Bem Vindo

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Esquadrilha da Fumaça - Fortaleza - Praia de Iracema




Fotos: Edimar Bento

Frida Kahlo - Continuação...






A pintura intitulada As Duas Fridas, de 1939, mostra a ana-tomia do coração. O objetivo dessa tela foi mostrar as duas personalidades que dominavam Frida quando da crise conjugal que resultou na separação de Diego Rivera. O trauma causado pela separação gerou uma pintura com um toque anatômico: uma personalidade é a Frida mexicana, a outra é a Frida distante, européia.

Os corações em sofrimento estão unidos por veias braquiocefálicas direitas de ambos os corações. Tais veias estão tão unidas quanto unidas estão as mãos das Fridas. A Frida européia mostra seu coração dilacerado, aberto, com as valvas, músculos papilares e cordas tendíneas à mostra. A sua veia subclávio direita está presa por uma pinça sob controle da mão direita, dando a entender que a qualquer momento a Frida abandonada se deixará esvair em sangue até à morte.
Depois de se submeter a mais uma operação de coluna, em 1946, agora em Nova York, Frida pinta o quadro Árvore da Esperança, Mantém-te Firme. Esse retrata seu sofrimento, simbolizado pela
noite, enquanto a esperança de recuperação é mostrada pelo sol brilhando no início de um novo dia.



O chão sob o qual Frida repousa encontra-se todo fendido, rachado, simbolizando as fra-turas nos seus ossos. Sobre a maca, ela deixa à mostra as regiões lombar e pélvica, nas quais pode-se ver a incisão sangrante feita para a osteossíntese vertebral, e outra incisão oblíqua na projeção da crista ilíaca direita, de onde foi retirado o osso para enxertia. A Árida sentada ao lado da maca com vestimenta tehuana segura na mão esquerda o colete ortopédico que ela sonhava abandonar quando estivesse curada. Na mão direita, ela agita uma bandeirola que dá nome ao quadro.




A pintora se submeteu a mais de 30 cirurgias, entre as quais sete de coluna. O Dr. Juan Farill foi o médico que operou sua coluna e foi homenageado por Frida com o quadro Auto-Retrato com o Retrato do Dr. Farill (1951).
Corria o ano de 1954 quando Frida resolveu retratar sua convicção, ou simpatia, pelo marxismo. Ela então pinta O Marxismo Dará Saúde aos Doentes. Nessa obra, a artista exterioriza seu sonho de que o marxismo acabaria com todo o sofrimento e dor que subjugam a humanidade. Ela estava tão entusiasmada com a idéia de que o marxismo seria a esperança de novos dias para o povo mexicano que, nessa pintura, abandona as muletas, embora se mantenha com o colete ortopédico. As mãos do marxismo a envolvem num gesto aconchegante. A pomba da paz voa no céu. O mundo dividido entre marxistas e capitalistas aparece à sua direita; à esquerda de Frida vê-se Karl Marx estrangulando Tio Sam, cujo corpo é a águia americana. A mão esquerda de Frida segura o livro vermelho do comunismo e próximo a ele vê-se o cogumelo da bomba atômica. A pomba, observamos, parece alçar vôo a partir da Rússia (ex-URSS) e da China.
Em 1954, Frida Kahlo foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte. A última anotação em seu diário permite aventar-se a hipótese de suicídio.


Ádriana Calcanhoto

Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que não sei o
nome.
Cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores.
(...)
Pela janela do quarto, pela janela do carro,
Pela tela, pela janela,
Quem é ela, quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado, remoto controle.





Frida Kahlo - 100 anos Exposição Shopping Benfica - Fortaleza - 2007






Frida Kahlo: trajetória marcada por doenças

No Admirável Mundo Médico, * analisamos apenas duas obras de Maldalena Carmen Frida Kahlo (1907-1954), considerada a mais importante pintora mexicana: Auto-Retrato com o Retrato do Dr Farill (1951) e A Coluna Quebrada (1944). Frida Kablo é dona de uma biografia singular e de uma produção artística riquíssima, por isso merece um novo enfoque neste livro. Algumas informações do Admirável Mundo Médico precisarão ser repetidas aqui para compormos a trajetória marcante de Frida Kahlo.
Aos seis anos de idade, Frida contraiu poliomielite. A doença deixou como marcas o membro inferior direito mais curto e a musculatura atrofiada. O constrangimento causado por essas seqüe- las acabou criando um fato extremamente interessante para encobrir a deficiência Frida começou a usar saias longas como as das indígenas mexicanas. Já famosa, as intelectuais de sua época e as mulheres de um modo geral acharam que ela estava; lançando moda e começaras a também usar aquelas saias longas.

