Rituais e divindades africanas ainda são vítimas de preconceito e intolerância. A exposição "Maracatus e Orixás" visa minimizar esse desconhecimento
Apesar do nome, João Pedro do Juazeiro nasceu em Ipaumirim, mas foi para Juazeiro do Norte com um ano de idade. O artista, que também é autor de diversos cordéis publicados, durante a abertura da exposição "Maracatus e Orixás" ministrará uma oficina de xilogravura. Na ocasião, haverá apresentação do Maracatu Vozes da África.
"Vim para cá em 1999, receber um prêmio do Instituto da Gravura e do Desenho, fiz um workshop na UFC e foi também minha primeira exposição no Iphan, coordenada pelo professor Gilmar de Carvalho, porque ele sempre me acompanha. Foi ele quem me descobriu como gravador, me apoiou, e continua apoiando até hoje. Não só eu, mas a xilogravura de Juazeiro deve seu desenvolvimento ao doutor Gilmar".
Para os menos adeptos da linguagem das religiões afros, orixás são divindades intermediárias entre Olorum (Deus Supremo) e o mundo terrestre. Acredita-se que, na África, havia culto a mais de 600 orixás, mas, com a vinda dos negros para o Brasil, apesar da diversidade de relatos, acredita-se que apenas cerca de 50 tenham sido trazidos. No Candomblé, com o tempo, os orixás foram transformados em 16 divindades (com vários nomes e qualidades), e desses, apenas oito passaram à Umbanda.
Excelente matéria publicada no Jornal diário do Nordeste dia 31 de agosto de 2011
Link com Matéria completa:http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1034490
Apesar do nome, João Pedro do Juazeiro nasceu em Ipaumirim, mas foi para Juazeiro do Norte com um ano de idade. O artista, que também é autor de diversos cordéis publicados, durante a abertura da exposição "Maracatus e Orixás" ministrará uma oficina de xilogravura. Na ocasião, haverá apresentação do Maracatu Vozes da África.
"Vim para cá em 1999, receber um prêmio do Instituto da Gravura e do Desenho, fiz um workshop na UFC e foi também minha primeira exposição no Iphan, coordenada pelo professor Gilmar de Carvalho, porque ele sempre me acompanha. Foi ele quem me descobriu como gravador, me apoiou, e continua apoiando até hoje. Não só eu, mas a xilogravura de Juazeiro deve seu desenvolvimento ao doutor Gilmar".
Para os menos adeptos da linguagem das religiões afros, orixás são divindades intermediárias entre Olorum (Deus Supremo) e o mundo terrestre. Acredita-se que, na África, havia culto a mais de 600 orixás, mas, com a vinda dos negros para o Brasil, apesar da diversidade de relatos, acredita-se que apenas cerca de 50 tenham sido trazidos. No Candomblé, com o tempo, os orixás foram transformados em 16 divindades (com vários nomes e qualidades), e desses, apenas oito passaram à Umbanda.
Excelente matéria publicada no Jornal diário do Nordeste dia 31 de agosto de 2011
Link com Matéria completa:http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1034490
Sesc
MARACATUS E ORIXÁS
PERIODO: 31 de agosto a 04 de novembro
HORÁRIO VISITAÇÃO: 10 ás 18 h
LOCAL: Galeria de Arte - Sesc - Fortaleza
Rua: Clarindo de Queiroz, 1740 - Centro - em frente ao Mercado São Sebastião.
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