Desde criança, o publicitário RENATO MUNDT tem paixão por música instrumental. Aos nove anos, escutou pela primeira vez Jean Michel Jarre - músico instrumentista que aliava em seus shows sons, imagens e efeitos pirotécnicos. A admiração pelo artista deu-lhe inspiração para escrever o livro O Homem Que Faz a Luz Dançar.
Foi curador da exposição itinerante Luzes e Cores de um Maestro: 60 Anos de Jean Michel Jarre, com painéis fotográficos do belga Jacques de Selliers, que passou por várias galerias de São Paulo em 2008.
Quem não conhece o artista, o que pode esperar do livro?
Pode esperar a mesma proposta da exposição, que é mobilizar o empresariado brasileiro a trazer o Jean Michel para o Brasil. O livro mostra os bastidores de quase todos os shows que fez pelo mundo todo. Eu digo que não é uma biografia, mas sim uma “concertografia”. Fã, ou não, de Jean Michel, terá uma leitura agradável.
E o trabalho de pesquisa para escrevê-lo?
Até 1997, havia pouca informação. Sem internet, como pesquisar? O ‘boom’ da internet possibilitou o comércio eletrônico e também as informações em todos os lugares. Em 1998 ingressei no mestrado, para fazer uma dissertação sobre a criatividade nos concertos do Jean Michel e esse trabalho deu origem ao livro, que teve de ser transformado de uma linguagem acadêmica para a que o público gosta de ler.
Como surgiu a idéia da exposição?
Ao acaso. Andando no Metrô de São Paulo, vi um espaço para exposições gratuitas. Quando fiz o livro, tive contato com o fotógrafo belga Jacques de Selliers, que me cedeu a curadoria de algumas fotos que utilizei no livro. Após, sugeri a ele fazer a exposição, com todas as garantias de que as fotos seriam usadas, única e exclusivamente, para a exposição. Hoje temos amizade e confiança recíprocas. É como se eu fosse representante dele no Brasil.
Procede que ele é o “Roberto Carlos” da música, na França?
Seria o equivalente, porque lá ele vendeu 80 milhões de discos. Aqui, acho que o Roberto Carlos vendeu 60 milhões. Comparativamente falando, sim. É um músico muito respeitado e representa bem a França aonde ele vai.
Quando ele se tornou conhecido no Brasil?
Quando a Globo comprou e transmitiu os direitos de um concerto que ele fez em Houston, em 1986. Ele virou um fenômeno. Vendeu 200 mil cópias do disco Rendez-Vous, mesmo sem nunca ter se apresentado no Brasil. A Globo e a extinta Rede Manchete mostraram especiais, e a TV Bandeirantes exibiu entrevistas. Ele teve seu auge nos anos 80.
Você acha que ele foi esquecido?
A mídia brasileira o deixou de lado. É um erro, por exemplo, a Rede Globo lançar um artista e querer exclusividade. Depois, chutar e impedir que os outros o reaproveitem.
Seja sincero: você gosta de tudo o que ele fez?
Não, aí é que está. Sou bem seletivo nisso, tem coisas que ele chutou o balde, literalmente! Fez porcarias para atender as gravadoras ou a quem quer que fosse. O último trabalho que está nas lojas, eu não considero legal.
Como a luz complementa o trabalho Jean Michel?
Ele faz a luz dançar. A luz vai seguindo os tons da música. Ele é o precursor do Winamp (programa de computador que reproduz som e imagens, com gráficos que seguem a batida da música), um visionário que aliou música e tecnologia futurista. O que ele fez há 30 anos, hoje é referência.
entrevista olhos nos olhos com Renato Mundt por CLARA MONFORTE jornal da orla.
http://www.jornaldaorla.com.br/blog_integra.asp?cd_autor=20&cd_blog=475
Quem não conhece o artista, o que pode esperar do livro?
Pode esperar a mesma proposta da exposição, que é mobilizar o empresariado brasileiro a trazer o Jean Michel para o Brasil. O livro mostra os bastidores de quase todos os shows que fez pelo mundo todo. Eu digo que não é uma biografia, mas sim uma “concertografia”. Fã, ou não, de Jean Michel, terá uma leitura agradável.
E o trabalho de pesquisa para escrevê-lo?
Até 1997, havia pouca informação. Sem internet, como pesquisar? O ‘boom’ da internet possibilitou o comércio eletrônico e também as informações em todos os lugares. Em 1998 ingressei no mestrado, para fazer uma dissertação sobre a criatividade nos concertos do Jean Michel e esse trabalho deu origem ao livro, que teve de ser transformado de uma linguagem acadêmica para a que o público gosta de ler.
Como surgiu a idéia da exposição?
Ao acaso. Andando no Metrô de São Paulo, vi um espaço para exposições gratuitas. Quando fiz o livro, tive contato com o fotógrafo belga Jacques de Selliers, que me cedeu a curadoria de algumas fotos que utilizei no livro. Após, sugeri a ele fazer a exposição, com todas as garantias de que as fotos seriam usadas, única e exclusivamente, para a exposição. Hoje temos amizade e confiança recíprocas. É como se eu fosse representante dele no Brasil.
Procede que ele é o “Roberto Carlos” da música, na França?
Seria o equivalente, porque lá ele vendeu 80 milhões de discos. Aqui, acho que o Roberto Carlos vendeu 60 milhões. Comparativamente falando, sim. É um músico muito respeitado e representa bem a França aonde ele vai.
Quando ele se tornou conhecido no Brasil?
Quando a Globo comprou e transmitiu os direitos de um concerto que ele fez em Houston, em 1986. Ele virou um fenômeno. Vendeu 200 mil cópias do disco Rendez-Vous, mesmo sem nunca ter se apresentado no Brasil. A Globo e a extinta Rede Manchete mostraram especiais, e a TV Bandeirantes exibiu entrevistas. Ele teve seu auge nos anos 80.
Você acha que ele foi esquecido?
A mídia brasileira o deixou de lado. É um erro, por exemplo, a Rede Globo lançar um artista e querer exclusividade. Depois, chutar e impedir que os outros o reaproveitem.
Seja sincero: você gosta de tudo o que ele fez?
Não, aí é que está. Sou bem seletivo nisso, tem coisas que ele chutou o balde, literalmente! Fez porcarias para atender as gravadoras ou a quem quer que fosse. O último trabalho que está nas lojas, eu não considero legal.
Como a luz complementa o trabalho Jean Michel?
Ele faz a luz dançar. A luz vai seguindo os tons da música. Ele é o precursor do Winamp (programa de computador que reproduz som e imagens, com gráficos que seguem a batida da música), um visionário que aliou música e tecnologia futurista. O que ele fez há 30 anos, hoje é referência.
entrevista olhos nos olhos com Renato Mundt por CLARA MONFORTE jornal da orla.
http://www.jornaldaorla.com.br/blog_integra.asp?cd_autor=20&cd_blog=475
Clara Monforte
Nascida em Santos e formada pela Faculdade de Direito de Santos (atual UniSantos), CLARA ELIZABETH TAVARES MONFORTE é advogada, colunista social do Jornal da Orla e apresenta mensagens incentivadoras, de alto-astral, fé, amor e gratidão, na rádio Saudade FM.
http://claramonforte.blogspot.com/
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