Bem Vindo
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
Esquadrilha da Fumaça - Fortaleza - Praia de Iracema
Frida Kahlo - Continuação...
Depois de se submeter a mais uma operação de coluna, em 1946, agora em Nova York, Frida pinta o quadro Árvore da Esperança, Mantém-te Firme. Esse retrata seu sofrimento, simbolizado pela
A pintora se submeteu a mais de 30 cirurgias, entre as quais sete de coluna. O Dr. Juan Farill foi o médico que operou sua coluna e foi homenageado por Frida com o quadro Auto-Retrato com o Retrato do Dr. Farill (1951).
Corria o ano de 1954 quando Frida resolveu retratar sua convicção, ou simpatia, pelo marxismo. Ela então pinta O Marxismo Dará Saúde aos Doentes. Nessa obra, a artista exterioriza seu sonho de que o marxismo acabaria com todo o sofrimento e dor que subjugam a humanidade. Ela estava tão entusiasmada com a idéia de que o marxismo seria a esperança de novos dias para o povo mexicano que, nessa pintura, abandona as muletas, embora se mantenha com o colete ortopédico. As mãos do marxismo a envolvem num gesto aconchegante. A pomba da paz voa no céu. O mundo dividido entre marxistas e capitalistas aparece à sua direita; à esquerda de Frida vê-se Karl Marx estrangulando Tio Sam, cujo corpo é a águia americana. A mão esquerda de Frida segura o livro vermelho do comunismo e próximo a ele vê-se o cogumelo da bomba atômica. A pomba, observamos, parece alçar vôo a partir da Rússia (ex-URSS) e da China.
Em 1954, Frida Kahlo foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte. A última anotação em seu diário permite aventar-se a hipótese de suicídio.
Ádriana Calcanhoto
Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que não sei o
nome.
Cores de Almodóvar, cores de Frida Kahlo, cores.
(...)
Pela janela do quarto, pela janela do carro,
Pela tela, pela janela,
Quem é ela, quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado, remoto controle.
Frida Kahlo - 100 anos Exposição Shopping Benfica - Fortaleza - 2007
Frida Kahlo: trajetória marcada por doenças
Aos seis anos de idade, Frida contraiu poliomielite. A doença deixou como marcas o membro inferior direito mais curto e a musculatura atrofiada. O constrangimento causado por essas seqüe- las acabou criando um fato extremamente interessante para encobrir a deficiência Frida começou a usar saias longas como as das indígenas mexicanas. Já famosa, as intelectuais de sua época e as mulheres de um modo geral acharam que ela estava; lançando moda e começaras a também usar aquelas saias longas.
Quando tinha 18 anos, o ônibus no qual Frida Kahlo viajava chocou-se com um bonde. Em conseqüência da gravidade do aci-dente, no qual várias pessoas morreram, ela sofreu fraturas em três vértebras, fratura cominutiva (fragmentação) da tíbia e fíbula direitas, além de três fraturas de pelve (bacia).
Por conta da fratura de pelve, Frida foi informada de que não poderia ter filhos de parto normal, e era recomendável portanto
Do olho esquerdo de Frida goteja uma enorme lágrima, simbo-lizando a dor de uma mãe pela perda do filho; a pelve óssea é um testemunho da causa anatômica da impossibilidade de ser mãe.
Há também uma pintura chamada O Coração, ou Recordação, de 1937, onde ela pinta um coração de tamanho proporcional ao seu sofrimento ao ter descoberto que seu marido, o também pintor e muralista Diego Rivera (1886-1957), mantinha um romance com sua irmã Cristina (1908-1964). No quadro ela se mostra com o tórax traspassado por um objeto perfurante, enquanto o coração sangra no chão, exprimindo sua imensa angústia.
É interessante observar que há um curativo no seu pé esquerdo; isso se explica porque, na verdade, os ferimentos no membro inferior esquerdo de Frida nunca cicatrizaram, tendo evoluído para osteomielite com conseqüente amputação. Cerca de dois anos após a amputação, fato que a deixou extremamente deprimida, a pintora veio a falecer.
