matéria na íntegra

domingo, 1 de janeiro de 2012

TORRE IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO - MONDUBIM - FORTALEZA - AMEAÇA CAIR.



Bairro Mondubim Fortaleza Ce
Mondubim é um bairro de Fortaleza, localizado ao sul do oeste do sul. O nome Mondubim já era citado no mapa da Expedição de Matias Beck à Maranguape, quando os holandeses estiveram em no Ceará,.[1][2]

Este tem como atração principal natural a Lagoa do Mondubim,[3] onde os índios habitantes do local pescavam e caçavam.[4] Ao lado da Lagoa foi construído uma capela[5] e depois a no centro da então vila a Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em 1908,[6][7] e em frente da igreja em chafariz.[7] Em 1875 foi construído uma estação de trem da Estrada de Ferro de Baturité,[4] o que estimulou a economia desta localidade que ficou baseada em orlarias.

Neste bairro ainda existe o Museu do Estrigas,[8] um museu de pintura e escultura.

O Mondubim tinha um desenho arquitetônico bem de cidade de interior, com um canteiro(praçinha) no centro e habitações ao redor deste. Este desenho foi alterado nos anos 1970 do século XX, quando as duas ruas ao lado do canteiro foram usada como vias da Av. Perimentral.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Mondubim_(Fortaleza)



Vamos ao assunto principal.



hoje, 01 de janeiro de 2012 caminhando ao lado da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, fundada em 1908, notei que a torre do lado esquerdo, tem uma rachadura causado por uma raiz de uma pequena planta que deve ter nascido através de sementes em fezes de passáro.


A rachadura é pequena, mas pode causar um perigo e tambem um dano ao patrimônio, caso a rua seja liberada ao trafégo de ônibus e caminhões, as trepidações causará a queda da torre. No momento há um túnel em construção e a rua ao lado da Igreja está interditada.

Espero que alguem se manifeste e tome uma atitude, antes que o pior aconteça.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Livro recupera a história e a cultura da Cidade de Viçosa do Ceará.




Contar a história da cidade de Viçosa do Ceará - distante 365 quilômetros de Fortaleza - a partir de relatos de historiadores e da pesquisa de documentos históricos. Essa é a proposta do livro Viçosa do Ceará sob um olhar histórico. “O livro reúne a visão de vários historiadores que visitaram Viçosa, como Barão de Studart, Álvaro Gurgel de Alencar, Carlos Studart Filho e Padre Antônio Vieira”, diz Gilton Barreto, autor do livro.

Gilton informa que, em 1590, os primeiros franceses estabeleceram-se no local. Em 1604, começaram a chegar os jesuítas, com o objetivo de realizar a catequese dos índios. Inicialmente, o lugarejo era chamado de Vila Viçosa Real das Américas. Outros nomes foram utilizados até que, em 1943, decidiu-se por adotar o nome Viçosa do Ceará.

Segundo Gilton Barreto, a cidade possui 72 casarões tombados e é considerada uma das primeiras vilas do Ceará. O Teatro Pedro II, por exemplo, é tido como o segundo mais antigo. Foi inaugurado em 1911, um ano após o Theatro José de Alencar, em Fortaleza.

O livro também faz um resgate da cultura e da arte no município e traça detalhes da geografia do lugar. Em alguns distritos localizados no sertão, “há a produção da tradicional cachaça viçosense”, relata Gilton. Na parte serrana, há o cultivo de flores e da pimenta-do-reino, além da conhecida produção de licores e doces.

Na capa do livro, há uma gravura do artista plástico Ernane Pereira, que retrata a Vila Viçosa no ano de 1860. O desenho original foi encontrado na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, e é de autoria do botânico Freire Alemão. Nele, é possível ver a primeira igreja com algumas casas ao redor. Ao fundo, está o chamado Morro do Céu. No livro, há outras 500 fotos da cidade.

A publicação também traz histórias de lendas que já correram à “boca miúda” em Viçosa. Uma delas envolve um sítio chamado Lajes. No local, há muitas pedras com forma de gente e animais. Reza a lenda que, antes, o local fazia parte de um reino, onde vivia um rei e uma princesa. Eles eram adorados pelos súditos.

A história muda de rumo com a chegada de um padre estrangeiro, por quem a princesa se apaixona. A notícia do romance deixou a população revoltada. Uma feitiçaria foi preparada para transformá-los em pedras. O problema é que o feitiço saiu forte demais e todos os membros da comunidade foram petrificados. Essa e outras lendas foram colhidas em manuscritos encontrados.

O livro Viçosa do Ceará sob um olhar histórico deverá ser lançado em agosto de 2012. O trabalho de pesquisa foi iniciado em 2006. Gilton Barreto também é autor do livro História, fatos e fotos de Viçosa.

O livro Viçosa do Ceará sob um olhar histórico faz um resgate da história da cidade a partir de relatos já feitos por historiadores e de documentos guardados por famílias do município. A história da cidade começa em 1590, com a chegada dos primeiros franceses.

Geimison Maia
geimison@opovo.com.br

fonte:http://www.opovo.com.br/app/opovo/ceara/2011/12/05/noticiacearajornal,2349279/livro-resgata-a-historia-e-a-cultura-do-municipio.shtml

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Patrimônio Cultural - REVISTA CPC - Centro de Preservação Cultural da USP


Patrimônio arqueológico da Serra da Moeda, Minas Gerais: uma "unidade histórico-cultural"
Luana Carla Martins Campos

Resumo


Baseado em resultados das pesquisas do projeto “Levantamento e Avaliação do Potencial Arqueológico da Serra da Moeda e Entorno”, relacionado ao processo de tombamento estadual deste conjunto urbano e paisagístico, este texto busca contextualizar, quantificar e qualificar o patrimônio arqueológico existente no maciço da Serra da Moeda em Minas Gerais. Salienta-se que o ambiente possui vestígios de ocupação humana pré-histórica e histórica, sendo esta datada a partir de fins do século 17, em função da exploração das jazidas minerais no contexto do denominado “Ciclo do Ouro”. Cumpre-se ressaltar que a colonização das diferentes partes da Serra e de seu entorno não se fez de maneira estanque, mas integrada, de modo que se deve considerar a região em análise como uma grande unidade expressa na conexão entre suas partes. Tal integração foi produto do processo histórico-cultural evidenciado por meio do conjunto de seus vestígios arqueológicos.
fonte:http://www.usp.br/cpc/v1/php/wf07_revista_interna.php?id_revista=17&id_conteudo=71&tipo=5&idioma=1
PDF:http://www.usp.br/cpc/v1/imagem/conteudo_revista_arti_arquivo_pdf/195.pdf

terça-feira, 19 de julho de 2011

LEGISLAÇÃO SOBRE PATRIMÔNIO CULTURAL









Reúne as normas legais referentes à preservação do patrimônio cultural, desde o primeiro ato normativo que criou a figura jurídica do tombamento (Decreto-Lei nº 25, de 1937), passando pela instituição do registro como instrumento tutelar do patrimônio imaterial (Decreto nº 3.351, de 2000), até as convenções mundiais estabelecidas pela Unesco, das quais o Brasil é signatário, que foram incorporadas ao ordenamento jurídico brasileiro, através de decretos legislativos. Prefácio de Ricardo Oriá, historiador e consultor legislativo da área de educação e cultura da Câmara dos Deputados.

2010

366 páginas

ISBN 978-85-736-5708-1 (brochura)
ISBN 978-85-736-5709-8 (e-book)

Acesse publicação:http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/4844