Quando tinha 18 anos, o ônibus no qual Frida Kahlo viajava chocou-se com um bonde. Em conseqüência da gravidade do aci-dente, no qual várias pessoas morreram, ela sofreu fraturas em três vértebras, fratura cominutiva (fragmentação) da tíbia e fíbula direitas, além de três fraturas de pelve (bacia).

Quando ainda estava convalescendo das múltiplas fraturas so-fridas no acidente de ônibus, Frida fez em seu diário uma aquarela retratando sua visão do acidente.
Por conta da fratura de pelve, Frida foi informada de que não poderia ter filhos de parto normal, e era recomendável portanto

que evitasse engravidar. O acidente também destruiu seu sonho de ser médica. Em 1929 ela sofreu o primeiro aborto; em 1932, o segundo e último. Seu grande desejo era ter filhos, e a impos-sibilidade de concretizá-lo naturalmente deixou-a extremamente traumatizada.


Nesse período, Frida pintou o quadro O Hospital Henry Ford, também conhecido como A Cama Voadora (1932). O quadro mostra a pintora deitada no leito do hospital, localizado em Detroit, EUA. Flutuando sobre o leito, pode ser visto um feto do sexo masculino, um caramujo e um modelo anatômico de abdome e de pelve. No chão, abaixo do leito, são vistos uma pelve óssea, uma flor e um autoclave. Todas as seis figuras estão presas à mão esquerda de Frida por meio de artérias, de modo a lembrar os vasos de um cordão umbilical. O lençol sob Frida está bastante ensangüentado. Seu corpo é demasiadamente pequeno em relação ao tamanho do leito hospitalar, de modo a sugerir seu sofrimento e sua grande solidão.
Do olho esquerdo de Frida goteja uma enorme lágrima, simbo-lizando a dor de uma mãe pela perda do filho; a pelve óssea é um testemunho da causa anatômica da impossibilidade de ser mãe.

Uma pintura marcante do ponto de vista médico intitula-se Nascimento, ou O Meu Nascimento, de 1932. Nessa pintura a óleo, a artista imagina como teria sido o parto do qual ela havia nascido, ligando a cena ao seu trauma quando sofreu os abortos. A cabeça da mãe de Frida encontra-se coberta por um lençol, em alusão ao fato de que sua genitora falecera no período em que ela pintava esse quadro.

Há também uma pintura chamada O Coração, ou Recordação, de 1937, onde ela pinta um coração de tamanho proporcional ao seu sofrimento ao ter descoberto que seu marido, o também pintor e muralista Diego Rivera (1886-1957), mantinha um romance com sua irmã Cristina (1908-1964). No quadro ela se mostra com o tórax traspassado por um objeto perfurante, enquanto o coração sangra no chão, exprimindo sua imensa angústia.
É interessante observar que há um curativo no seu pé esquerdo; isso se explica porque, na verdade, os ferimentos no membro inferior esquerdo de Frida nunca cicatrizaram, tendo evoluído para osteomielite com conseqüente amputação. Cerca de dois anos após a amputação, fato que a deixou extremamente deprimida, a pintora veio a falecer.

Frida tinha 11 meses quando a irmã Cristina nasceu. Por causa da recém-nascida, sua mãe entregou-a para ser amamentada por uma ama-de-leite. Um profundo sentimento de rejeição seguiu a pintora por toda a vida e foi expresso no quadro Eu a Mamar, também chamado A Minha Ama e Eu, de 1937. Para retratar a frieza com que a ama-de-leite a amamentava, Frida pinta os olhos e a face dela de negro, tirando-lhe a personalidade e mostrando que não queria que ela a fitasse. A nutriz é vista por transparência e é possível identificar a glândula mamária e seus ductos. Da mama direita, com o mamilo enrijecido, também goteja leite.