Frida tinha 11 meses quando a irmã Cristina nasceu. Por causa da recém-nascida, sua mãe entregou-a para ser amamentada por uma ama-de-leite. Um profundo sentimento de rejeição seguiu a pintora por toda a vida e foi expresso no quadro Eu a Mamar, também chamado A Minha Ama e Eu, de 1937. Para retratar a frieza com que a ama-de-leite a amamentava, Frida pinta os olhos e a face dela de negro, tirando-lhe a personalidade e mostrando que não queria que ela a fitasse. A nutriz é vista por transparência e é possível identificar a glândula mamária e seus ductos. Da mama direita, com o mamilo enrijecido, também goteja leite.
http://www.portalmedico.org.br/include/biblioteca_virtual/belas_artes/cap2.htm
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Dragão do Mar
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(1839 - 1914)
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Abolicionista brasileiro e jangadeiro de profissão nascido em Canoa Quebrada, Aracati, Estado do Ceará, considerado o maior herói popular pela da libertação dos escravos no Ceará. Descendente miscigenado de escravos, era filho do pescador Manoel do Nascimento e aos 8 anos de idade ficou órfão do pai, que faleceu nos seringais amazônicos. Criado pela mãe, a rendeira Matilde Maria da Conceição, em meio a muitas dificuldades, ficou conhecido como Chico da Matilde e desde criança tornou-se envolvido no cotidiano do litoral. Cresceu analfabeto e só aos vinte anos aprendeu a ler. Pescador, tornou-se chefe dos catraieiros, assim chamados os condutores de jangadas e botes do litoral da capital cearense e trabalhou nas obras do porto de Fortaleza (1859). Depois empregou-se como marinheiro em um navio que fazia a linha Maranhão-Ceará e, alguns anos mais tarde, foi nomeado prático da Capitania dos Portos (1874). O Ceará vivia anos de intensa seca (1877-1879) o que desorganizou a produção do estado e matou de fome, de varíola e de cólera mais de um quarto da população. Os fazendeiros não podendo manter seus escravos, os vendia para outros fazendeiros, principalmente do sudeste do país. Convivendo com esse drama do tráfico de escravos e sendo mulato, liderou os jangadeiros para não embarcarem ou desembarcarem mais negros escravizados no litoral cearense. Fechando do Porto de Fortaleza ao tráfico de escravos para as outras províncias, os donos de escravos eram forçados a libertá-los na impossibilidade de sustentá-los. Assim se envolveu na luta pelo abolicionismo e foi exonerado do cargo (1881), por ter liderado este movimento praieiro contra o desembarque dos escravos em terras cearenses. Não desanimando, jurou (1882) que não haveria força bruta no mundo que fizesse o tráfico negreiro ser reaberto no Ceará. Sua bravura no bloqueio do porto de Fortaleza, impedindo o embarque de escravos, rendeu-lhe o novo cognome de O Dragão do Mar. Em conseqüência, não havendo quem transportasse os escravos do porto até os navios negreiros, transporte este feito pelos jangadeiros, o Estado do Ceará decretou, pioneiramente no Brasil, a libertação de seus escravos (1884), quatro anos antes do dia 13 de maio da abolição brasileira. Este fato valeu ao estado o nome de Terra da Luz, dado por José do Patrocínio, e fez aumentar os ânimos de todos os abolicionistas do Brasil e mereceu inclusive as saudações aos cearenses do grande escritor francês, Victor Hugo. O herói jangadeiro foi até o Rio de Janeiro, levando no barco negreiro Espírito Santo, a jangada com a qual havia participado da "greve" e a embarcação foi doada ao Museu Nacional, que infelizmente desapareceu do acervo daquele museu. Por ordem do Imperador D. Pedro II foi reconduzido ao cargo de prático da Capitania dos Portos (1889) e no ano seguinte, no regime republicano, recebeu a patente de Major-Ajudante de Ordem do Secretário Geral do Comando Superior da Guarda Nacional do Estado do Ceará (1890). Faleceu na capital cearense, poucas semanas antes de completar 75
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/FranJNas.html
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Praça Portugal - Natal de Luz
A prefeita Luizianne Lins lembrou ainda que o programa Fortaleza Bela Quero Te Ver vai realizar intervenções em 10 tipos de espaços públicos que integram a cidade: mercados, feiras, praças, praias, riachos, lagoas, parques, ícones, canteiros e avenidas. “Estão sendo realizados estudos de paisagismo para ver que tipo de flores melhor se adaptam a cada espaço para que Fortaleza fique cada vez mais bela e florida. E os investimentos privados serão muito bem vindos neste setor”, assinalou.
