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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Cientistas identificam cabeça mumificada de Henrique IV da França.


Soberano francês nascido em Pau, no sul da França, conhecido como o fundador da dinastia de Bourbon. Filho de Antônio de Bourbon, duque de Vendôme, e de Joana III de Albret, rainha de Navarra, foi educado no protestantismo calvinista e tornou-se líder dos huguenotes, na luta contra os católicos.

 Após a pacificação (1570), casou-se com a princesa Margarida de Valois, filha do rei Carlos IX, como estratégia de reconciliação entre as facções, e depois (1572), assumiu ao trono de Navarra, porém deste casamento não houve descendência. Renegando ao protestantismo, sobreviveu ao massacre da Noite de São Bartolomeu, uma ação exterminadora em que foram assassinados milhares de huguenotes, tornando-se prisioneiro na corte de Henrique III.

 Fugiu (1576) para novamente liderar os huguenotes e com a morte do duque de Alençon, irmão do rei Henrique III, tornou-se legítimo herdeiro do trono francês, o que não foi aceito pelos católicos da Liga Santa de Henrique de Guise. Com o assassinato de Henrique III (1589), teve de enfrentar a oposição cerrada da liga católica, que se negava a aceitá-lo, do que se aproveitou Filipe II da Espanha para requerer o trono para sua filha Isabel. Ajudado pela Inglaterra e pelos protestantes alemães, empreendeu uma longa guerra pelos seus direitos até que se convenceu da impossibilidade de paz e do reconhecimento como rei enquanto protestante.

Então abjurou o protestantismo e converteu-se ao catolicismo (1593) e, assim, pôs fim à oposição dos católicos franceses,. No ano seguinte foi coroado rei, em Chartres e como rei dedicou-se a pacificar a coroa e restaurar o país. Promulgou o Edito de Nantes (1598), que concedia liberdade religiosa, e firmou a paz com a Espanha através do Tratado de Vervins. Deu início, então, a um período de grande prosperidade na França. Reforçou a autoridade real e, ajudado por seu conselheiro Maximilien de Béthone, o duque de Sully, reorganizou as finanças. Ao final de seu reinado, aliou-se com os príncipes protestantes contra a Casa de Habsburgo.

 Após seu assassinado nas ruas de Paris por um fanático chamado François Ravaillac, e Maria de Medicis, princesa da Toscana e sua segunda esposa (1600), encarregou-se da regência em função da menoridade do príncipe herdeiro e seu filho primogênito, o futuro Luís XIII. Apesar de não ter tido filhos com a primeira esposa, com a princesa Maria de Medicis teve seis crianças e com a amante, Gabrielle d'Estrées, mais quatro.



Fonte:http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/RFHenr04.html

Autenticidade de cabeça de Henrique IV de França atestada


Depois de enterrado, em 1610, o túmulo de Henrique IV foi aberto em 1793 pelos revolucionários, explicou Rodolphe Huguet, presidente do Centro de Estudos de Necrópoles Dinásticas e Reais Europeias e um apaixonado pela história deste rei.


“O corpo foi deitado numa fossa comum juntamente com outros. Foi nesse momento, provavelmente, que a cabeça dele foi separada. Nenhum documento diz quem a levou. Após a revolução, pedaços de restos mortais reais reapareceram em casas particulares, um osso, um dedo, cabelos, uma omoplata de Hugues Capet”, prosseguiu.



Philippe Charlier liderou a investigação (Foto: Lille Metropole)O cadáver de Henrique IV, realçou o historiador, estava “em muito bom estado de conservação porque tinha sido embalsamado". Acrescentou ainda que, "na época, as pessoas nem queriam acreditar quando o caixão foi aberto, pois era crença que só os cadáveres de santos estavam isentos de putrefacção”.fonte:http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46482&op=all






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