http://www.portalmedico.org.br/include/biblioteca_virtual/belas_artes/cap2.htm

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Dragão do Mar


Francisco José do Nascimento, o Chico da Matilde, o Dragão do Mar
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(1839 - 1914)
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Abolicionista brasileiro e jangadeiro de profissão nascido em Canoa Quebrada, Aracati, Estado do Ceará, considerado o maior herói popular pela da libertação dos escravos no Ceará. Descendente miscigenado de escravos, era filho do pescador Manoel do Nascimento e aos 8 anos de idade ficou órfão do pai, que faleceu nos seringais amazônicos. Criado pela mãe, a rendeira Matilde Maria da Conceição, em meio a muitas dificuldades, ficou conhecido como Chico da Matilde e desde criança tornou-se envolvido no cotidiano do litoral. Cresceu analfabeto e só aos vinte anos aprendeu a ler. Pescador, tornou-se chefe dos catraieiros, assim chamados os condutores de jangadas e botes do litoral da capital cearense e trabalhou nas obras do porto de Fortaleza (1859). Depois empregou-se como marinheiro em um navio que fazia a linha Maranhão-Ceará e, alguns anos mais tarde, foi nomeado prático da Capitania dos Portos (1874). O Ceará vivia anos de intensa seca (1877-1879) o que desorganizou a produção do estado e matou de fome, de varíola e de cólera mais de um quarto da população. Os fazendeiros não podendo manter seus escravos, os vendia para outros fazendeiros, principalmente do sudeste do país. Convivendo com esse drama do tráfico de escravos e sendo mulato, liderou os jangadeiros para não embarcarem ou desembarcarem mais negros escravizados no litoral cearense. Fechando do Porto de Fortaleza ao tráfico de escravos para as outras províncias, os donos de escravos eram forçados a libertá-los na impossibilidade de sustentá-los. Assim se envolveu na luta pelo abolicionismo e foi exonerado do cargo (1881), por ter liderado este movimento praieiro contra o desembarque dos escravos em terras cearenses. Não desanimando, jurou (1882) que não haveria força bruta no mundo que fizesse o tráfico negreiro ser reaberto no Ceará. Sua bravura no bloqueio do porto de Fortaleza, impedindo o embarque de escravos, rendeu-lhe o novo cognome de O Dragão do Mar. Em conseqüência, não havendo quem transportasse os escravos do porto até os navios negreiros, transporte este feito pelos jangadeiros, o Estado do Ceará decretou, pioneiramente no Brasil, a libertação de seus escravos (1884), quatro anos antes do dia 13 de maio da abolição brasileira. Este fato valeu ao estado o nome de Terra da Luz, dado por José do Patrocínio, e fez aumentar os ânimos de todos os abolicionistas do Brasil e mereceu inclusive as saudações aos cearenses do grande escritor francês, Victor Hugo. O herói jangadeiro foi até o Rio de Janeiro, levando no barco negreiro Espírito Santo, a jangada com a qual havia participado da "greve" e a embarcação foi doada ao Museu Nacional, que infelizmente desapareceu do acervo daquele museu. Por ordem do Imperador D. Pedro II foi reconduzido ao cargo de prático da Capitania dos Portos (1889) e no ano seguinte, no regime republicano, recebeu a patente de Major-Ajudante de Ordem do Secretário Geral do Comando Superior da Guarda Nacional do Estado do Ceará (1890). Faleceu na capital cearense, poucas semanas antes de completar 75
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/FranJNas.html



quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Praça Portugal - Natal de Luz







pronta para ser ocupada pela população. Com essa proposta, a Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) realizou a reinauguração da Praça Portugal na noite desta quinta-feira última( 26 de novembro de 2009), junto com a abertura do Ceará Natal de Luz e da Árvore de Natal do logradouro.As obras de restauro e manutenção foram executadas através de parceria da Prefeitura, por meio da Regional II, com a construtora C. Rolim Engenharia. Em sua fala, a prefeita Luizianne Lins avaliou a praça pública como um dos espaços que mais permite desenvolver o sentimento de pertença à cidade, já que é um local de encontro de todos, de todas as classes sociais.
A prefeita Luizianne Lins lembrou ainda que o programa Fortaleza Bela Quero Te Ver vai realizar intervenções em 10 tipos de espaços públicos que integram a cidade: mercados, feiras, praças, praias, riachos, lagoas, parques, ícones, canteiros e avenidas. “Estão sendo realizados estudos de paisagismo para ver que tipo de flores melhor se adaptam a cada espaço para que Fortaleza fique cada vez mais bela e florida. E os investimentos privados serão muito bem vindos neste setor”, assinalou.