MUDANÇAS NA PRAÇA
A reforma da Praça respeitou todo o projeto original e valorizou o que já existia na proposta urbanística do espaço, mas implantou uma nova jardinagem e paisagismo, acrescentando mais lixeiras, além de equipamentos necessários à acessibilidade, como rampas. Também foi realizada a troca das instalações hidráulicas e elétricas, possibilitando maior controle do uso da água e da energia pelos responsáveis pela manutenção praça. Os bancos, o piso de pedra portuguesa e o meio-fio foram restaurados. O custo da obra foi orçado em R$ 150 mil e incluiu intervenções na praça central e nas quatro ilhas que ficam no seu entorno.Durante o evento, Pio Rodrigues, controlador da C. Rolim Engenharia, destacou a importância de investir não apenas nas próprias obras e em pagar impostos, mas também em tratar bem a cidade. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Francisco Freitas Cordeiro, lembrou a importância não apenas simbólica do Natal, mas a relevância que a data tem para a economia e o esforço dos governos federal, estadual e municipal, durante 2009, para transformar a data deste ano em um período de recuperação de todas as cadeias produtivas.A Autarquia Municipal de Trânsito, de Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) já está preparando uma iluminação elétrica adequada para compor o novo ambiente da Praça Portugal, realizando um investimento médio de R$ 80 mil. Já a Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb) é uma das apoiadoras da reforma.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
II Grande Concerto de Natal - Domingo de Luz 2009
Mensagem do Pároco da Catedral
O tempo do Natal é o momento no qual comemoramos a primeira vinda de Jesus ao mundo.Celebramos a sua entrada na história humana como o homem que vem ensinar o homem,operando a maravilhosa "troca de dons entre o céu ea terra." Com a legria saudamos o Deus Conosco como Aquele que vem,não para castigar e condenar,mas para salvar e trazer vida e a vida em abundância a todos os homens de boa vontade. Jesusu-Menino é a resposta para o grande anseio de amor e de paz, de justiça e solidariedade, de perdão e reconciliação presente no coração humano.
Que Jesus Instale em nossos comportamentos e em toda nossa existência seu império de amor para unir o que é diferente,propiciando uma cultura de vida e de paz, que é obra da Justiça...
Pe.Clairton Alexandrino de Oliveira
Pároco da Catedral Metropolitana de Fortaleza
Vigário Episcopal REM
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Brasil e Portugal
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
O segredo e a rua:a maçonaria cearense ( 1870-1930) parte 4
O segredo e a rua:a Maçonaria cearense (1870-1930) parte 3
O segredo e a rua: a Maçonaria Cearense (1870-1930)
O segredo e a rua: a Maçonaria cearense(1870-1930)
Os dois professores têm doutorado em história. Aberta ao público, a mostra acontece no Museu do Ceará, na Rua São Paulo, 51, Centro, e deverá permanecer até o próximo mês de agosto.
A pesquisa e concepção da exposição são de autoria dos dois historiadores. A mostra contempla a história da Maçonaria no Ceará sob dois aspectos. Na primeira parte, são tratados a sociabilidade interna, os símbolos e os ritos. Na segunda parte, destaca a inserção pública da Maçonaria, dando conta dos confrontos com a Igreja Católica, atuação no movimento operário e presença no cenário político e intelectual local.
Por ocasião da abertura da mostra, no último dia 14, foi lançado o livro "Intrépidos romeiros do progresso. Maçons cearenses no império" (Coleção Outras Histórias - Museu do Ceará), da profa. Berenice Abreu e relançamento do livro "No compasso do progresso: A Maçonaria e os trabalhadores cearenses" (Coleção Mundos do Trabalho - NUDOC-UFC), do prof. Marcos Diniz. A exposição e os livros são frutos das pesquisas acadêmicas de Mestrado dos autores, voltadas para a maçonaria cearense, constituindo-se em trabalhos pioneiros do ponto de vista historiográfico, no Ceará e no Brasil. ( 17 de julho de 2009)
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Conjunto Ceará
Em 1978, iniciaram-se movimentos da Igreja Católica, pertencendo à paróquia de Parangaba, cujo vigário era Padre Aquiles.
No UV1 (Unidade de Vizinhança 1), eram celebradas as missas pelo Padre Teles com ajuda da Irmã Filomena.
Em dezembro, com a chegada da Irmã Terezinha, vinda de São Paulo, iniciou-se as visitas de rua em rua, distribuindo o material para preparação da primeira novena, que foi realizada no natal. Em seguida, no mesmo mês, foi convocada uma reunião com os pais para a catequese da 1ª. Eucaristia, já começando um movimento para conseguir um terreno e dinheiro para a construção da Igreja.
