Quilombos eram locais bem escondidos, de difícil acesso, onde os escravos fugidos se reuniam, construíam suas casas, plantavam suas roças e viviam em sociedade, livres da escravidão... pelo menos enquanto não fossem atacados pelos capitães-do-mato.
Minas Gerais, só no período entre 1695 a 1790, teve mais de uma centena quilombos, ou povoações de gente pobre que, rebeldes ao governo, foram assim qualificadas pelas autoridades coloniais, o que amplia, DE FATO, o próprio conceito jurídico-objetivo do que tenha realmente sido um QUILOMBO, nesse período e nessa região colonial.
O advogado e pesquisador da História mineira, Tarcísio José Martins, em seu livro "Quilombo do Campo Grande – A História de Minas Roubada do Povo", 318 páginas, trouxe à lume fatos, documentos e abordagens inéditas não só sobre nossos quilombos, mas também sobre a própria História das Minas Gerais colonial.
Em segunda edição de 1031 páginas (publicada em agosto/2008 pela Santa Clara Editora, de Contagem-MG), agora com o subtítulo "A História de Minas que se Devolve ao Povo", o autor confirmou praticamente tudo o que dissera na primeira, provando documentalmente em mais 2.700 notas de rodapé, autorizando-nos a atualizar também esta matéria de seu site pessoal e do mgquilombo.
Segundo as notícias que dá esse pesquisador, o Quilombo do Campo Grande, tão importante quanto o de Palmares, NÃO era um quilombo comum, como sempre imaginaram os historiadores que até hoje trataram do assunto. E destaca alguns pontos interessantíssimos, nunca levantados por outro historiador.
Destaca, por exemplo, que o Campo Grande era MAIOR que Palmares, pois, enquanto aquele Estado-Quilombo nordestino só tinha 9 núcleos ou vilas, o Campo Grande chegou a ter cerca de 27 vilas ou núcleos, sendo que, em 1759/1760, ainda tinha mais de 20 povoações esparramadas pelo Alto São Francisco, Alto Paranaíba, Triângulo, Centro-Oeste e Sudoeste de Minas.
1 - Quilombo do Gondum; 2 - Quilombo dos Trombucas; 2.1 - Quilombo do Calunga; 2.2 - Quilombo do Cascalho I; 3 - Quilombo do Quebra-pé; 4 - Quilombo da Boa Vista I; 5 - Paiol do Cascalho; 6 - Quilombo do Cascalho II; 7 - Palanque da Povoação do Ambrósio; 7.1 - Primeira Povoação do Ambrósio; 8 - Quilombo da Marcela; 9 - Quilombo da Pernaíba ou Paranaíba; 10 - Quilombo da Indaá ou Indaiá; 11 - Quilombo do Ajudá; 12 - Quilombo do Mammoí ou Bambuí; 13 - Quilombo de São Gonçalo I; 14 - Quilombo do Ambrósio; 15 - Quilombo do Fala ou Aguapé; 16 - Quilombo das Pedras; 17 - Quilombo das Goiabeiras ou Quilombo do Desemboque; 18 - Quilombo da Boa Vista II; 19 - Quilombo Nova Angola; 20 - Quilombo do Cala Boca; 21 - Quilombo do Zondum ou Zundum; 22 - Quilombo do Pinhão; 23 - Quilombo do Caetê; 24 - Quilombo do Chapéu; 25 - Quilombo do Careca; 26 - Quilombo do Marimbondo; 27 - Quilombo do Muzambo.
Outro ponto que destaca esse pesquisador é o de que os povoados do Campo Grande eram habitados, principalmente no seu início, por pretos (*) forros e por brancos pobres que fugiam do sistema tributário da Capitação, e NÃO apenas por escravos fugidos. Em Minas, nada é igual... tudo é diferente.
Fonte Resumo do Livro:http://tjmar.sites.uol.com.br/resumo.htm
Minas Gerais, só no período entre 1695 a 1790, teve mais de uma centena quilombos, ou povoações de gente pobre que, rebeldes ao governo, foram assim qualificadas pelas autoridades coloniais, o que amplia, DE FATO, o próprio conceito jurídico-objetivo do que tenha realmente sido um QUILOMBO, nesse período e nessa região colonial.
