O cartunista Glauco Villas Boas, de 53 anos, e seu filho Raoni, de 25, foram assassinados a tiros ao tentar evitar um assalto em sua residência em Osasco, na Grande São Paulo, informou hoje o advogado da família, Ricardo Handro.
Glauco e seu filho foram baleados por dois desconhecidos que nesta madrugada invadiram a casa da família, localizada em um morro nos arredores de Osasco, explicou o advogado à imprensa local.
O cartunista Glauco publicava charges políticas desde 1984 no jornal "Folha de S. Paulo".
Segundo Handro, para evitar agressões à família, Glauco negociou com os assaltantes e aceitou sair com eles para retirar dinheiro do banco para que eles saíssem da casa e deixassem sua esposa e filhos livres.
No momento em que Glauco e os assaltantes saíam da residência, chegou Raoni, outro dos filhos. Ao perceber o assalto, o filho discutiu com os bandidos para impedir o roubo.
Os dois assaltantes atiraram contra Raoni e Glauco, que tentou defender o filho. Os criminosos fugiram em um veículo que tinha sido roubado horas antes.
O advogado acrescentou que Glauco morreu no local e Raoni não sobreviveu quando estava a caminho do hospital.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o incidente. Em comunicado oficial, Lula qualificou o assassinato de "verdadeira tragédia" e "perda tremenda" a morte de ambos.
"Glauco foi um grande cronista da sociedade brasileira, entendia os usos e costumes da nossa gente e expressava isso com inteligência e humor", expressou Lula.
O cartunista, nascido em Jandaia do Sul, no Paraná, iniciou sua carreira nos anos 70 no "Diário da Manhã", de Ribeirão Preto (São Paulo). Quando trabalhava para o jornal paulista, Glauco ganhou em 1976 o prêmio do Salão do Humor de Piracicaba, o principal fórum de desenho humorístico do país.
Em 1984, Glauco começou a publicar suas charges na "Folha de S. Paulo", onde criou os personagens Geraldão, Cacique Jaraguá, Nojinsk, Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge, Ficadinha, Netão e Edmar Bregman, entre outros.
Seu livro "Política Zero", com 64 caricaturas de crítica política ao Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi publicado em 2006.
"Fiquei triste com a notícia de sua morte e chocado com as circunstâncias inaceitáveis que também se levaram seu filho Raoni", acrescentou Lula. EFE
Leia integra:http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL1527085-7084,00-CARTUNISTA+GLAUCO+E+MORTO+A+TIROS+EM+OSASCO.html
Glauco e seu filho foram baleados por dois desconhecidos que nesta madrugada invadiram a casa da família, localizada em um morro nos arredores de Osasco, explicou o advogado à imprensa local.
O cartunista Glauco publicava charges políticas desde 1984 no jornal "Folha de S. Paulo".
Segundo Handro, para evitar agressões à família, Glauco negociou com os assaltantes e aceitou sair com eles para retirar dinheiro do banco para que eles saíssem da casa e deixassem sua esposa e filhos livres.
No momento em que Glauco e os assaltantes saíam da residência, chegou Raoni, outro dos filhos. Ao perceber o assalto, o filho discutiu com os bandidos para impedir o roubo.
Os dois assaltantes atiraram contra Raoni e Glauco, que tentou defender o filho. Os criminosos fugiram em um veículo que tinha sido roubado horas antes.
O advogado acrescentou que Glauco morreu no local e Raoni não sobreviveu quando estava a caminho do hospital.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o incidente. Em comunicado oficial, Lula qualificou o assassinato de "verdadeira tragédia" e "perda tremenda" a morte de ambos.
"Glauco foi um grande cronista da sociedade brasileira, entendia os usos e costumes da nossa gente e expressava isso com inteligência e humor", expressou Lula.
O cartunista, nascido em Jandaia do Sul, no Paraná, iniciou sua carreira nos anos 70 no "Diário da Manhã", de Ribeirão Preto (São Paulo). Quando trabalhava para o jornal paulista, Glauco ganhou em 1976 o prêmio do Salão do Humor de Piracicaba, o principal fórum de desenho humorístico do país.
Em 1984, Glauco começou a publicar suas charges na "Folha de S. Paulo", onde criou os personagens Geraldão, Cacique Jaraguá, Nojinsk, Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge, Ficadinha, Netão e Edmar Bregman, entre outros.
Seu livro "Política Zero", com 64 caricaturas de crítica política ao Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi publicado em 2006.
"Fiquei triste com a notícia de sua morte e chocado com as circunstâncias inaceitáveis que também se levaram seu filho Raoni", acrescentou Lula. EFE
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A Violência Urbana diariamente nos deixa orfãos...
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