Em fevereiro de 1979, as irmãs Salvatorianas, Hozana, Terezinha, Gertrudes e Filomena, que moravam no João XXIII, vieram morar no Conjunto Ceará, na Rua 301, casa 41. No dia 05 de Agosto do mesmo ano, foi feita a primeira visita pastoral com a presença do então Arcebispo de Fortaleza, Dom Aloísio Lorsheider, no C.S.U. Aproveitando a presença de Dom Aloísio, as irmãs falaram sobre a dificuldade de padres para a celebração de missas.
Na primeira reunião do clero, Dom Aloísio pediu aos padres para que, quem pudesse ajudar nas celebrações das missas no Conjunto Ceará, procurassem as Irmãs Salvotorianas. O Padre Ricardo, redentorista, expressou interesse em trabalhar com as Irmãs e ficou por algum tempo, morando no Bom Sucesso. Mais Tarde, a comunidade redentorista manda também o Padre Brendan que ajudou na programação das celebrações, ficando a celebração da missa pela manhã na UV1 com Padre Teles e à tarde, no C.S.U (Centro Social Urbano) com Padre Brendan.
No Ano Sacerdotal, com Maria, “Nunca nos descuidaremos da Casa de nosso Deus” (Ne. 10-40).
18h - Procissão com a Imagem da Padroeira
Animação da Procissão: Imaculada
Percurso da Procissão: Av. B, Av. F, Av. A e Av. Central (Procissão iluminada com velas)
Banda de Música: Banda do Colégio Liceu do Conjunto Ceará
19h - Missa de Encerramento
Presidente: Pe. Luiz Alberto (Pároco Conjunto Ceará)
Animação: Anuncia-me
Liturgia: Liturgia Paroquial
1ª Leitura Gn 3,9-15.20
Salmo 97(98)
2ª Leitura Ef 1, 3-6.11-12
Evangelho Lc 1, 26-38
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Arquidiocese de Fortaleza
Histórico
A Diocese do Ceará foi criada em 1853 por um decreto do Imperador Dom Pedro II. No ano seguinte, em 6 de junho de 1854, o papa Pio IX expediu a Bula Pro animarum salute, criando a Diocese nos trâmites da Igreja.
Barca Laura II ano de 1839 - Fortaleza
Figura de Proa da Barca Laura II
7/3/1839: As diversas colunas armadas dos balaios se reúnem para atacar Caxias, a 2ª maior cidade do MA. São perto de 5 mil homens em armas: lavradores, vaqueiros, artesãos, muitos escravos fugidos.
10/7/1839: Rebelião dos 18 escravos da barca Laura Segunda, na costa do CE, contra a fome e os maus-tratos. Dominam a embarcação, encalham-na e tentam a fuga. Presos, 6 serão enforcados.
1/8/1839: 2 mil rebeldes balaios tomam Caxias, 2ª maior cidade do MA (40 mil habs). É o ponto alto da Balaiada: todo o leste do MA e o noroeste do PI estão nas mãos de escravos aquilombados, caboclos e pobres livres mestiços, ofensivamente alcunhados de bodes pela elite escravista.
6/9/1839: Enforcado em Vassouras, RJ, o chefe quilombola Manuel Congo. A prisão de Manuel e a destruição de seu quilombo, nos contrafortes da serra do Mar, foi tarefa do futuro duque de Caxias, na época capitão.
24/9/1839: Giuseppe Garibaldi, o Herói de Dois Mundos, toma Laguna e proclama em SC a República Juliana. A Revolução Farroupilha rompe, temporariamente, o isolamento imposto pela armada imperial.
22/10/1839: Enforcados em Fortaleza 6 líderes do motim de escravos a bordo da barca Laura Segunda.
4/11/1839: Anistia aos remanescentes da Cabanagem, PA.
15/11/1839: Os legalistas retomam Laguna, SC; fim da ofensiva farroupilha; Garibaldi a custo rompe o cerco em 3 barcos. Batismo de fogo de Anita Garibaldi.
12/12/1839: O tte -cel. Luís Alves Lima e Silva é nomeado pres. do MA e chefe militar da repressão à Balaiada.
20/12/1839: O império retoma dos farroupilhas Rio Pardo, RS