A Austrália lançou um programa de investimentos sem precedentes na exploração de recursos energéticos para responder à procura crescente dos países asiáticos, com um projeto de pipeline de 435 mil milhões de dólares.
A maior barreira de coral do mundo não foi ainda suficientemente afetada para ser declarada em perigo, mas a Unesco estima que o projeto de gás natural liquefeito, o turismo e a exploração mineira possa constituir uma ameaça real.
Tendo em conta outros problemas como a qualidade da água do mar e as mudanças climáticas, a Unesco alertou para a necessidade de um desenvolvimento mais sustentável que não coloque «em perigo» a classificação dada à barreira de coral de património da humanidade.
O ministro australiano do ambiente, Tony Burke, reconheceu que a barreira de coral está exposta «aos riscos da mudança climática e do impacto do desenvolvimento costeiro» e que o governo de Camberra está consciente da situação.
Apesar da complexidade das questões em causa, Burke anunciou que o seu Governo está pronto a adotar disposições para a defesa da costa e do meio marinho.
Por seu lado, Campbell Newman, responsável governamental do Estado de Queensland, onde se localiza a barreira, lembrou que a região vive da exploração do carvão e que não está em causa colocar em causa o futuro económico da zona, mas apenas proteger o ambiente.
Uma missão da Unesco esteve em março no local para se inteirar do impacto do projeto de gás natural na ilha de Curtis e concluiu que consequências sérias podem resultar do desenvolvimento económico e mineiro da região.
Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/australia-queensland-coral-grande-barreira-unesco-tvi24/1352677-4073.html
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