MUDANÇAS NA PRAÇA
A reforma da Praça respeitou todo o projeto original e valorizou o que já existia na proposta urbanística do espaço, mas implantou uma nova jardinagem e paisagismo, acrescentando mais lixeiras, além de equipamentos necessários à acessibilidade, como rampas. Também foi realizada a troca das instalações hidráulicas e elétricas, possibilitando maior controle do uso da água e da energia pelos responsáveis pela manutenção praça. Os bancos, o piso de pedra portuguesa e o meio-fio foram restaurados. O custo da obra foi orçado em R$ 150 mil e incluiu intervenções na praça central e nas quatro ilhas que ficam no seu entorno.Durante o evento, Pio Rodrigues, controlador da C. Rolim Engenharia, destacou a importância de investir não apenas nas próprias obras e em pagar impostos, mas também em tratar bem a cidade. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Francisco Freitas Cordeiro, lembrou a importância não apenas simbólica do Natal, mas a relevância que a data tem para a economia e o esforço dos governos federal, estadual e municipal, durante 2009, para transformar a data deste ano em um período de recuperação de todas as cadeias produtivas.A Autarquia Municipal de Trânsito, de Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) já está preparando uma iluminação elétrica adequada para compor o novo ambiente da Praça Portugal, realizando um investimento médio de R$ 80 mil. Já a Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb) é uma das apoiadoras da reforma.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

II Grande Concerto de Natal - Domingo de Luz 2009






Mensagem do Pároco da Catedral

O tempo do Natal é o momento no qual comemoramos a primeira vinda de Jesus ao mundo.Celebramos a sua entrada na história humana como o homem que vem ensinar o homem,operando a maravilhosa "troca de dons entre o céu ea terra." Com a legria saudamos o Deus Conosco como Aquele que vem,não para castigar e condenar,mas para salvar e trazer vida e a vida em abundância a todos os homens de boa vontade. Jesusu-Menino é a resposta para o grande anseio de amor e de paz, de justiça e solidariedade, de perdão e reconciliação presente no coração humano.

Que Jesus Instale em nossos comportamentos e em toda nossa existência seu império de amor para unir o que é diferente,propiciando uma cultura de vida e de paz, que é obra da Justiça...


Pe.Clairton Alexandrino de Oliveira
Pároco da Catedral Metropolitana de Fortaleza
Vigário Episcopal REM

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Brasil e Portugal


Um Clássico Mundial de Seleções, duas Nações Amigas, Brasil e Portugal encontro Marcado dia 25 de Junho de 2010 11 horas, Africa.



quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O segredo e a rua:a maçonaria cearense ( 1870-1930) parte 4






Museu do Ceará

O segredo e a rua:a Maçonaria cearense (1870-1930) parte 3









Museu do Ceará

O segredo e a rua: a Maçonaria Cearense (1870-1930)











Museu do Ceará

O segredo e a rua: a Maçonaria cearense(1870-1930)




















"O segredo e a rua: a Maçonaria cearense (1870-1930)" é o tema da exposição dos historiadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece), profa. Berenice Abreu de Castro Neves, do curso de História da UECE/Fortaleza e do prof. Marcos José Diniz Silva do curso de História da Faculdade de Educação Ciências e Letras do Sertão Central (Feclesc) da Uece, em Quixadá, a 154 km de Fortaleza.
Os dois professores têm doutorado em história. Aberta ao público, a mostra acontece no Museu do Ceará, na Rua São Paulo, 51, Centro, e deverá permanecer até o próximo mês de agosto.
A pesquisa e concepção da exposição são de autoria dos dois historiadores. A mostra contempla a história da Maçonaria no Ceará sob dois aspectos. Na primeira parte, são tratados a sociabilidade interna, os símbolos e os ritos. Na segunda parte, destaca a inserção pública da Maçonaria, dando conta dos confrontos com a Igreja Católica, atuação no movimento operário e presença no cenário político e intelectual local.