O advogado e pesquisador da História mineira, Tarcísio José Martins, em seu livro "Quilombo do Campo Grande – A História de Minas Roubada do Povo", 318 páginas, trouxe à lume fatos, documentos e abordagens inéditas não só sobre nossos quilombos, mas também sobre a própria História das Minas Gerais colonial.
Em segunda edição de 1031 páginas (publicada em agosto/2008 pela Santa Clara Editora, de Contagem-MG), agora com o subtítulo "A História de Minas que se Devolve ao Povo", o autor confirmou praticamente tudo o que dissera na primeira, provando documentalmente em mais 2.700 notas de rodapé, autorizando-nos a atualizar também esta matéria de seu site pessoal e do mgquilombo.
Segundo as notícias que dá esse pesquisador, o Quilombo do Campo Grande, tão importante quanto o de Palmares, NÃO era um quilombo comum, como sempre imaginaram os historiadores que até hoje trataram do assunto. E destaca alguns pontos interessantíssimos, nunca levantados por outro historiador.
Destaca, por exemplo, que o Campo Grande era MAIOR que Palmares, pois, enquanto aquele Estado-Quilombo nordestino só tinha 9 núcleos ou vilas, o Campo Grande chegou a ter cerca de 27 vilas ou núcleos, sendo que, em 1759/1760, ainda tinha mais de 20 povoações esparramadas pelo Alto São Francisco, Alto Paranaíba, Triângulo, Centro-Oeste e Sudoeste de Minas.
1 - Quilombo do Gondum; 2 - Quilombo dos Trombucas; 2.1 - Quilombo do Calunga; 2.2 - Quilombo do Cascalho I; 3 - Quilombo do Quebra-pé; 4 - Quilombo da Boa Vista I; 5 - Paiol do Cascalho; 6 - Quilombo do Cascalho II; 7 - Palanque da Povoação do Ambrósio; 7.1 - Primeira Povoação do Ambrósio; 8 - Quilombo da Marcela; 9 - Quilombo da Pernaíba ou Paranaíba; 10 - Quilombo da Indaá ou Indaiá; 11 - Quilombo do Ajudá; 12 - Quilombo do Mammoí ou Bambuí; 13 - Quilombo de São Gonçalo I; 14 - Quilombo do Ambrósio; 15 - Quilombo do Fala ou Aguapé; 16 - Quilombo das Pedras; 17 - Quilombo das Goiabeiras ou Quilombo do Desemboque; 18 - Quilombo da Boa Vista II; 19 - Quilombo Nova Angola; 20 - Quilombo do Cala Boca; 21 - Quilombo do Zondum ou Zundum; 22 - Quilombo do Pinhão; 23 - Quilombo do Caetê; 24 - Quilombo do Chapéu; 25 - Quilombo do Careca; 26 - Quilombo do Marimbondo; 27 - Quilombo do Muzambo.
Outro ponto que destaca esse pesquisador é o de que os povoados do Campo Grande eram habitados, principalmente no seu início, por pretos (*) forros e por brancos pobres que fugiam do sistema tributário da Capitação, e NÃO apenas por escravos fugidos. Em Minas, nada é igual... tudo é diferente.
Fonte Resumo do Livro:http://tjmar.sites.uol.com.br/resumo.htm
Link livro PDF:
http://www.mgquilombo.com.br/download/quilombodocampogrande.pdf
Prezados Senhores
ResponderExcluirEm primeiro lugar, grato por divulgarem meu livro.
Porém, ele NÃO está liberado para divulgação em link distinto do link em que se encontra no site mgquilombo:
http://www.mgquilombo.com.br/download/quilombodocampogrande.pdf
Assim, pedimos que regularizem o seu correto endereçamento.
Um abraço do autor
Tarcísio José Martins
Valeu, manos.
ResponderExcluirMais um vez, muito obrigado pela divulgação.
Um abraço do
Tarcísio José Martins