Por ocasião da abertura da mostra, no último dia 14, foi lançado o livro "Intrépidos romeiros do progresso. Maçons cearenses no império" (Coleção Outras Histórias - Museu do Ceará), da profa. Berenice Abreu e relançamento do livro "No compasso do progresso: A Maçonaria e os trabalhadores cearenses" (Coleção Mundos do Trabalho - NUDOC-UFC), do prof. Marcos Diniz. A exposição e os livros são frutos das pesquisas acadêmicas de Mestrado dos autores, voltadas para a maçonaria cearense, constituindo-se em trabalhos pioneiros do ponto de vista historiográfico, no Ceará e no Brasil. ( 17 de julho de 2009)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Conjunto Ceará
















Uma Breve História da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, pois é uma longa história de amor e Perseverança...

No ano de 1977, no dia 10 de novembro, as 19h30, o Governador do Ceará, Cel. Adauto Bezerra, inaugura as primeiras 966 casas do Conjunto Ceará.
Em 1978, iniciaram-se movimentos da Igreja Católica, pertencendo à paróquia de Parangaba, cujo vigário era Padre Aquiles.
No UV1 (Unidade de Vizinhança 1), eram celebradas as missas pelo Padre Teles com ajuda da Irmã Filomena.
Em dezembro, com a chegada da Irmã Terezinha, vinda de São Paulo, iniciou-se as visitas de rua em rua, distribuindo o material para preparação da primeira novena, que foi realizada no natal. Em seguida, no mesmo mês, foi convocada uma reunião com os pais para a catequese da 1ª. Eucaristia, já começando um movimento para conseguir um terreno e dinheiro para a construção da Igreja.
Em fevereiro de 1979, as irmãs Salvatorianas, Hozana, Terezinha, Gertrudes e Filomena, que moravam no João XXIII, vieram morar no Conjunto Ceará, na Rua 301, casa 41. No dia 05 de Agosto do mesmo ano, foi feita a primeira visita pastoral com a presença do então Arcebispo de Fortaleza, Dom Aloísio Lorsheider, no C.S.U. Aproveitando a presença de Dom Aloísio, as irmãs falaram sobre a dificuldade de padres para a celebração de missas.
Na primeira reunião do clero, Dom Aloísio pediu aos padres para que, quem pudesse ajudar nas celebrações das missas no Conjunto Ceará, procurassem as Irmãs Salvotorianas. O Padre Ricardo, redentorista, expressou interesse em trabalhar com as Irmãs e ficou por algum tempo, morando no Bom Sucesso. Mais Tarde, a comunidade redentorista manda também o Padre Brendan que ajudou na programação das celebrações, ficando a celebração da missa pela manhã na UV1 com Padre Teles e à tarde, no C.S.U (Centro Social Urbano) com Padre Brendan.
Paróquia Nossa Senhora da Conceição

Av. B, Nº 335,

2ª Etapa

CEP: 60.860-000

Fone: (85) 3294.6410Conjunto Ceará - Fortaleza - CE

FESTA DA PADROEIRA 2009
No Ano Sacerdotal, com Maria, “Nunca nos descuidaremos da Casa de nosso Deus” (Ne. 10-40).

DIA: 08/12 (terça-feira) Encerramento Solene
18h - Procissão com a Imagem da Padroeira
Animação da Procissão: Imaculada
Percurso da Procissão: Av. B, Av. F, Av. A e Av. Central (Procissão iluminada com velas)
Banda de Música: Banda do Colégio Liceu do Conjunto Ceará
19h - Missa de Encerramento
Presidente: Pe. Luiz Alberto (Pároco Conjunto Ceará)
Animação: Anuncia-me
Liturgia: Liturgia Paroquial
1ª Leitura Gn 3,9-15.20
Salmo 97(98)
2ª Leitura Ef 1, 3-6.11-12
Evangelho Lc 1, 26-38

Contribua com a reforma da Igreja – Doe suas Notas Ficais acima de R$ 5,00 para a Paróquia Nossa Senhora da Conceição. Você pode DEPOSITAR SUA NOTA nas urnas que se encontram na Matriz e na Capela Santa Luzia. Dessa maneira você estará ajudando naampliação e reforma da Igreja Matriz.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Arquidiocese de Fortaleza



Histórico
A Diocese do Ceará foi criada em 1853 por um decreto do Imperador Dom Pedro II. No ano seguinte, em 6 de junho de 1854, o papa Pio IX expediu a Bula Pro animarum salute, criando a Diocese nos trâmites da Igreja.

As dioceses só podiam ser criadas pelo papa após o decreto imperial. A bula papal só foi oficializada em 1860, depois de sete anos de briga entre Vaticano e o Estado brasileiro. Desmembrada de Olinda, a Diocese era quase todo o território da Província do Ceará.

Civilmente, o Ceará já se havia emancipado da Província de Pernambuco desde 1799. Eclesiasticamente, até 1854, era apenas Vigararia Forânea da Diocese de Olinda.

O território da nova Diocese era quase o mesmo do atual Estado do Ceará. Faltavam apenas as paróquias de Crateús e Independência, ligadas a São Luis do Maranhão.

A população da Diocese, neste tempo, calculava-se em 650.000 habitantes.

A população era quase totalmente católica, pois o recenseamento de 1888 registra apenas cento e cinqüenta protestantes e uma dúzia de judeus. A cidade de Fortaleza constava de cerca de 9.000 habitantes.

Nessa época havia na Diocese 34 paróquias e um curato. O número de igrejas era de 78 e o de capelas 11, em toda a província do Ceará.Antes de ser diocese, o Bispo de Olinda (e antes dele o da Bahia) nomeava Visitadores Eclesiásticos para a Vigararia do Ceará. O primeiro desses visitadores foi Frei Félix Machado Freire (1735) e último foi Padre Antonio Pinto de Mendonça (1844 a 1881).

O primeiro bispo da Diocese foi Dom Luis Antônio dos Santos.

A Diocese do Ceará, com a criação das Dioceses de Crato e Sobral, foi elevada a Arquidiocese de Fortaleza, em 10 de novembro de 1915, pela Bula “Catholicae Religionis Bonum” do Papa Bento XV. Em 1939, deu-se criação da Diocese de Limoeiro do Norte; em 1960, criação da Diocese de Iguatu e em 1963 foi criada da Diocese de Crateús e em 1971 as Diocese de Itapipoca, Quixadá e Tianguá.

Barca Laura II ano de 1839 - Fortaleza



Figura de Proa da Barca Laura II

7/3/1839: As diversas colunas armadas dos balaios se reúnem para atacar Caxias, a 2ª maior cidade do MA. São perto de 5 mil homens em armas: lavradores, vaqueiros, artesãos, muitos escravos fugidos.
10/7/1839: Rebelião dos 18 escravos da barca Laura Segunda, na costa do CE, contra a fome e os maus-tratos. Dominam a embarcação, encalham-na e tentam a fuga. Presos, 6 serão enforcados.
1/8/1839: 2 mil rebeldes balaios tomam Caxias, 2ª maior cidade do MA (40 mil habs). É o ponto alto da Balaiada: todo o leste do MA e o noroeste do PI estão nas mãos de escravos aquilombados, caboclos e pobres livres mestiços, ofensivamente alcunhados de bodes pela elite escravista.
6/9/1839: Enforcado em Vassouras, RJ, o chefe quilombola Manuel Congo. A prisão de Manuel e a destruição de seu quilombo, nos contrafortes da serra do Mar, foi tarefa do futuro duque de Caxias, na época capitão.
24/9/1839: Giuseppe Garibaldi, o Herói de Dois Mundos, toma Laguna e proclama em SC a República Juliana. A Revolução Farroupilha rompe, temporariamente, o isolamento imposto pela armada imperial.
22/10/1839: Enforcados em Fortaleza 6 líderes do motim de escravos a bordo da barca Laura Segunda.
4/11/1839: Anistia aos remanescentes da Cabanagem, PA.
15/11/1839: Os legalistas retomam Laguna, SC; fim da ofensiva farroupilha; Garibaldi a custo rompe o cerco em 3 barcos. Batismo de fogo de Anita Garibaldi.
12/12/1839: O tte -cel. Luís Alves Lima e Silva é nomeado pres. do MA e chefe militar da repressão à Balaiada.
20/12/1839: O império retoma dos farroupilhas Rio Pardo, RS

Livro de Prata - Fortaleza 1884











Livro de Prata oferecido por Portugueses residentes em Fortaleza e utilizado na sessão de Abolição da Escravatura no Ceará em 25 de Março de 1884.
Exposição Permanente Museu do Ceará